O embaixador português na Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) considerou que a reunião de emergência de hoje "não encerra" o assunto do incidente na Polónia, mas atribuiu-o ao "ataque absolutamente maciço" da Rússia à Ucrânia.
Investigadores ucranianos descobriram uma alegada "sala de tortura" na cidade de Kherson, onde dezenas de homens terão sido detidos, eletrocutados, espancados e alguns deles mortos.
Os habitantes da aldeia polaca Przewodow, próxima da fronteira com a Ucrânia, continuam hoje em choque após a explosão, na terça-feira, de um míssil que causou a morte a duas pessoas naquela localidade.
De acordo com as descobertas iniciais, as autoridades dos Estados Unidos acreditam que o míssil que atingiu a Polónia foi disparado pelas forças ucranianas contra um míssil russo.
O Governo polaco disse hoje que está a investigar a explosão perto da fronteira com a Ucrânia, sem atribuir a responsabilidade a mísseis russos, mas indicou que aumentou "o nível de alerta de algumas unidades militares".
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, disse hoje que a Aliança está a "acompanhar" a queda de mísseis na Polónia, realçando a necessidade de "conhecer todos os factos" sobre o ataque.
O primeiro-ministro, António Costa, disse hoje que é preciso averiguar e esclarecer a queda de mísseis na Polónia, e que se deve evitar novos incidentes e construir a paz.
O primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán convocou hoje o Conselho de Defesa "em resposta ao míssil que atingiu território da Polónia", anunciou o seu porta-voz, Zoltan Kovacs.
O Presidente norte-americano, Joe Biden, pediu ao Congresso 37,7 mil milhões de dólares (36,3 mil milhões de euros) em ajuda de emergência para a Ucrânia, num momento em que Moscovo sofre perdas no campo de batalha.
O ministro dos Negócios Estrangeiros português, João Gomes Cravinho, classificou hoje como uma "irresponsabilidade por parte do Presidente (russo, Vladimir) Putin, por parte das autoridades russas" as informações sobre a queda em território polaco de mísseis russos.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, defendeu hoje que a queda de mísseis russos na Polónia, incidente que causou dois mortos, é um "ataque à segurança coletiva" e uma "escalada muito significativa" no conflito.
O Ministério da Defesa da Rússia disse hoje que os relatos de queda de mísseis russos na Polónia são "uma provocação deliberada para escalar a situação", negando a responsabilidade pelo ataque.
O ministro da Defesa da Letónia, Artis Pabriks, condenou hoje a queda de mísseis russos na Polónia, país membro da NATO, e defendeu que, como reação, seja implementado um escudo aéreo para a defesa da Ucrânia.
O Pentágono disse hoje que ainda precisa de corroborar os relatos de mísseis que terão caído na Polónia, país membro da NATO, e reiterou intenção de defender "cada centímetro" de território aliado.
Um alto funcionário dos serviços de informações dos Estados Unidos disse hoje que mísseis russos caíram na Polónia, país membro da NATO, incidente que causou a morte a duas pessoas.
Mais de sete milhões de habitações da Ucrânia estão sem eletricidade após novos bombardeamentos russos que visaram a rede elétrica do país, indicou hoje a Presidência da República ucraniana.
A Rússia "não atingirá os objetivos" de destruição de infraestruturas energéticas ucranianas, disse o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, após os múltiplos ataques russos de hoje com mísseis.
Pelo menos uma pessoa morreu hoje na capital da Ucrânia, Kiev, quando esta foi bombardeada com mísseis russos, o que se verificou também noutras cidades do país, como Lviv (oeste) e Kharkiv (nordeste).
Durante uma visita oficial a Kiev, Wopke Hoekstra teve de se refugiar num abrigo para se proteger dos bombardeamentos russos desta terça-feira. Um porta-voz do ministério neerlandês confirmou que toda a delegação está a salvo.
O secretário-geral da NATO congratulou-se hoje com os progressos alcançados pelas forças ucranianas, mas alertou para o “erro” que seria “subestimar a Rússia” e defendeu a necessidade de continuar a apoiar a Ucrânia.
A Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou hoje uma resolução que considera a Rússia responsável pela violação da lei internacional devido à invasão da Ucrânia e que inclui o pagamento de compensações de guerra.
O ministro dos Negócios Estrangeiros português disse hoje que "já houve oito pacotes de sanções e haverá seguramente um novo" visando a Rússia, pela invasão da Ucrânia, a ser negociado na União Europeia, com mais sanções individuais e financeiras.
O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, manifestou hoje o seu "otimismo" quanto às possibilidades de renovação do acordo que facilita a exportação de cereais e fertilizantes russos e ucranianos e que expira no próximo sábado.