O Sindicato dos Médicos da Zona Sul alertou hoje para a “rotura iminente” de alguns serviços de urgência na área metropolitana de Lisboa, dizendo que no Hospital de São José há, por vezes, apenas um médico para dezenas de doentes.
Os trabalhadores do Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH) cumprem hoje o primeiro de dois dias de greve, para exigir aumentos salariais, redução de horário de trabalho e pagamento de subsídio de risco, entre outras reivindicações.
Os hospitais privados dizem ter sentido uma quebra para metade nos episódios de urgência por causa da pandemia de covid-19, mas que no final de julho houve uma "recuperação muito significativa" nas consultas de especialidade.
A ministra da Saúde, Marta Temido, negou hoje que a capacidade de internamento para doentes com covid-19 em Lisboa e Vale do Tejo (LVT) esteja em rutura.
A Associação de Medicina Geral e Familiar considera que o “esforço incrível” feito pelos médicos de família e de saúde pública, que controlaram mais de 90% dos casos covid-19 em casa, evitou que os hospitais atingissem o limite.
O presidente da Associação Portuguesa dos Administradores Hospitalares (APAH) defendeu que é preciso transmitir aos doentes uma mensagem de confiança e dizer-lhes que se os hospitais estão a chamá-los é porque existem condições de segurança para os acolher.
A greve de hoje dos trabalhadores das cantinas, lavandarias, limpeza e manutenção dos hospitais regista “praticamente 100% de adesão” na área da alimentação e “superior a 70%” nos restantes setores, disse à Lusa fonte sindical.
O CDS instou hoje o Governo a prever no Orçamento Suplementar contratualizações com os setores privado e social para diminuir as listas de espera na saúde, considerando que as necessidades não atendidas dos portugueses “são a nova epidemia”.
A Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM) condenou hoje a decisão do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) de impedir médicos de trabalharem noutras unidades de saúde.
Uma equipa de investigadores anunciou hoje que está a desenvolver uma escala de risco de covid-19 para utilização em hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS), a começar pelo hospital de Ovar, concelho no distrito de Aveiro.
Especialistas de medicina interna defenderam hoje que as unidades de hospitalização domiciliária devem reforçar a sua capacidade de internar mais doentes para libertar camas nos hospitais para infetados com Covid-19.
As autoridades cabo-verdianas realizaram uma média de quase 650 evacuações médicas anuais para tratamento em hospitais Portugal desde 2016, mais do dobro do acordado, segundo números oficiais do Ministério da Saúde de Cabo Verde.
Entre 80% a 90% dos trabalhadores dos hospitais EPE (Entidades Públicas Empresariais) aderiram hoje á greve nacional, que afetou consultas e cirurgias programadas, segundo um dos sindicatos que convocou a paralisação.
Os hospitais passam a ter no próximo ano o dobro do tempo para contraírem novas dívidas sem terem uma previsão de receita, segundo a versão preliminar da proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano (OE2020).
Os hospitais públicos ainda não garantem assistência espiritual e religiosa a membros de todas as crenças, apesar de ser um direito contemplado na lei há 10 anos, afirmou hoje o presidente da Coordenação Nacional das Capelanias Hospitalares.
Trabalhadores das cantinas e bares dos hospitais manifestaram-se hoje contra a falta de condições de trabalho, alertando que estão a pôr em causa a segurança alimentar.
Mais de meio milhão de utentes optaram por consultas em hospitais fora da sua área de residência entre junho de 2016 e dezembro de 2018, sendo a maior procura na região de Lisboa e Vale do Tejo.
Os hospitais, institutos e unidades locais de saúde EPE do Serviço Nacional de Saúde (SNS) vão ver reforçada já a partir deste ano a sua autonomia de gestão, podendo contratar e substituir pessoal, anunciou hoje o Ministério da Saúde.
Quatro em cada cinco hospitais, dos 122 avaliados pela Entidade Reguladora da Saúde (ERS), conseguiram a classificação de Excelência Clínica, cumprindo todos os critérios para a prestação de cuidados de saúde de qualidade, segundo os dados hoje divulgados.
O CDS-PP desafiou hoje o Governo a “sair do estado de negação” na área da saúde e encontrar uma “solução rápida” para os problemas de pessoal nas urgências de obstetrícia nos maiores hospitais de Lisboa.
A Ordem dos Médicos considerou hoje como “um remendo” o eventual fecho rotativo das urgências de obstetrícia de quatro dos maiores hospitais de Lisboa, lembrando que são unidades “de fim de linha” que se encontram “há meses sobrelotadas”.
O presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) garantiu hoje que as grávidas não vão andar de ambulância entre hospitais na região de Lisboa, durante o verão, período normalmente mais crítico de funcionamento hospitalar.
O presidente da Câmara Municipal de Viseu, Almeida Henriques, anunciou hoje, em Lisboa, que o Centro Hospitalar Tondela-Viseu (CHTV) vai receber um reforço de médicos de Coimbra e Vila Real, para que os doentes oncológicos não sejam deslocados.
Mais de 90 milhões de euros vão ser investidos nos próximos três anos em infraestruturas e equipamentos de 10 hospitais do Serviço Nacional de Saúde, anunciou hoje o Governo.