O ministro das Finanças criticou hoje os "leilões de promessas eleitorais", classificando-os como sendo "políticas do passado", num discurso em que citou o poeta socialista Manuel Alegre e motivou protestos nas bancadas do PSD e CDS-PP.
O primeiro-ministro, António Costa, despediu-se hoje de todos os líderes parlamentares, do CDS ao Bloco de Esquerda, no final do último debate da legislatura sobre o estado da nação, no parlamento.
O líder do PCP desejou hoje mais força de votos à coligação que une comunistas e ecologistas para ser aplicada a verdadeira política alternativa que faltou na legislatura, embora admitindo a recuperação da esperança no futuro.
O ministro do Trabalho defendeu hoje que “este não foi um Governo de opções fáceis”, apontando como exemplo o reforço de 1,3 mil milhões de euros do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social até final do ano.
O líder parlamentar do PS classificou hoje como "extraordinário" o caminho percorrido na presente legislatura, defendeu que o Governo recusou os "facilitismos irrazoáveis" e caracterizou como "prodigalidades desconexas" as promessas eleitorais do PSD e CDS-PP.
O deputado único do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) defendeu hoje que a viabilidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS) depende da "promoção da saúde" e da "prevenção da doença", o que considerou possível apesar de "dar trabalho".
A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, defendeu hoje a redução da taxa de IRC em Portugal para 12,5% no prazo de seis anos, no debate sobre o estado da nação, na Assembleia da República, em Lisboa.
A coordenadora do BE, Catarina Martins, defendeu hoje que aquilo que foi feito nesta legislatura é "o melhor guia para o muito que falta fazer", avisando que não se pode "voltar à política das maiorias absolutas".
O líder parlamentar do PSD, Fernando Negrão, acusou hoje o primeiro-ministro de falar de um “país virtual”, “para a fotografia”, “pintado de cor-de-rosa”, em que o Governo “fez tudo bem”, mas que é desmentido diariamente pela realidade.
O secretário-geral do PCP exigiu hoje ao primeiro-ministro avançar nas políticas de mais direitos, rendimentos e investimento nos serviços públicos, enquanto António Costa alertou que "quem se mete em atalhos, mete-se em trabalhos".
O CDS-PP acusou hoje o primeiro-ministro de ser "excelente a anunciar" mas "péssimo a fazer", nomeadamente quanto à construção de novos hospitais, mas António Costa salientou que o Governo está "a cumprir" o que estabeleceu.
O PSD acusou hoje o Governo de ter “resultados medíocres” e de deixar “Portugal à espera”, com o primeiro-ministro a aconselhar os sociais-democratas a esperarem sentados pelo regresso do diabo.
O Presidente da República considerou hoje, questionado sobre o estado da nação, que "o veredito verdadeiramente importante" é o voto dos portugueses nas legislativas de outubro em que, referiu, o seu voto é um em milhões.
António Costa, à frente do Governo minoritário do PS desde 2015, abre esta quarta-feira o debate do estado da nação, último da legislatura, que terá quase quatro horas para discutir a situação do país.
O debate parlamentar sobre o estado da nação confirmou não só os problemas na "Geringonça", apesar de o primeiro-ministro a continuar a ter "no coração", mas também a fratura entre esquerda e direita, o ‘cimento’ da sua criação.
O líder parlamentar socialista destacou esta sexta-feira a capacidade de PS, BE, PCP e PEV de privilegiarem as convergências em vez das divergências, renovando a opção presente e futura de colaboração com os parceiros à esquerda.
O deputado do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) André Silva criticou hoje o “estado de negação” dos políticos que continuam a tomar decisões à custa do ambiente ou a não avançar com a renegociação da dívida pública.
A deputada do PEV Heloísa Apolónia continuou hoje a usar as metáforas automobilísticas e criticou o Governo e o PS por fazerem “marcha-atrás” quanto à revisão das leis laborais e atacou a “forte demagogia” da direita.
O líder parlamentar do PS defendeu hoje a manutenção de uma via "reformista" na ação governativa, com a recusa da "austeridade da direita", mas advertindo que o caminho das "tarefas impossíveis" comprometeria a credibilidade da esquerda.
O líder comunista desafiou hoje o Governo a "fazer escolhas" que não pelo défice e a dívida, num país em que se diz "que não há dinheiro para tudo, mas sobra sempre muito para uns poucos".
A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, defendeu hoje que os centristas constituem a alternativa "não socialista", fora do "bloco central de interesses", esse "eterno tratado de Tordesilhas da política portuguesa".
A coordenadora do BE insurgiu-se hoje contra o anunciado aumento de despesas em equipamento militar, considerando que “é lixo” de que o país não precisa, e elencou medidas que quer ver no próximo Orçamento do Estado.
O PSD afirmou hoje que a atual solução de Governo “está esgotada” e classificou a maioria que apoia o executivo como “demagógica e ilusionista”, recusando que a ‘geringonça’ esteja no coração dos portugueses, como tem afirmado António Costa.
O primeiro-ministro afirmou hoje que a 'Geringonça' está "sem duplicidade" no "coração e na cabeça" do Governo, salientando depois que esta solução política começou a ser construída com PCP e PEV, juntando-se depois o Bloco de Esquerda.