Em declarações à agência Lusa, fonte da EMEL indicou que, durante a manhã de quarta-feira, haverá uma apresentação do projeto aos jornalistas, enquanto à tarde será explicado aos voluntários que se inscreveram para o testar e aos convidados da empresa que também o farão.
“Esperamos que esta fase dure um mês”, acrescentou a mesma fonte.
Em meados de fevereiro passado, a EMEL divulgou que iria abrir candidaturas para os voluntários que quisessem, durante o mês de março, testar a rede de bicicletas partilhadas no Parque das Nações, fazendo depois recomendações ao projeto.
Porém, a introdução “de melhoramentos” na rede e a “instalação das infraestruturas” originaram atrasos no arranque, apontou a fonte da empresa.
Em causa está uma rede de 1.410 bicicletas (940 elétricas e 470 convencionais) distribuídas por 140 estações: 92 no planalto central da cidade, 27 na baixa e frente ribeirinha, 15 no Parque das Nações e seis no eixo entre as avenidas Fontes Pereira de Melo e da Liberdade.
Inicialmente, avançará apenas uma fase piloto com 10 estações e um máximo de 100 bicicletas no Parque das Nações.
Todas as bicicletas estarão associadas a uma aplicação móvel (intitulada Lisboa Bike Sharing), através da qual será possível utilizar a rede.
O investimento da EMEL no projeto é na ordem dos 23 milhões de euros, através de um contrato de prestação de serviços celebrado com a empresa portuguesa Órbita, para um período de oito anos.
De acordo com o plano de negócio do projeto, divulgado em fevereiro do ano passado, o passe anual deverá custar 36 euros e o bilhete diário dez euros, pelo que a empresa perspetiva uma receita de 897.321 euros por ano.
Relativamente à publicidade, o plano de negócio prevê a cobrança de 350 euros por bicicleta, o que deverá representar um encaixe financeiro anual superior a 400 mil euros.
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