
O governo venezuelano anunciou anteontem a prisão de 38 "mercenários" que entraram no país a partir da Colômbia, por terra e em voos comerciais, vinculados a supostos "atos terroristas" para sabotar as eleições. No mesmo dia, Caracas fechou a conexão aérea com a Colômbia.
"Tentaram trazer mercenários. Temos hoje capturados mais de 50 mercenários que estavam para plantar bombas ou lançar ataques violentos ao país", disse Maduro no encerramento da campanha do seu partido, ao lado da mulher e do filho, ambos candidatos a deputado.
A Venezuela vai restringir o acesso terrestre, marítimo e aéreo ao país entre 23 e 26 de maio, segundo uma resolução conjunta dos ministérios da Defesa e do Interior e da Justiça. O reforço do controlo na fronteira visa a "evitar atividades de indivíduos que possam representar uma ameaça à segurança da Venezuela por ocasião das eleições".
Denúncias de conspiração para derrubar o governo de Maduro são frequentes. Cerca de 400.000 efetivos das forças de ordem serão mobilizados para garantir a segurança das eleições.
Uma ala dissidente da oposição, liderada pelo ex-candidato à Presidência Henrique Capriles, que busca uma cadeira no parlamento, decidiu participar da disputa.
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