A situação dos direitos humanos na Bielorrússia "continua a piorar" desde setembro, nomeadamente no que diz respeito ao direito a fazer manifestações, disse hoje a alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet.
O número de pessoas detidas hoje na Bielorrússia, em novos protestos que exigem a renúncia do Presidente do país, Alexander Lukashenko, aumentou para mais de 300 em todo o país.
O Presidente da Bielorrússia afirmou hoje que deixará de liderar o país depois da aprovação das reformas constitucionais, que propôs para acalmar os protestos contra o governo que se sucedem desde as presidenciais de agosto na ex-república soviética.
Cerca de 5.000 pessoas compareceram hoje, em Minsk, ao funeral de um ativista da oposição bielorrussa que morreu no hospital na semana passada, um dia após a sua detenção pela polícia.
As autoridades bielorrussas anunciaram hoje que mais de 700 pessoas foram detidas na sequência da manifestação da oposição no domingo, que visou pressionar o Presidente do país, Alexander Lukashenko, a deixar o poder.
O Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, manifestou-se hoje disposto a ceder uma parte considerável do seu poder ao Parlamento e a outras instituições sem alterar a Constituição, a fim de resolver a crise política que o país atravessa.
A União Europeia (UE) ameaçou hoje reforçar as sanções à Bielorrússia, na sequência da morte na quinta-feira de um jovem pintor, na sequência de agressões por polícias à paisana, em Minsk.
Mais de 800 pessoas foram hoje detidas na Bielorrússia, durante manifestações de protesto contra o presidente, Alexandr Lukashenko, revelou a organização de defesa dos direitos humanos Viasna.
Perto de 400 pessoas foram hoje detidas em Minsk durante uma manifestação da oposição, que protesta desde agosto contra a reeleição fraudulenta do Presidente Alexandr Lukashenko, anunciou a Organização Não Governamental Viasna.
A União Europeia (UE) anunciou hoje sanções contra 15 membros do regime bielorrusso, incluindo o líder, Aleksander Lukashenko, e o seu filho, Viktor Lukashenko, por "repressão violenta e intimidação de manifestantes pacíficos, membros da oposição e jornalistas".
A ONU acusou hoje as autoridades bielorrussas de fazerem detenções arbitrárias e torturarem manifestantes que estão em protesto desde o início de agosto contra a reeleição que consideram fraudulenta do Presidente Alexandre Lukashenko.
O prazo dado no passado dia 13 de outubro pela opositora bielorrussa Svetlana Tikhanovskaya ao Presidente Alexander Lukashenko para renunciar ao mandato presidencial, termina hoje.
Milhares de pessoas manifestaram-se hoje nas ruas da Bielorrússia contra o presidente do país, Alexander Lukashenko, apesar da ameaça policial de responder com disparos, o que resultou em mais de 100 pessoas detidas em Minsk, revelou a polícia.
A opositora bielorrussa Svetlana Tikhanovskaya deu hoje um prazo até 25 de outubro ao Presidente Alexander Lukashenko para renunciar ao mandato presidencial, caso contrário a oposição irá convocar uma manifestação de proporções inéditas e uma greve geral.
Mais de 700 pessoas foram detidas durante as manifestações que regressaram no domingo às ruas da Bielorrússia para contestar a reeleição do Presidente Alexander Lukashenko, naquela que terá sido a mais dura repressão policial em várias semanas de protestos.
Quase trinta anos depois da dissolução da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) e apesar da reafirmação da potência russa, esta gigantesca região continua marcada por instabilidade, guerras e revoltas.
A polícia bielorrussa dispersou hoje com jatos de água os vários milhares de manifestantes que regressaram este domingo às ruas de Minsk para protestar contra a reeleição do contestado Presidente Alexander Lukashenko, indicaram fontes governamentais, confirmando também detenções.
As autoridades da Bielorrússia rescindiram hoje o credenciamento de todos os jornalistas que trabalham para meios de comunicação estrangeiros, dizendo que devem fazer o pedido novamente, um processo que pode demorar mais de uma semana.
A Bielorrússia anunciou hoje que vai impor sanções retaliatórias à União Europeia, depois de Bruxelas ter decidido sancionar responsáveis bielorrussos acusados de reprimir a oposição e de falsificar o resultado das eleições presidenciais.
Os chefes de Governo e de Estado da União Europeia (UE) reúnem-se entre hoje e sexta-feira em Bruxelas para tentar chegar a acordo sobre a aplicação de sanções aos repressores na Bielorrússia, num processo bloqueado por Chipre.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse na quarta-feira ao seu homólogo francês, Emmanuel Macron, que tentativas de interferir nos assuntos de um país soberano são "inaceitáveis" no quadro das discussões sobre a Bielorrússia, indicou o Kremlin.
O Reino Unido anunciou hoje sanções contra o Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, o seu filho e membros do regime devido à repressão contra manifestantes naquele país.
A polícia bielorrussa deteve hoje cerca de 200 pessoas numa manifestação em Minsk que juntou dezenas de milhares de participantes que se opõem à presidência de Alexander Lukashencko, noticiou a AFP.
A União Europeia recusa reconhecer Alexandre Lukashenko como presidente da Bielorrússia, apesar da tomada de posse inesperada, apontando para os "resultados falsificados" da eleição de agosto e a "falta de qualquer legitimidade democrática", disse o chefe da diplomacia europeia.