
Escrito depois do 25 de Abril, mas ambientado no final dos anos 60, "A Terça Casa" transporta-nos para um período de agitação estudantil, com Marcelo Caetano no poder e as guerras coloniais em curso. Em Lisboa, numa casa de família marcada pelo poder e pela ruína, as vozes individuais e sociais entrelaçam-se, refletindo as tensões e ideologias da época. O espetáculo desenrola-se ao longo de uma noite intensa, onde se sente o cheiro da crise e os prenúncios da liberdade.
Em torno de um jantar simbólico, familiares, empregadas e convidados revelam dinâmicas de poder que ressoam para além das paredes da casa, num eco da própria História de Portugal.
"A Terça Casa" é um espetáculo que reflete sobre o passado e dialoga com o presente e sobe ao palco no dia 4 de abril, às 19h00, no auditório da Reitoria da Universidade NOVA de Lisboa, com entrada gratuita e sem necessidade de reserva, refere a universidade em comunicado.
Ainda no âmbito da celebração dos 50 anos do 25 de Abril, a NOVA FCSH recebe, entre os dias 8 de abril e 31 de maio, um Chaimite do Exército, um dos símbolos da luta pela liberdade.
Já nos dias 9 e 28 de abril decorre a iniciativa “Cravos, sempre!”, cujo objetivo é pintar os muros da Faculdade com cravos, usando pintura em stencil.
A encenação e interpretação ficam a cargo de Alexandra Faustino, Alexandre Ardigo, André Dias, Carlotta Defenu, Dani Flor dos Santos, João Sanches, Inês da Cruz Oliveira, Mariana Amorim, Mariana Cintrão, Pedro Reis Colaço, Sara dal Corso e Sérgio das Neves.
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