A iniciativa está a cargo da empresa municipal Feira Viva, que, já assinando eventos como a recriação Viagem Medieval e o parque temático Perlim, começou por testar o imaginário dos mortos-vivos numa corrida-espetáculo e arranca agora com um conceito "muito mais exigente" a replicar todos os anos por altura do Halloween, em parceria com a produtora Décadas de Sonho.
"O evento chama-se ‘Infected Experience - The beginning’ e, durante 50 a 60 minutos, vai envolver sucessivos grupos de 75 pessoas numa fuga pela salvação da humanidade, o que implicará a superação de constantes obstáculos em terra, no meio da mata, no lago e nos túneis técnicos do Europarque, por exemplo, sempre sob a perseguição de ‘zombies' e com a ajuda de militares", contou à Lusa o diretor-geral da Feira Viva, Paulo Sérgio Pais.
Explosões pirotécnicas, efeitos sonoros, percursos sobre a água, ação no heliporto, cenários de cemitério e tendas de campanha montadas por forças armadas são alguns dos recursos que integram o espetáculo, cuja designação oficial se pode traduzir por "Experiência Infetada - O início".
O projeto envolve uma equipa de cerca de 100 pessoas, entre as quais 80 figurantes desempenhando papéis de mortos-vivos, militares e cientistas, e vai desenvolver-se num percurso de dois quilómetros através de vários espaços interiores e exteriores do Europaque e do centro de ciência Visionarium - sempre em cenários sem luz, pelo que Paulo Sérgio Pais aconselha não apenas o uso de sapatilhas ou botas rasas, mas também o de uma lanterna.
Só recomendada para maiores de 12 anos, essa "experiência multissensorial" na chamada Noite das Bruxas estará disponível mediante a aquisição de bilhete individual ou para grupos mínimos de 4 ou 10 pessoas, e repetir-se-á a cada intervalo de 20 minutos, no período entre as 21:00 e as 00:00.
Paulo Sérgio Pais promete aos participantes "um cenário apocalíptico" e a adrenalina da "fuga a uma ameaça biológica sem precedentes, sempre na expectativa de se obter o antídoto para o vírus e se conseguir sobreviver".
Confiando que a “Infected Experience” irá transformar-se "em mais uma grande produção da Feira Viva", o diretor dessa empresa municipal quer repetir o espetáculo todos os anos, com enredos diferentes em cada edição, mas "explorando sempre o potencial do Europaque, de forma a afirmá-lo como mais um polo de atração no calendário de eventos que já integra sucessos consolidados como a Festa das Fogaceiras, a Semana Santa, o Imaginarius, a Viagem Medieval e Perlim".
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