O Presidente da República lamentou hoje a morte do coronel Luís Macedo, vítima de covid-19, considerando que teve um "papel central" nos acontecimentos do 25 de Abril de 1974, permitindo a "instauração da liberdade e da democracia".
O cantor brasileiro Chico Buarque gravou uma mensagem saudando os portugueses pelos 46 anos da Revolução dos Cravos e disse que colocou cravos na sua janela para homenagear o fim da ditadura no país.
A pandemia cancelou a marcha das comemorações do 25 de Abril, na Avenida da Liberdade, em Lisboa, onde o silêncio está instalado e poucas pessoas arriscaram sair de casa com os cravos na mão para celebrar a liberdade.
O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, felicitou hoje Portugal pelas "conquistas de Abril", considerando que o povo guineense assume esta comemoração como parte "da história comum".
A secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha, disse hoje em Lisboa que o 25 de Abril assume um significado maior, durante o período de pandemia da covid-19, alertando que há quem não queira celebrar a liberdade.
Em tempos de pandemia, Portugal comemorou hoje o 25 de Abril à janela e ao início da tarde cantou-se "Grândola Vila Morena", de Zeca Afonso, numa manifestação que acabou por ser algo 'tímida' em vários pontos do país.
Foram mais os curiosos que os cantores a responder hoje ao desafio de acompanhar a música da "Grândola Vila Morena" à janela junto à sede do PCP do Porto, para assinalar o 25 de Abril.
A coordenadora nacional do BE, Catarina Martins, defendeu hoje que é tempo de “dar completa prioridade” ao reforço do estado social, depois de cantar o “Grândola, Vila Morena”, na varanda da sede bloquista, em Lisboa.
O secretário-geral do PCP juntou-se hoje a vários dirigentes comunistas junto à sede do partido, em Lisboa, para o gesto simbólico de cantar a “Grândola” e pedir que ninguém cale as celebrações do 25 de Abril.
O Presidente da República defendeu hoje que o “25 de Abril não é uma festa pela festa”, mas sim “um apelo, em liberdade e democracia, a resolver os problemas do momento”, que são a saúde, economia e sociedade.
O primeiro-ministro defendeu hoje que, mesmo no atual contexto em que o país se encontra em estado de emergência, o 25 de Abril de 1974 deve ser dia de festa e uma homenagem à cultura.
O presidente do Parlamento Europeu, David Sassoli, quis hoje associar-se à “celebração da democracia e da liberdade em Portugal”, saudando que, “apesar das dificuldades” relacionadas com a pandemia de Covid-19, se festeje o “Estado democrático” no país.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu hoje que, depois do estado de emergência devido à pandemia, será sempre preciso "muita contenção" e um grande equilíbrio para evitar "avanços e recuos" em Portugal.
O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, defendeu hoje que o "poder político" não pode "tentar justificar o injustificável", mantendo as críticas à realização da sessão solene do 25 de Abril no parlamento.
O secretário-geral adjunto do PS elogiou hoje o discurso do Presidente da República em defesa das funções do parlamento no atual período de estado de emergência e destacou o papel da União Europeia para o relançamento económico.
O secretário-geral do PCP admitiu hoje admitiu convergências com o Presidente da República quanto à importância das comemorações do 25 de Abril e divergências devido sobre a resposta a dar à pandemia de covid-19.
A líder parlamentar do PS afirmou que os deputados estão hoje a assinalar o 25 de Abril no seu "posto", a Assembleia da República, e frisou que o parlamento nunca se poderá deixar "sequestrar" pela demagogia.
O primeiro-ministro afirmou hoje que "sempre" salientou que o estado de emergência decretado em Portugal por causa da pandemia de Covid-19 não suspende a democracia, numa alusão à controvérsia sobre o papel do parlamento neste período.
Apesar da controvérsia resultante da organização da sessão solene comemorativa do 46.º aniversário do 25 de abril na Assembleia da República, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, recordou que a data tinha de ser evocada pelo seu caráter "essencial", que não é "festa de políticos alhei
O presidente do PSD elogiou hoje a resposta do regime democrático à crise sanitária, na primeira comemoração "condicionada" do 25 de Abril, mas alertou para os perigos de uma segunda vaga para a saúde e economia nacionais.
Vários deputados usaram hoje no plenário o cravo na lapela ou na mão, muitos escolheram roupa vermelha e apenas uma deputada recorreu à mascara de proteção individual, numa sessão solene muito mais vazia que o habitual devido à covid-19.
O BE considerou hoje que Portugal aprendeu com a pandemia que é o Serviço Nacional de Saúde que “salva e protege” as pessoas e que os profissionais de saúde são imprescindíveis, rejeitando o desenterrar da “velha cartilha” da austeridade.
A líder parlamentar do PAN, Inês Sousa Real, considerou hoje que “Abril está por cumprir” na saúde, no ambiente e no funcionamento das instituições democráticas e defendeu “uma nova alvorada” com “novas políticas e um novo paradigma”.
O secretário-geral do PCP defendeu hoje as comemorações do 25 de Abril no parlamento, em tempos de pandemia de covid-19, e alertou contra os discursos dos “cortes”, da austeridade e de quem empola “dificuldades reais”.