O Senado do Estado norte-americano do Indiana aprovou hoje uma nova lei do aborto mais restritiva, que proíbe qualquer interrupção da gravidez, exceto em casos de violação, incesto ou risco de vida para a mãe.
Juízes norte-americanos bloquearam temporariamente, esta quarta-feira, a proibição ao aborto que deveria entrar esta semana em vigor nos estados do Wyoming e do Dakota do Norte, argumentando que a medida viola as leis estaduais.
O aborto é agora totalmente ilegal em nove estados norte-americanos e há lutas judiciais em vários estados para proibir o procedimento médico, duas semanas após a decisão do Supremo Tribunal de revogar este direito.
O presidente norte-americano Joe Biden assinou hoje uma ordem executiva com o intuito de mitigar os efeitos da revogação do direito ao aborto no país, em resposta à crescente pressão dos grupos pró-escolha para que tome medidas.
O Supremo Tribunal do Texas, nos Estados Unidos da América, restaurou uma lei de 1925 que proíbe o aborto, depois de o Supremo Tribunal Federal ter acabado com a proteção ao aborto.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse hoje, numa reunião extraordinária com nove governadores democratas, que o governo federal vai proteger o direito a viajar entre estados para fazer abortos e o acesso a pílulas abortivas.
Três decisões do Supremo Tribunal mostram como é possível retroceder em áreas tão diferentes como liberdade da mulher, o porte de arma e o controle ambiental. O ponto comum é a vontade de favorecer os poderosos e deixar à sua sorte os cidadãos comuns.
A rede farmacêutica norte-americana CVS limitou hoje a venda da pílula do dia seguinte a três por transação, para evitar uma escassez do fármaco, após a decisão do Supremo Tribunal de revogar o direito ao aborto.
O Papa Francisco celebrou hoje as famílias e exortou-as a evitar decisões "egoístas" que são "indiferentes à vida", na sequência da decisão, sexta-feira, do Supremo Tribunal dos Estados Unidos de eliminar a proteção federal do direito ao aborto.
A polícia disparou na noite de sexta-feira gás lacrimogéneo das janelas do edifício do Capitólio de Arizona, no sudoeste dos Estados Unidos, para dispersar centenas de manifestantes, após o Supremo Tribunal reverter o direito ao aborto.
O Supremo Tribunal dos EUA anulou hoje a proteção do direito ao aborto em vigor no país desde 1973 e o efeito, em alguns estados, foi imediato. Saiba onde é que a interrupção voluntária da gravidez já é proibida nos EUA (ou onde pode vir a ser muito em breve).
O Vaticano considerou hoje que a decisão do Supremo dos EUA que elimina o direito ao aborto é uma questão que "interpela o mundo inteiro" e que é necessário reabrir um debate sobre a proteção da vida em sociedade.
O Presidente da República afirmou hoje que as recentes decisões do Supremo Tribunal dos Estados Unidos, relativas às armas e ao aborto, fazem antever outras "no plano político e ideológico" no futuro, escusando-se a qualificar qualquer delas como retrocesso.
O Presidente norte-americano Joe Biden, numa reação em direto da Casa Branca, criticou a decisão do Supremo Tribunal, alertando que a anulação do direito constitucional ao aborto coloca em risco a saúde das mulheres por todo país.
O Supremo Tribunal dos Estados Unidos eliminou a garantia constitucional do direito ao aborto. A decisão, que anula a decisão conhecida por Roe vs. Wade, em vigor há cinco décadas no país, foi confirmada esta sexta-feira.
A governadora de Nova Iorque, Kathy Hochul, assinou na segunda-feira uma nova legislação que irá proteger as mulheres que queiram interromper a gravidez e os profissionais que oferecem estes serviços públicos.
A nova da lei do aborto foi aprovada em Conselho de Ministros esta terça-feira. Do pacote legislativo fazem parte outras medidas como a criação da licença menstrual. Pedro Sánchez, primeiro-ministro espanhol, fala numa lei que "amplia os direitos sexuais e menstruais" das mulheres. Ponto por ponto,
Milhares de manifestantes estão hoje nas ruas nos Estados Unidos sob o mote "Não toquem nos nossos corpos", para defender o direito ao aborto perante a possibilidade de o Supremo Tribunal o poder vir a anular.
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM), que denunciou o caso junto da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG), considera a retirada dos critérios, considerados "discriminatórios", uma "vitória".
O Senado norte-americano rejeitou hoje a Lei de Proteção à Saúde das Mulheres, que inscreveria o direito ao aborto na legislação federal, uma demonstração contundente da divisão partidária no país sobre a questão.
Os médicos de família, e restantes profissionais dos centros de saúde, já não serão avaliados pela quantidade de interrupções voluntárias da gravidez (IVG) realizadas pelas utentes da sua lista e pela existência de doenças sexualmente transmissíveis (DST) nas mulheres.
As deputadas Isabel Moreira e Alexandra Leitão são as primeiras subscritoras de um conjunto de perguntas dirigidas à ministra da Saúde, documento em que exigem absoluto respeito pelo livre recurso à interrupção voluntária da gravidez (IVG).