Associações que disponibilizam apoio a migrantes:

JRS Portugal — O gabinete jurídico "tem como objetivo assessorar juridicamente os utentes no seu processo de regularização, bem como emitir pareceres e orientações técnicas internas em matérias de Lei de Estrangeiros, Lei de Asilo e legislação acessória". Saiba mais aqui.

Renovar a Mouraria — Centrada na freguesia de Santa Maria Maior, em Lisboa, esta associação ajuda com os processos de regularização de quem "vive, trabalha, estuda ou tem filhos que estudam" naquela zona. Conheça o projeto aqui.

Lisbon Project — Este projeto tem como objetivo "construir uma comunidade que integra e capacita migrantes e refugiados". Nesse sentido, tem também disponível um gabinete de apoio jurídico. Fique a par de tudo aqui.

Mundo Feliz — Esta associação ajuda os imigrantes no processo de regularização em Portugal e também na procura de emprego, entre outros serviços. Saiba mais aqui.

Linha de Apoio ao Migrante — Esta linha "tem como principal objetivo responder de forma imediata às questões mais frequentes dos migrantes, disponibilizando telefonicamente toda a informação disponível na área das migrações e encaminhando as chamadas para os serviços competentes". Contactos: 808 257 257 / 218 106 191. Mais informações aqui.

“Isto é um problema limitado” que “não ultrapassa 10 a 15 mil pessoas”, um volume que os serviços têm capacidade de dar resposta, explicou o governante aos jornalistas, à margem de uma visita ao Instituto Nacional de Estatística.

Em condições normais, os serviços consulares conseguem atender quatro a cinco mil pessoas por semana, mas as filas verificaram-se porque quando a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) pediu os registos criminais certificados não havia capacidade de resposta.

Os imigrantes “correram para os serviços consulares” e isso coincidiu com um momento em que os serviços consulares de Lisboa “não estavam a funcionar por causa de uma investigação judicial que estava a decorrer”, explicou o ministro.

Países como o Nepal ou Angola não estão abrangidos pela Convenção de Haia e a legislação portuguesa passou a exigir que os registos criminais dos seus países sejam validados.

“Têm de apresentar o registo criminal de origem e tem de ser verificado pelas autoridades nacionais”, explicou o governante, considerando que este caso deve-se ao facto também de “as regras estarem a ser aplicadas e a verificação de documentação estar ser feita”.

Na quinta-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros prometeu que o Governo iria assegurar um horário alargado para aliviar as longas filas que se têm registado nos últimos dias nas instalações dos serviços consulares que tentam regularizar a sua situação.

Sem adiantar qual será o horário alargado, Rangel assegurou apenas que “o alargamento será substancial” e apelou a que se mantenha “a tranquilidade e a calma”.

Também as equipas de atendimento serão reforçadas, tanto em Lisboa, onde as instalações entretanto já reabriram, “como no Porto”.

Estas medidas, explicou o ministro, “não vão resolver a situação de um momento para o outro”, mas deverão conseguir “progressivamente estabilizar a situação”.