O Ministro da Educação admitiu hoje a possibilidade de os professores virem a recuperar o tempo de serviço congelado, uma reivindicação que sempre reconheceu ser "justa" e agora aparece na moção de Pedro Nuno Santos.
A escassez de professores é um problema mundial que ameaça a qualidade do ensino e o futuro dos jovens, faltando cerca de 44 milhões docentes no ensino obrigatório em todo o mundo, revela um relatório da Unesco.
O PSD desafiou hoje a bancada do PS a "esquecer o cartão partidário" e aprovar a recuperação faseada do tempo de serviço dos professores, tendo o secretário de Estado da Educação acusado os sociais-democratas de incoerência sobre este tema.
Os professores querem uma “revisão urgente” às alterações feitas pelo ministério da Educação (ME) às regras que definem a colocação de docentes por doença, por considerarem que deixam de fora quem tinha direito a mudar de escola.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) quer que o apoio à renda para docentes colocados em Lisboa e Algarve seja aplicado a todos os professores colocados longe de casa, alertando que falta o processo negocial.
Os novos mecanismos de aceleração de progressão na carreira, aprovados este ano, garantiram, para já, a passagem aos 5.º e 7.º escalões de 4.500 professores, que ficaram isentos de vaga, anunciou hoje o ministro da Educação.
O Sindicato de Todos os Profissionais de Educação (STOP) decidiu manter a greve, de docentes e não docentes, que começa na segunda-feira e se estende até 29 de novembro, disse hoje à Lusa o dirigente André Pestana.
O protesto de professores, convocado pela plataforma de nove organizações sindicais, que estava marcado para segunda-feira, em Lisboa, foi desconvocado, na sequência do reagendamento da audição do ministro da Educação no parlamento.
Este ano reformaram-se 3.521 professores, um aumento de quase 50% em relação ao ano passado, segundo um levantamento feito com base na lista de aposentados e reformados pela Caixa Geral de Aposentações.
O Sindicato de Todos os Profissionais de Educação (STOP) anunciou hoje uma greve de duas semanas, de docentes e não docentes, entre 13 e 19 de novembro, e uma manifestação nacional em Lisboa, no dia 18 de novembro.
Os professores vão juntar-se à greve da Função Pública, na sexta-feira, e na lista de reivindicações não levam apenas a recuperação do tempo de serviço congelado, mas também a valorização da carreira e melhores condições de trabalho.
A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) vai avaliar, a pedido do PSD, “o impacto orçamental plurianual” da contagem do tempo de serviço dos professores, bem como para “todas as restantes carreiras da função pública”.
O Governo quer adaptar o programa de Apoio à Renda para poder subsidiar os professores colocados em escolas a mais de 70 quilómetros de casa, segundo a proposta de Orçamento do Estado para 2024.
A proposta de Orçamento do Estado para 2024 (OE2024) prevê verbas para apoiar os professores deslocados, mas ignora as reivindicações dos docentes de contabilizar o tempo de serviço congelado, revelou hoje a Federação Nacional de Educação (FNE).
Meia centena de escolas estão hoje encerradas devido à greve dos trabalhadores não docentes, segundo um primeiro balanço do Sindicato Nacional dos Profissionais da Educação (Sinape), que fala numa adesão de 65% dos trabalhadores.
A plataforma de nove organizações sindicais que convocou a greve nacional de professores e educadores realizada hoje estima que a adesão tenha superado os 80%, resultando no encerramento de cerca de 90% das escolas.
O secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira, considerou hoje que os deputados socialistas na Assembleia da República, que são docentes e votaram “contra os seus colegas”, na passada quarta-feira, deviam “ter vergonha na cara”.
Os professores e educadores realizam hoje uma greve nacional a exigir melhores condições de trabalho, sendo a primeira paralisação no atual ano letivo convocada pela plataforma de nove estruturas sindicais.
O Presidente da República promulgou hoje um diploma do Governo que altera o regime específico de seleção e recrutamento de docentes do ensino artístico especializado da música e da dança.
O PS chumbou hoje no parlamento todas as iniciativas legislativas que propunham a recuperação faseada do tempo de serviço de professores, uma das principais reivindicações dos docentes.
Financiamento e falta de atratividade da profissão levam a UNESCO a estimar em 44 milhões o número de professores em falta no mundo em 2030, número que apesar de tudo é uma melhoria face às estimativas de 2016.
Mais de cinco mil professores apresentaram baixa médica desde que as aulas começaram, há três semanas, segundo dados avançados hoje pelo ministério da Educação.
A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE) considerou hoje que a proposta do PSD para o pagamento do tempo de serviço dos professores faseado por cinco anos "é justa", mas a posição dos sociais-democratas "é hipócrita".
A assembleia geral extraordinária do Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (Stop), contestada por antigos dirigentes daquela estrutura, aprovou a destituição dos corpos gerentes e elegeu novos órgãos provisórios, mantendo-se André Pestana como coordenador, foi hoje anunciado.