Começou com um pequeno atraso, mas sem as polémicas do ano passado. Pandemia e Justiça dominaram os discursos da segunda sessão com restrições. Desfile(s) comemorativo não passou ao lado das intervenções de Ferro Rodrigues e Iniciativa Liberal. Chega pediu "cravos pretos" e o Bloco que a "Constituiç
A sessão solene comemorativa do 25 de Abril no parlamento terá hoje e pelo segundo ano consecutivo restrições devido à pandemia de covid-19, mas desta vez sem contestação por parte de qualquer partido.
O desfile que celebra o 25 de Abril de 1974 regressa hoje à Avenida da Liberdade, em Lisboa, mas pela primeira vez não será o único, depois de uma polémica que levou a Iniciativa Liberal a organizar uma iniciativa autónoma.
O partido Volt Portugal decidiu integrar o desfile evocativo do 25 de Abril de 1974 na Avenida da Liberdade, em Lisboa, depois da abertura por parte da comissão promotora, considerando que a data “deve ser um momento de unidade”.
A Iniciativa Liberal vai manter o seu desfile próprio do 25 de Abril, considerando que a abertura a todos os interessados da comissão promotora de hoje “é tardia” e só surge porque a decisão “sectária” inicial foi fortemente criticada.
A comissão promotora do desfile comemorativo do 25 de Abril de 1974 na Avenida da Liberdade, em Lisboa, decidiu hoje abrir o evento à participação de todas as entidades interessadas, embora estabelecendo regras por causa da pandemia.
O primeiro-ministro atribui domingo, 25 de Abril, a medalha de mérito cultural ao músico Sérgio Godinho e abre ao público com normas de segurança os jardins de São Bento, onde será inaugurada uma escultura de Fernanda Fragateiro.
As imagens do fotógrafo Alfredo Cunha sobre o 25 de Abril de 1974 integram, a partir de domingo, em São João da Madeira, o que os organizadores apontam como a primeira exposição dessa reportagem em telas de grande formato.
O presidente do PSD, Rui Rio, voltará a discursar na sessão solene do 25 de Abril, tal como em 2020, enquanto as restantes bancadas parlamentares apostam em protagonistas diferentes da cerimónia do ano passado.
O presidente da Associação 25 de Abril, em declarações ao Público, criticou os membros da comissão organizadora do desfile que celebra a Revolução dos Cravos por “sacudir a água do capote” da decisão aprovada pela maioria de excluir a Iniciativa Liberal e o Volt do evento que ocorre no domingo na Av
O Conselho da Revolução (CR), “motor da revolução” na década de 1970, foi um “organismo vivo”, “palco de tensões, discussões, debates e polémicas”, que alimentou a “chama” revolucionária e ajudou a devolver a democracia aos portugueses.
Sondagem aponta para uma perceção generalizada de que a democracia portuguesa tem defeitos e só 10% dos inquiridos consideram viver num regime “pleno”. A maioria acredita também que o sistema político não ouve o seu eleitorado e não toma decisões de forma a beneficiar toda a gente.
Ramalho Eanes será o único antigo Presidente da República a marcar presença na cerimónia comemorativa dos 47 anos do 25 de Abril, no domingo, no parlamento, e Cavaco Silva vai faltar pelo segundo ano consecutivo.
A líder parlamentar do PS, Ana Catarina Mendes, defendeu que excluir Iniciativa Liberal e Volt do desfile comemorativo do 25 de Abril de 1974 mostrou “falta de sensibilidade” e “inabilidade política”, rejeitando discursos divisionistas sobre a data.
O partido Volt Portugal (VP) revelou hoje que lhe foi negada participação no desfile do 25 de Abril pela comissão promotora, uma decisão que contesta e vai desafiar estando presente no local.
A deputada não inscrita Cristina Rodrigues anunciou hoje que vai protestar o facto de não poder intervir na sessão solene de comemoração do 25 de Abril na Assembleia da República e indicou que quer participar no desfile em Lisboa.
A Associação 25 de Abril diz-se surpreendida com as críticas da Iniciativa Liberal e Volt, justificando que, devido à pandemia, a comissão promotora decidiu que o desfile que assinala a Revolução dos Cravos teria participação reduzida.
O Livre cedeu hoje quatro lugares da sua comitiva no desfile que assinala o 25 de Abril de 1974 à Iniciativa Liberal e ao Volt Portugal, depois da comissão promotora os ter informado de que não podem participar.
A Direção-Geral da Saúde (DGS) confirmou hoje a realização do desfile comemorativo do 25 de Abril de 1974, tendo em conta a “garantia dada pela organização” do cumprimento das medidas relativas à pandemia da covid-19.
O tradicional desfile comemorativo do 25 de Abril de 1974 vai regressar à Avenida da Liberdade, com algumas regras definidas pela Direção-Geral da Saúde, confirmou hoje à Lusa o coronel Vasco Lourenço.
A Iniciativa Liberal (IL) acusou hoje a comissão promotora do desfile do 25 de Abril de tentar impedir o partido de participar nas comemorações, pretendendo os liberais organizar o seu próprio desfile no mesmo dia e local.
A Assembleia da República vai repetir na sessão solene comemorativa do 47º aniversário do 25 de Abril de 1974 o modelo restritivo de presenças que foi adotado no passado por causa da epidemia de covid-19.
Lisboa volta a celebrar Abril, o mês da liberdade, com animação cultural mesmo em tempos de pandemia, atribuindo um novo sentido à mensagem de apoio partilhada entre as mulheres detidas pela PIDE durante a ditadura: “Coragem hoje, abraços amanhã”.
Presidente da República pretende concluir até 2023 a condecoração dos "militares de abril". Na lista constam 120 nomes que estiveram ligados à queda da ditadura.