O ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, disse hoje à Lusa que houve novas "manifestações de interesse" para a aquisição do capital da Efacec que pertence ao Estado, além das propostas anteriormente conhecidas.
O PCP propôs hoje que a Efacec, nacionalizada há uma semana, não volte aos privados como planeia o Governo e que sejam garantidos todos os postos de trabalho e os seus direitos.
O ministro da Economia defendeu hoje que o Estado está a “salvar uma empresa” e não “os financiadores e os acionistas” da Efacec e que o valor da indemnização não será suficiente para saldar a dívida de Isabel dos Santos.
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, reiterou hoje a defesa pela “nacionalização definitiva” da Efacec, empresa portuguesa que opera nos setores da energia, engenharia e mobilidade, argumentando que uma posterior reprivatização não responde aos interesses nacionais.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou na sexta-feira que a nacionalização da Efacec não é para ser duradoura, defendendo que "quanto mais curta melhor".
O Sindicato das Indústrias Transformadoras defendeu hoje que o Governo deve nacionalizar definitivamente a Efacec, integrando-a no setor empresarial do Estado, e acabar com o 'lay-off' dos trabalhadores, que dura há três meses.
O embaixador português em Angola, destacou hoje, em Luanda, a importância da nacionalização da Efacec e prometeu acompanhar o caso com as autoridades angolanas, que têm processos contra a empresária Isabel dos Santos, que foi forçada a sair.
O Presidente angolano, João Lourenço, considerou hoje que, “de alguma forma”, a nacionalização da Efacec está relacionada com a cooperação judiciária entre Angola e Portugal no âmbito dos processos que envolvem a empresária Isabel dos Santos.
O Conselho de Administração da Efacec considera que a nacionalização de 71,73% da empresa é “um claro reconhecimento” do “valor económico e estratégico” do grupo, permitindo “viabilizar a sua continuidade” e manter o seu “valor financeiro e operacional”.
O Bloco de Esquerda considerou hoje que a decisão do Governo em relação à Efacec peca por apenas prever uma nacionalização temporária e alega que, tratando-se de uma empresa estratégica, exige-se o seu controlo público.
A história do grupo Efacec, que atua nas áreas da energia, indústria e mobilidade, teve hoje um novo capítulo, com a maioria do capital da empresa nacionalizado, após meses de indefinição por causa da principal acionista, Isabel dos Santos.
O PAN classificou hoje a nacionalização da Efacec, aprovada pelo Governo, como “um passo positivo”, e disse esperar que não seja para “vender depois ao desbarato” uma empresa que classificou como um “ativo estratégico”.
O PCP está contra a nacionalização e reprivatização posterior da Efacec, decidida pelo Governo, e quer que o parlamento corrija o diploma do executivo para se manter em definitivo a empresa sob “controlo público”.
O Governo anunciou ter chegado a um acordo de princípio com os acionistas privados da TAP para viabilizar a intervenção na companhia aérea, foi hoje anunciado no final do Conselho de Ministros. O executivo informou ainda que avançou com a nacionalização temporária de 71,73% do capital social da Efac
A Efacec anunciou hoje ter recebido "cerca de uma dezena" de propostas não vinculativas de grupos industriais e fundos de investimento, nacionais e internacionais, para aquisição dos 67,2% de capital de Isabel dos Santos na empresa.
O secretário de Estado Adjunto e da Economia, João Neves, afirmou hoje que a Efacec "é uma empresa estratégica" para o país e o Governo adotará "todas as medidas necessárias" para a proteger.
O PCP anunciou hoje que vai apresentar no parlamento uma proposta de controlo público da Efacec, por forma a assegurar a continuidade da empresa, colocando ao serviço do desenvolvimento económico da região e do país.
O PCP questionou o Governo sobre a situação da Efacec, na sequência do caso Luanda Leaks e da saída de Isabel dos Santos do capital, defendendo a integração da empresa no setor Empresarial do Estado.
O Conselho de Administração da Efacec Power Solutions garantiu hoje que tem "uma gestão independente e reúne todas as condições para honrar os compromissos acordados" com todos os colaboradores e fornecedores, "não estando colocada a possibilidade" de incumprimento.
A Efacec esclareceu hoje que não tem as contas congeladas e que “está a operar a todos os níveis”, sublinhando que a sociedade e os seus acionistas “são entidades distintas”.
O ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital disse hoje estar convencido da existência de “boas condições” para que seja encontrada uma solução para a Efacec, na sequência da saída de Isabel dos Santos do capital.
O ministro da Economia afirmou hoje que está acompanhar a situação da Efacec, na sequência da saída de Isabel dos Santos do capital, apontando que a empresa é "muito importante" e "essencial" para o futuro da indústria portuguesa.
Os trabalhadores da Efacec exigiram hoje que o Governo tome "as medidas necessárias" para defender os 2.600 postos de trabalho do grupo, rejeitando que o atual "momento conturbado" seja "pretexto" para uma maior degradação dos seus direitos.
Os trabalhadores da Efacec reúnem-se hoje em plenário nas instalações de Matosinhos e da Maia para debater a situação da empresa após o anúncio da venda da participação de Isabel dos Santos e rejeitar a possibilidade de novos despedimentos.