“A Airbnb é uma grande empresa, mas muito diferente”, comentou Gillian Tans, numa intervenção na conferência de tecnologia e inovação, numa referência à “guerra das reservas”.
A responsável argumentou que “há muitas diferenças na forma de abordar o produto” e também na experiência para o consumidor, uma vez que o Booking.com garante reservas em hotéis e hostels, enquanto o Airbnb se concentra em alojamento locais, como casas ou quartos privados.
A presidente executiva aproveitou para notar que a sua plataforma gera um milhão de transações por dia, colocando-a em terceiro lugar na Internet, atrás da Amazon e da Alibaba.
GillianTans referiu que para manter esta posição a plataforma está a preparar inovações que respondam a viagens “mais espontâneas”, principalmente marcadas pela chamada geração dos ‘millennials’ (pessoas nascidas após 1982), e ajustar-se a necessidades mais específicas.
Assim, está a ser testado o “booking assistant” (assistente de reservas) para responder a pequenas solicitações.
Sobre o ‘Brexit’, a saída do Reino Unido da União Europeia na sequência de um referendo, a gestora disse que, por enquanto, não houve impacto na plataforma, embora assinale alterações no comportamento dos viajantes.
A Web Summit de Lisboa, que arrancou na segunda-feira, conta com mais de 53.000 participantes, de 166 países, incluindo 15.000 empresas, 7.000 presidentes executivos e 700 investidores.
Entre os oradores, estão os fundadores e presidentes executivos das maiores empresas de tecnologia, bem como importantes personalidades das áreas de desporto, moda e música.
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