O encontro com Vladimir Putin "está previsto acontecer", assegurou o chanceler, que salientou que o seu porta-voz vai anunciar "atempadamente" quando vai acontecer exatamente.
Sobre a postura do seu governo em relação à crise na Ucrânia, Olaf Scholz afirmou que "se trata de fazer uma política coordenada no que diz respeito à União Europeia e à NATO, mas também de viabilizar decisões bem preparadas e que só é possível com muito trabalho".
O chanceler descreveu a situação na Ucrânia como "séria" e especificou que a presença de tropas russas na fronteira pode corresponder a "preparativos para uma ação militar".
Para Olaf Scholz, um ataque à soberania e integridade territorial da Ucrânia teria um preço "muito alto", e, na sua ótica, a "mensagem foi compreendia" por Moscovo.
Face às críticas sobre a recusa da Alemanha em fornecer armas à Ucrânia, Olaf Scholz disse que os aliados da Alemanha estão cientes da forte contribuição militar de Berlim para aliança transatlântica.
"Sabem o que significa que a Alemanha mobilizou 2.000 milhões de euros nos últimos anos para a Ucrânia e que é o país que mais contribuiu para estabilizar a independência económica da Ucrânia", concluiu.
Também hoje, o Presidente francês Emmanuel Macron anunciou que voltará a falar telefonicamente com o seu homólogo russo, Vladimir Putin, na quinta-feira às 17:00 TMG, para abordar a crise na Ucrânia.
Esta será a quarta conversa entre os dois líderes desde 21 de dezembro, informou o Eliseu.
O chefe de Estado francês não descartou viajar para Moscovo para tentar encontrar uma solução diplomática.
Macron vai também "nas próximas horas" discutir a crise na Ucrânia com o seu homólogo norte-americano Joe Biden.
"Estou muito preocupado com a situação no terreno", disse o chefe de Estado em Tourcoing, norte de França, à margem de uma reunião de ministros do Interior da União Europeia (UE).
E acrescentou: "A prioridade para mim na questão ucraniana e no diálogo com a Rússia é diminuir a escalada e encontrar os termos políticos para uma saída da crise, o que exige capacidade de avançar com base nos acordos de Minsk".
Emmanuel Macron especificou que uma possível viagem a Moscovo, e talvez a Kiev, dependeria "da evolução das [suas] discussões nas próximas horas".
(Artigo atualizado às 23:21)
Comentários