Mais de 200 cidadãos estrangeiros ou com dupla nacionalidade deixaram hoje a Faixa de Gaza, através da fronteira de Rafah, junto ao Egito, assim como nove feridos palestinianos acompanhados por nove familiares, adiantaram fontes humanitárias.
O Presidente de Israel, Isaac Herzog, disse hoje que as negociações com o grupo islamita Hamas para a libertação dos reféns raptados na Faixa de Gaza não são sérias.
O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, instou hoje os países ocidentais a pressionar mais o Governo de Israel para parar com a guerra em Gaza e promover um cessar-fogo.
A passagem de Rafah, que liga Gaza ao Egito, voltou hoje a reabrir, permitindo novamente a saída de estrangeiros, incluindo os primeiros cidadãos russos e palestinianos com duplo passaporte da Faixa de Gaza, após um encerramento de dois dias.
As autoridades israelitas abriram hoje um novo corredor de evacuação de sete horas para facilitar a transferência da população entre as 09:00 e as 16:00 (hora local) para o sul da Faixa de Gaza.
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) denunciou hoje "um número significativo de mortos e feridos" no bombardeamento, no sábado, da sua sede na cidade de Gaza, agora ocupada por centenas de palestinianos deslocados.
Mais de 850 camiões com ajuda humanitária entraram na Faixa de Gaza desde 21 de outubro, data em que a passagem de Rafah, na fronteira com o Egito, foi aberta para permitir a primeira entrega de ajuda, avançaram as autoridades.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou hoje que perdeu a comunicação com o Hospital Al-Shifa e diz que há relatos de algumas pessoas que fugiram do hospital foram baleadas, feridas e até mortas.
Tensão e distúrbios rodearam hoje uma manifestação pró-palestiniana hoje pelas ruas de Londres para apelar a um cessar-fogo na Faixa de Gaza que mobilizou centenas de milhar de pessoas.
O Presidente iraniano, Ebrahim Raissi, apelou hoje, em Riade, aos países muçulmanos para que qualifiquem o exército israelita como uma "organização terrorista" devido à sua operação armada na Faixa de Gaza.
O alto representante da União Europeia para a Política Externa, Josep Borrell, alertou hoje que "uma estratégia que ignora os custos humanos não vai funcionar e tornará a paz impossível" em Israel e na Palestina.
O Presidente do Irão exigiu hoje uma "decisão firme" dos países da Organização de Cooperação Islâmica (OCI) de apoio aos palestinianos e condenação das ações de Israel na Faixa de Gaza, alvo de ataques intensos há mais de um mês.
O exército israelita anunciou hoje um prolongamento de três horas de "pausa humanitária" para permitir a saída de civis palestinianos do norte da Faixa de Gaza para o sul através da estrada Salah al Din.
Os ataques israelitas ao hospital Al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza, intensificaram-se "dramaticamente" durante a noite, denunciou hoje a Organização Não-Governamental Médicos Sem Fronteiras (MSF).
O alto-comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, pediu hoje a Israel que tome medidas para "proteger os palestinianos" na Cisjordânia face ao aumento da violência na região devido ao conflito em Gaza.
O chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, deplorou hoje a morte de "demasiados palestinianos" na ofensiva israelita contra a Faixa de Gaza e avisou que é preciso fazer "muito mais" para proteger os civis.
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, garantiu hoje que rejeita a chegada de migrantes ao país para evitar a criação de "mini Gazas", como considera que acontece nos países da Europa ocidental.
O exército israelita informou hoje que matou vários comandantes do Hamas alegadamente envolvidos nos ataques levados a cabo em 07 de outubro pelo grupo armado islamita contra o território israelita.
O Presidente francês Emmanuel Macron apelou hoje à tomada de iniciativas no sentido de um "cessar-fogo" entre Israel e o Hamas, na intervenção de abertura da conferência humanitária sobre Gaza, em Paris.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse hoje que exclui qualquer cessar-fogo ou entrega de combustíveis à Faixa de Gaza enquanto não forem libertados os 241 reféns retidos pelo Hamas.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, reiterou hoje o apelo a um cessar-fogo humanitário imediato no conflito entre Israel e Hamas, numa mensagem em que assinalou um mês desde os injustificáveis "atos de terror" do grupo islamita.
O primeiro-ministro israelita afirmou hoje que, quando a guerra terminar, Israel assumirá "indefinidamente" a segurança na Faixa de Gaza, onde mais de 10.300 pessoas foram mortas nos contínuos ataques terrestres, marítimos e aéreos de Israel para destruir o Hamas.
Pelo menos 52 camiões com ajuda humanitária chegaram hoje à Faixa de Gaza através do posto fronteiriço de Rafah, que liga o enclave palestiniano ao Egito e é o único por onde entra ajuda desde o início da guerra.