Protestos ocorreram hoje em várias igrejas católicas na Polónia, no quarto dia de uma revolta contra uma proibição quase total da interrupção voluntária da gravidez (IVG) neste país da União Europeia.
Um partido brasileiro entrou hoje com uma ação no Ministério Público contra a militante Sara Winter, uma fiel apoiante do Presidente, Jair Bolsonaro, por ter divulgado dados de uma menina de 10 anos que abortou após ser violada.
Uma menina de 10 anos residente em São Mateus, cidade do estado do Espírito Santo, engravidou depois de ter sido violada pelo seu tio e quis abortar. O caso ganhou repercussão nacional e foi politizado, com ativistas anti e pró-aborto à porta do centro de saúde onde iniciou o procedimento. O Brasil
Os Estados Unidos anunciaram na sexta-feira uma diretiva que permite aos médicos recusarem fazer abortos e que autoriza a rejeição da prática de cirurgias de reatribuição de género.
Dez países rejeitaram hoje firmar compromissos e conclusões em assuntos como o aborto e o controlo da natalidade durante a Conferência Internacional de População e Desenvolvimento (CIPD25), que decorre no Quénia desde terça-feira.
A pintora portuguesa Paula Rego considera que as leis antiaborto são um "retrocesso perigoso" e "grotesco" que criminaliza as mulheres, colocando-as em risco, porque acabam por interromper a gravidez sem segurança.
O vice-Presidente norte-americano, Mike Pence, disse esperar que o Supremo Tribunal dos Estados Unidos se pronuncie favoravelmente sobre as leis aprovadas por vários Estados para proibir o aborto "seletivo".
O Supremo Tribunal dos Estados Unidos adotou hoje uma posição de meio-termo sobre o aborto, validando parcialmente a lei restritiva do Estado de Indiana e invalidando outras medidas.
O Presidente norte-americano declarou-se "profundamente pró-vida", mas admitiu ser favorável a exceções à proibição do aborto em caso de violação ou incesto, uma posição menos restritiva do que a legislação aprovada esta semana no Alabama.
Dezenas de mulheres protestaram hoje na passadeira vermelha do Festival de Cinema de Cannes pelo direito ao aborto, antes da estreia do documentário argentino "Que sea ley", de Juan Solanas, sobre aquela temática.
O Senado estadual do Alabama, nos EUA, aprovou esta terça-feira um projeto de lei que apenas permite o aborto no caso de estar em risco a vida da mãe. Se a lei for quebrada — mesmo em casos de violação ou incesto — as penas podem ir dos dez aos 99 anos de prisão.
O número de abortos por opção da mulher desceu 25% entre 2011 e 2017, segundo um relatório da Direção-geral da Saúde (DGS) hoje divulgado e que aponta para um decréscimo consistente nos últimos anos.
A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) detetou constrangimentos no acesso a interrupções voluntárias da gravidez em pelo menos três hospitais do Serviço Nacional de Saúde, segundo deliberações do regulador hoje divulgadas.
Milhares de pessoas manifestaram-se hoje, em Paris, contra o aborto, apelando a que os médicos aleguem "objeção de consciência e deixem de efetuar o procedimento", mostrando-se ainda contra a procriação medicamente assistida e a eutanásia.
O Presidente da Irlanda, Michael Higgins, anunciou hoje a promulgação da lei de liberalização do aborto, na sequência de um referendo histórico, em 25 de maio, que revogou a proibição constitucional naquele país católico.
O fortalecimento combativo das mulheres foi das coisas mais emocionantes, mais encorajadoras de ver, e a cada vez que aqui piso parece-me que os saltos estão cada vez mais fortes. Bem precisamos porque nunca as mulheres com voz foram tão ameaçadas, vai fazer meio ano que Marielle Franco foi morta, o
O Senado da Argentina rejeitou hoje o projeto-lei que previa a despenalização do aborto até às 14 semanas de gravidez, contrariando a aprovação histórica na câmara baixa do parlamento a 14 de junho.
Os irlandeses aprovaram hoje por maioria, com 66,4%, a legalização do aborto, num referendo histórico realizado num país de forte tradição católica, segundo os resultados finais anunciados.
O “sim” pela legalização do aborto obteve um pouco mais de 60% dos votos, num referendo que foi considerado histórico, de acordo com os primeiros resultados oficiais hoje publicados.
O líder do Executivo irlandês, o democrata-cristão Leo Varadkar, considerou hoje que o "contundente" apoio do eleitorado à reforma da lei do aborto no referendo demonstra a "unidade" do país face a um assunto que o dividiu durante décadas.
Um dos principais grupos contra a legalização do aborto na Irlanda afirmou hoje que o resultado do referendo de sábado é “uma tragédia de proporções históricas”, admitindo praticamente a derrota na votação histórica.
A Irlanda, país com uma forte tradição católica, votou hoje amplamente a favor da revogação da proibição constitucional do aborto, segundo as primeiras projeções.
Cerca de 3,2 milhões de eleitores estão habilitados a votar hoje no referendo à Oitava Emenda da Constituição irlandesa, cuja revogação poderá abrir caminho a uma nova lei que legalize o aborto.
As trabalhadoras não qualificadas foram a categoria que, pela primeira vez, predominou entre as mulheres que realizaram uma interrupção da gravidez em 2016, procedimento que voltou a baixar nesse ano.