A Colômbia decide daqui a três semanas se vai ter um presidente das esquerdas e ex-guerrilheiro ou uma versão local de Donald Trump. No Brasil, Lula é superfavorito para a eleição em outubro. Os últimos 12 meses na América do Sul estão a mostrar castigo dos governos alinhados à direita.
Na segunda parte desta história, continuamos à descoberta das línguas de Lisboa, desta vez entre a entrada de Afonso Henriques na cidade e a morte de Camões (com algumas cenas dos próximos capítulos).
O fim é uma realidade que nos ultrapassa. O castigo é o cenário anterior, a doença, o arrastar de decisões médicas, palavras e terminologias desconhecidas, previsões fantasiosas, negações e pensamentos mágicos.
Os americanos em Lisboa poderão contribuir para a gentrificação, pelo que em Nova Iorque estarei comprometido em contribuir fortemente para a pelintrificação.
Como será contar a história não de um idioma em particular, com as suas transformações e expansões, mas sim das várias línguas que se ouviram numa só cidade, ao longo dos séculos? Escolho Lisboa, por ser a cidade onde por acaso vivo.
O Nobel da Paz José Ramos Horta regressou neste 20 de maio à presidência da República Democrática de Timor-Leste. No cenário mais provável, já nos próximos meses, vai empossar Xanana Gusmão – reconhecido como “pai da pátria”, o mais ouvido por todos em Timor – no cargo de primeiro-ministro.
O hobby da jardinagem não é algo recente, mas a pandemia trouxe-o para o público geral, já não é só um nicho de pessoas a matar plantas. Para se ser um bom “plant dad” é preciso ser-se paciente e perspicaz. No dia internacional do fascínio das plantas, um fascinado nacional por plantas escreve sob
Nas eleições de 5 de Maio, o Sinn Féin, o partido dos republicanos pró-unificação da Irlanda, ganhou pela primeira vez as eleições legislativas. Mais um gambito no complicado xadrez dum jogo sem fim à vista.
Somos um povo com acesso a um clima imaculado que olha para as temperaturas do dia e pensa “ui, que condições meteorológicas perfeitas! Tão perfeitas que chegam a ser agrestes.”
Ao viajar até França, encontramos duas maneiras de ver as línguas. Um mundo em que as palavras — e as horas — são diferentes de terra para terra e outro em que os idiomas mudam em fronteiras bem marcadas. Não vivemos em nenhum deles.
Ainda não aconteceu, mas tudo indica que vai acontecer: o tribunal federal norte-americano está a considerar anular a lei nacional que permite a interrupção voluntária da gravidez, cinquenta anos depois de ter decidido o contrário.
Que uma médica, na televisão, diga “aleijadinha” deixa muito a desejar. Terá o mesmo tipo de vocabulário em consultório? Talvez nunca tenha pensado nestas questões, mas precisa muito de rever o seu discurso.
A palavra “paz” está por agora tragicamente banida do horizonte próximo desta guerra. Considerando o grau a que o confronto chegou, o clima de hostilidade está para durar.