As pensões até dois IAS vão ter um aumento de 2,6%, em 2025, a que se soma ainda os 1,25% propostos pelo PS e viabilizados no parlamento, num total de 3,9%.
Os dados que servem de base ao cálculo da atualização das pensões, nomeadamente a inflação e a evolução do Produto Interno Bruto (PIB), são conhecidos hoje tudo indicando que as reformas até 2 IAS vão subir acima da inflação.
O parlamento aprovou hoje por unanimidade o alargamento da pensão de invalidez, direitos e regalias aos deficientes civis que, não sendo militares, viram a sua capacidade afetada no cumprimento de serviço militar ou apoio às Forças Armadas.
Os pensionistas poderão receber em 2025 um suplemento extraordinário em função da execução orçamental, segundo uma proposta hoje aprovada no parlamento.
A votação das propostas sobre um aumento adicional das pensões estava prevista para hoje, mas foi adiada para quinta-feira, após um pedido do Chega para que todas as medidas sobre este tema fossem votadas em conjunto.
Mais de 90% dos reformados vai em 2025 ter aumentos acima da inflação por via da fórmula de cálculo de atualização das pensões e da previsível aprovação da proposta do PS que acrescenta 1,25 pontos percentuais ao aumento regular.
A alteração à lei que veio determinar que os pensionistas têm o primeiro aumento da sua reforma no ano imediatamente a seguir ao da sua atribuição vai abranger cerca de 155.500 pensões.
O aumento adicional das pensões proposto pelo PS custa 273,8 milhões de euros, superando em 8,8 milhões de euros o valor estimado pelos socialistas, segundo cálculos Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), hoje divulgados.
O BE vai votar a favor da proposta de alteração ao Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) do PS para um aumento extraordinário das pensões, o que garante a sua viabilização graças à abstenção do Chega e voto favorável de toda a esquerda.
O Livre vai votar a favor das propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2025 do PS, BE e PCP que visam o aumento extraordinário das pensões e abster-se na votação da proposta Chega.
O ministro das Finanças afirmou hoje não ser ainda este o momento de fazer um aumento extraordinário das pensões, reiterando a intenção do Governo em repetir em 2025 a atribuição de um suplemento, se a margem orçamental o permitir.
O secretário-geral da CGTP espera "uma grande manifestação nacional" em Lisboa e no Porto no sábado, pelo aumento dos salários e pensões, e não descarta convocar mais ações de luta.
O presidente do Chega anunciou hoje que o seu partido vai propor um aumento permanente das pensões de 1,5% no âmbito da discussão na especialidade do Orçamento do Estado para o próximo ano (2025).
O Governo mostrou-se hoje disponível para um aumento extraordinário das pensões e para uma subida estrutural, mas ressalvou que tal depende de uma folga orçamental, daí esta medida não estar inscrita no Orçamento do Estado.
Os pensionistas da Segurança Social recebem hoje a pensão de outubro com acerto do IRS às novas tabelas de retenção, sendo que cerca de 2,1 milhões vão também receber o bónus extraordinário de entre 200 a 100 euros.
Cerca de 1 milhão de pensionistas recebem este mês um bónus de 200 euros, a que se soma um universo semelhante com 150 euros e 381 mil que recebem 100 euros, segundo dados do Ministério do Trabalho.
A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social confirmou hoje que o Governo vai rever a legislação para permitir a atualização das pensões no ano seguinte à sua atribuição, medida que será aprovada no Conselho de Ministros desta semana.
A presidente da Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos (Murpi), Isabel Gomes, diz que é fundamental combater o isolamento dos mais velhos.
A descida da retenção na fonte contemplada nas novas tabelas de retenção do IRS apenas vai ser sentida pelos pensionistas da Segurança Social a partir de outubro, uma vez que as pensões de setembro já estão processadas.
O PCP questionou hoje a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social sobre o acerto na retenção do IRS nas pensões de maio, traduzindo-se num valor inferior em termos líquidos, considerando que se trata de uma situação inaceitável.
O governo manifestou-se hoje "estupefacto" com o acerto da retenção na fonte nas pensões de abril e maio, afirmando que tal resulta "exclusivamente de orientação política" do anterior executivo socialista.