Os chefes de Estado e de Governo da União Europeia celebram hoje uma cimeira por videoconferência para discutir a resposta à crise que se vive na Bielorrússia na sequência das eleições presidenciais de 09 de agosto, cujos resultados rejeitam.
O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, advertiu hoje numa conversa telefónica o homólogo francês, Emmanuel Macron, para o facto de ser "inadmissível" a interferência nos assuntos internos da Bielorrússia e, paralelamente, pressionar as autoridades de Minsk.
O Parlamento da Lituânia aprovou hoje por maioria esmagadora sanções económicas ao regime da vizinha Bielorrússia e apelou para que as eleições presidenciais bielorrussas de 09 de agosto não sejam reconhecidas internacionalmente.
A chanceler alemã, Angela Merkel, falou hoje por telefone com o Presidente russo, Vladimir Putin, sobre a situação na Bielorrússia após as eleições de 9 de agosto e a necessidade de iniciar um diálogo nacional no país.
A Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) propôs na segunda-feira uma mediação ao Governo da Bielorrússia, após a contestada reeleição do Presidente Alexander Lukashenko, para estabelecer "um diálogo aberto e construtivo".
No poder há 26 anos, Alexander Lukashenko vê-se hoje confrontado com o seu maior desafio até à data: protestos nunca vistos na Bielorrússia que têm unido milhares nas ruas, em nome da democracia e pela defesa de eleições livres.
Por força das circunstâncias, Svetlana Tikhanovskaya entrou na política da Bielorrússia e rapidamente se tornou no rosto da oposição que contesta agora nas ruas a repressão e o autoritarismo de Alexander Lukashenko, no poder há 26 anos.
Antes da Bielorrússia, palco de uma mobilização histórica contra Alexander Lukashenko, vários movimentos de revolta sacudiram outras ex-repúblicas soviéticas desde o início dos anos 2000.
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, convocou hoje uma reunião extraordinária de líderes para quarta-feira, por videoconferência, para discutir as tensões sociais e políticas na Bielorrússia, após as eleições presidenciais no país contestadas pela União Europeia (UE).
Centenas de manifestantes reuniram-se hoje junto a fábricas e à sede da televisão pública, na capital da Bielorrússia, Minsk, a pedido da oposição, que anunciou uma greve geral para protestar contra a polémica reeleição do Presidente, Alexander Lukashenko.
O Reino Unido "não aceita os resultados" das eleições presidenciais de 9 de agosto na Bielorrússia e quer "sancionar os responsáveis" pela repressão às manifestações contra o Presidente, disse hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico.
A candidata presidencial da oposição bielorrussa, Svetlana Tikhanovskaya, disse hoje que está pronta para liderar o país, a viver uma onda de protestos contra o presidente Alexander Lukashenko.
Dezenas de milhares de pessoas saíram às ruas este domingo em Minsk para exigir a saída do poder do presidente Alexandre Lukashenko, reeleito há uma semana — que já disse que "nem morto" entrega o país.
O presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, afirmou hoje, em Minsk, que "nem morto" permitirá a entrega do país, na primeira manifestação de apoio desde que tiveram início as ondas de protesto popular há uma semana.
O papa Francisco apelou hoje ao fim da violência e ao inicio do diálogo na Bielorrússia, que há uma semana é palco de protestos e repressão policial devido à reeleição do Presidente, Alexander Lukashenko.
A organização política bielorrussa Belaya Rus convocou uma manifestação em Minsk de apoio ao Presidente, Alexander Lukashenko, que na última semana enfrentou a maior onda de protestos populares nos seus 26 anos de poder.
Os chefes de diplomacia da União Europeia (UE) acordaram hoje impor sanções ao regime de Minsk na sequência das eleições presidenciais de domingo passado, visando os responsáveis pela alegada fraude nos resultados e pela repressão violenta das manifestações.
Na queda do comunismo russo, seguiu-se o método de liberalizar a economia e democratizar a política. Os chineses optaram por abrir a economia ao capitalismo e fechar a política no comunismo. Na Bielorússia (que agora se chama Belarus) foi decidido não fazer nem uma coisa nem outra.
A Bielorrússia manifestou hoje disposição para estabelecer um "diálogo construtivo" com o estrangeiro sobre as recentes eleições presidenciais e a contestação reprimida pelas autoridades, disse a diplomacia de Minsk.
A candidata da oposição às presidênciais na Bielorrússia, Svetlana Tikhanovskaia, apelou hoje à realização de "massivas manifestações pacíficas" em todo o país durante o fim de semana.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia realizam hoje uma reunião extraordinária, por videoconferência, na qual discutirão a estratégia comum de resposta à repressão violenta das manifestações na Bielorrússia após as eleições presidenciais de domingo.
As autoridades da Bielorrússia libertaram mais de mil pessoas que estavam detidas devido às manifestações contra a reeleição do Presidente do país, Alexander Lukashenko, anunciou hoje o presidente do Senado.
O chefe da diplomacia norte-americana, Mike Pompeo, apelou à cooperação entre Washington e Bruxelas para resolver a crise política na Bielorrússia, desde a reeleição, no domingo, do Presidente Alexander Lukashenko, contestado pela oposição que denuncia fraudes.
Centenas de pessoas voltaram hoje às ruas na Bielorrússia pelo quinto dia consecutivo para protestar contra as eleições de domingo, que alegam ter sido fraudulentas, enquanto o Governo anunciou ter detido mais 700 pessoas na quarta-feira.