A Alemanha vai enviar mais 350 soldados para a Lituânia no âmbito de uma operação da NATO, no contexto de tensão entre a Rússia e a Ucrânia, anunciou hoje a ministra da Defesa.
A Rússia baixou as expectativas sobre a reunião de hoje à tarde entre os Presidentes russo, Vladimir Putin, e francês, Emmanuel Macron, dizendo não esperar grandes progressos por a situação ser "demasiado complexa".
Uma potencial invasão total da Ucrânia por tropas russas causaria mais de 50.000 baixas e quase cinco milhões de refugiados, segundo uma avaliação do Pentágono e dos serviços secretos norte-americanos divulgada hoje.
Os Estados Unidos, que enviaram 3.000 soldados para a Europa, não mandaram essas tropas "para iniciar uma guerra" contra a Rússia na Ucrânia, disse hoje o assessor de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan.
Milhares de pessoas manifestaram-se hoje em Kharvik, nordeste da Ucrânia, em resposta a um apelo de formações nacionalistas, para protestar contra a influência da Rússia no país, numa altura em que existem receios de uma iminente invasão militar.
As galardoadas com o Nobel da Literatura Svetlana Alexievich (Bielorrússia) e Herta Müller (Alemanha) apelaram ao Governo alemão para corrigir o seu rumo na crise da Ucrânia e enviar armas para Kiev, numa entrevista publicada hoje pelo semanário Der Spiegel.
O porta-voz do exército polaco avançou hoje que a transferência de reforços norte-americanos para a Polónia já começou, para tranquilizar os países aliados preocupados com as tensões russo-ucranianas.
Emmanuel Macron e Vladimir Putin estão determinados em "ir até ao fundo das questões" durante o seu encontro em Moscovo, na segunda-feira, onde poderão, em concreto, examinar medidas para a "desescalada" da crise ucraniana, divulgou a presidência francesa.
O fortalecimento da segurança de um Estado "em detrimento da segurança de outros" e a forma como os Governos pretendem cumprir essa obrigação são as questões enviadas pelo Governo da Rússia a diversos "parceiros" ocidentais, incluindo Portugal.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, e o chanceler alemão, Olaf Scholz, discutiram hoje a imposição de sanções conjuntas a interesses russos se Moscovo lançar um ataque na Ucrânia.
O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, hoje em visita a Kiev, propôs novamente acolher na Turquia "conversações bilaterais" entre a Rússia e a Ucrânia.
Os Estados Unidos alertaram hoje que o governo russo terá desenvolvido um plano para encenar um falso ataque da Ucrânia contra a Rússia, que serviria de pretexto para uma ação militar de retaliação em território ucraniano.
O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), Jens Stoltenberg, manifestou-se hoje preocupado por a Rússia ter enviado para a Bielorrússia, país vizinho da Ucrânia, o maior destacamento militar dos últimos 30 anos.
Dois milhões de pessoas que vivem perto da linha da frente no leste da Ucrânia correm o risco de serem deslocadas se os combates com a Rússia recomeçarem, alertou hoje o Conselho norueguês para os Refugiados.
O chanceler alemão, Olaf Scholz, anunciou hoje que vai deslocar-se a Moscovo para discutir a situação na Ucrânia com o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, depois de visitar Washington.
O presidente dos EUA, Joe Biden, vai enviar esta semana, de território norte-americano, 2.000 soldados para a Polónia e Alemanha, e parte de um esquadrão de infantaria com 1.000 soldados, estacionados na Alemanha, para a Roménia.
União Europeia, Estados Unidos, NATO e OSCE analisaram hoje os desenvolvimentos na crise Rússia-Ucrânia, incluindo a carta russa enviada aos EUA com os seus pedidos, e reafirmaram "estreita" coordenação na defesa da arquitetura de segurança europeia.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse hoje que existe um perigo "claro" e "iminente" de intervenção militar russa na Ucrânia, o que seria "desastroso" para a Rússia e para o mundo, considerando "vital" Moscovo recuar e escolher a diplomacia.
Os ministros dos Negócios Estrangeiro da Alemanha, França, Áustria, República Checa e Eslováquia, todos membros da União Europeia (UE), vão visitar a Ucrânia na próxima semana, anunciou hoje o Governo ucraniano.
A Rússia disse hoje que não "recuaria" perante as ameaças de sanções dos EUA relativamente às tensões na Ucrânia, marcando assim o tom antes de uma conversa telefónica chave hoje entre Moscovo e Washington.
O Kremlin enviou uma resposta por escrito à proposta dos Estados Unidos para a diminuição de tensões na Ucrânia, revelaram na segunda-feira três fontes do governo liderado pelo Presidente norte-americano Joe Biden.
A chefe da diplomacia britânica, Liz Truss, anunciou hoje nova legislação para agravar o regime de sanções do Reino Unido que poderá ser utilizado em caso de ataque militar da Rússia à Ucrânia.
Os Estados Unidos prepararam "sanções específicas contra membros da elite russa", a aplicar se a Rússia atacar a Ucrânia, avisou hoje a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, especificando que os alvos serão pessoas próximas do Kremlin.
A Itália e a NATO estão a controlar a passagem de uma frota de navios de guerra russos na costa da Sicília, no Mediterrâneo Central, revelou hoje o Estado-Maior da Defesa italiano.