O 15 de Fevereiro, Dia Internacional da Criança com Cancro, assinala-se em tudo o mundo. Marcar este dia é mostrar que esta doença existe. É, a nível nacional, felizmente, uma doença rara, mas cuja prevalência tem vindo a aumentar nos últimos anos. Continuamos a insistir que esta realidade tem de se
Nascida em Paris de pais imigrados, em dezembro do ano passado, a ex-diplomata francesa foi a primeira mulher eleita para o mais alto cargo constitucional da Geórgia.
É bem possível que o conteúdo deste texto saia ao lado, mas julguei por bem iniciá-lo através de um parágrafo. A não ser, claro, que se considere que com isso esteja a apropriar-me culturalmente do grego antigo. Para-graphos (“escrito ao lado”).
A convivência política em Espanha está de tal modo envenenada que fica difícil imaginar quanto tempo vai ser necessário para recompor as coisas e para que as pessoas em campos opostos recuperem a estima perdida. Muito. Não será com a ida às urnas, ainda neste ano, talvez já daqui a dois meses, que a
Nove. Foram nove as mulheres que morreram vítimas de violência doméstica, este ano. Não foi nos últimos 10 anos, nem sequer nos últimos cinco. Foi este ano. Ah, e estamos a 10 de Fevereiro. Dá, mais ou menos, duas mulheres por semana. Mas também não é assim tão grave.
O pessoal das trotinetes é como o pessoal que conduz Mercedes e BMWs: estaciona onde quer e acha que a estrada veio incluída quando comprou o veículo. Muda de direcção sem avisar e acha-se melhor do que os outros.
Um livro não precisa de electricidade nem costuma avariar (tirando uma ou outra rasgadela ou página ensopada). E, no entanto, é também uma máquina – e bem intrincada.
Estou ao lado do Mamadou Ba. Uma fotografia que ontem apareceu no Facebook comprova-o: nós os dois, lado a lado, ambos em sintonia na combinação dos tons do vestuário. Lado a lado, com as mesmas cores, e de repente tudo parece simbólico e premeditado.
Falemos em feminicídio. Falemos em moral. Em cultura. Não falemos em saúde mental, porque, nesse caso, estamos a desresponsabilizar e a dizer que há uma perturbação mental que afecta, maioritariamente, homens e cujo mote é a violência contra as mulheres, namoradas, mães, filhas. Falemos em Justiça.
Luís Filipe Vieira sugeriu, na entrevista a Cristina Ferreira do início de Janeiro, que “as pessoas ainda vão ter muitas saudades” de Rui Vitória. Tem razão. Os rivais todos os dias rezam pelo seu regresso.
Este Asia escreve-se sem o acento agudo no primeiro A por ser assim mesmo o nome próprio de uma paquistanesa que se tornou uma história de esperança no muito sofrido território dos Direitos Humanos. Também é uma história que revela como como leis anacrónicas, como as de blasfémia servem para desenca
Sabemos todos quantas palavras andamos a roubar aos ingleses — mas hoje deu-me para virar o jogo ao contrário: então e que palavras demos nós à língua deles?
A reportagem “A Rede” da SIC mostrou que há muita gente burra na Internet que se deixa enganar e que há pessoas com demasiado tempo livre para brincar com os sentimentos dos outros.
Patifes, há muitos. Aldrabões que se fazem passar por boas pessoas, é o que não falta. Mas trafulhas que se orgulham da sua amoralidade, só há um, e dá pelo nome de Roger Stone.
A reportagem de Miriam Alves na SIC sobre vítimas de violação – crime, silêncio e preconceito - e a resposta da Justiça face a casos determinados é uma lição que, porventura, muitos não quererão saber, mas que importava que todos quisessem saber. Saber que as violações são um crime sexual que não te
Portugal ainda não lidou com o seu passado. Não se pacificou. Não soube pedir perdão. A par disso, temos uma memória coletiva curta, não realizando um diálogo histórico, que se quer também social e cultural, porque os males de outrora perduram ainda e a discriminação racial de então parece continuar
O Woodstock dos escuteiros vem para Portugal. A WebSummit dos beatos. O NOS Alive dos meninos de coro. A feira erótica dos entusiastas da posição de missionário. Portugal todo? Não! O resto do país resiste ainda e sempre à organização de grandes eventos. E a vida não é fácil para os campos fortifica
Comecei a escrever este texto há poucos dias, sentada numa loja Ikea. Tinha muito pouca bateria no telefone, sem forma de o carregar. Agarrei no caderno que sempre me acompanha e comecei a escrever. Paradoxalmente, sobre o que mudou na tecnologia e no nosso estilo de vida nos últimos dez anos. Se o
A crise venezuelana esboça uma espécie de regresso ao cenário da Guerra Fria. Desta vez, não se trata de democracias ocidentais frente aos regimes comunistas, mas de uma outra clivagem: democracias liberais de um lado, regimes autoritários do outro.