Um primo de José Sócrates, a residir em Angola, é o único dos 28 arguidos da ‘Operação Marquês’ que ainda não foi notificado da acusação do Ministério Público, disse à Agência Lusa a Procuradoria-Geral da República.
O ex-primeiro-ministro José Sócrates classificou hoje, no Porto, as acusações do Ministério Público (MP) como “um lamaçal de vitupérios”, mostrando-se convencido de que essa “coletânea de insultos” não vai perdurar.
O ex-primeiro-ministro José Sócrates agradeceu hoje a presença e o apoio de “queridos amigos” do PS na apresentação do seu novo livro, num hotel do Porto.
O antigo chefe de Governo José Sócrates garantiu hoje que não foi um primeiro-ministro corrupto, defendendo que não há nenhum documento no processo de investigação que prove que o dinheiro em causa era seu.
A acusação da Operação Marquês refere, que inviabilizada a OPA à PT, o ex-banqueiro Ricardo Salgado fez cumprir as promessas de atribuição de contrapartidas financeiras que havia acordado com os arguidos Henrique Granadeiro, Zeinal Bava e José Sócrates.
O primeiro-ministro recusou-se hoje a comentar a acusação de 31 crimes imputada ao antigo líder socialista José Sócrates, invocando separação entre justiça e política e observando que cabe agora à defesa apresentar a sua versão da verdade.
A procuradora-geral da República disse hoje que o Ministério Público não anda a inventar processos, referindo-se à acusação divulgada na quarta-feira da Operação Marquês, e que a eventual morosidade do caso só poderá ser avaliada no fim.
A acusação da ‘Operação Marquês’ sustenta que a atuação de José Sócrates, enquanto primeiro-ministro, foi determinante na negociação e adjudicação de uma obra na Venezuela, que chegou a representar 42% do volume de negócios do grupo Lena.
O ex-banqueiro Ricardo Salgado garantiu estar inocente dos 21 crimes de que foi acusado pelo Ministério Público, numa declaração lida hoje pelo seu advogado, na qual critica a atuação dos juízes e as violações do segredo de Justiça. A declaração foi lida pelo advogado Francisco Proença de Carvalho,
Depois de conhecidas os acusados e respetivas acusações da Operação Marquês, Ricardo Salgado, ex-Presidente do Banco Espírito Santo e um dos visados pelo Ministério Público, fala aos jornalistas. Siga aqui ao minuto
A defesa do ex-primeiro-ministro José Sócrates disse hoje que insiste no afastamento do juiz Carlos Alexandre do processo “Operação Marquês”, tendo apresentado na segunda-feira um novo recurso nesse sentido.
A defesa de José Sócrates considerou hoje que a acusação do Ministério Público não é “minimamente séria nem objetiva”, classificando-a como uma “violenta campanha de difamação e condenação sumária na opinião pública” do ex-primeiro ministro.
O bastonário da Ordem dos Advogados, Guilherme Figueiredo, afirmou hoje, a propósito da acusação do Ministério Público a José Sócrates, que o processo vai demorar "imenso tempo", salientando a importância do encerramento da fase de inquérito.
A acusação da ‘Operação Marquês’ inclui um pedido de indemnização civil a favor do Estado de 58 milhões de euros a pagar por José Sócrates, Ricardo Salgado, Carlos Santos Silva, Armando Vara, Henrique Granadeiro e Zeinal Bava, entre outros arguidos.
O silêncio foi a reação, formal, dos partidos políticos, na Assembleia da República, à primeira acusação de corrupção a um ex-primeiro-ministro, José Sócrates, hoje conhecida.
O presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP), António Ventinhas, defendeu hoje que se a conclusão do inquérito da “Operação Marquês” foi demorada “não foi por falta de empenho dos magistrados”.
O Presidente da República considerou hoje, a propósito da acusação do Ministério Público a José Sócrates, que "tudo o que seja acelerar a justiça" é bom, porque a sua demora é "uma das queixas legítimas em Portugal".
O líder da bancada parlamentar socialista considerou hoje ser "desconfortável" para "a generalidade dos portugueses" que num processo como a Operação Marquês "esteja em causa a inocência ou a culpabilidade de um antigo primeiro-ministro", rejeitando generalizações partidárias.
A defesa de José Sócrates assegurou hoje que vai examinar detalhadamente o despacho do Ministério Público contra o ex-primeiro-ministro na Operação Marquês e que irá "usar todos os meios do direito para derrotar" uma "acusação infundada, insensata e insubsistente".
Cronologia da “Operação Marquês”, processo no qual o ex-primeiro-ministro José Sócrates foi esta quarta-feira acusado por corrupção passiva de titular de cargo político, branqueamento de capitais, falsificação de documentos e fraude fiscal.
O Ministério Público acusou hoje 28 arguidos da ‘Operação Marquês’, entre os quais o ex-primeiro ministro José Sócrates que foi acusado por corrupção passiva de titular de cargo político, branqueamento de capitais, falsificação de documentos e fraude fiscal qualificada.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, disse hoje ver "com muita tranquilidade" a acusação do antigo primeiro-ministro José Sócrates, considerando que "era essencial" que esta decorresse "no lugar próprio", como acontece "num Estado de direito".
José Sócrates faz parte da lista de arguidos da Operação Marquês divulgada esta quarta-feira pelo Ministério Público, sendo acusado pela prática de crimes de corrupção passiva, branqueamento de capitais, falsificação de documento e fraude fiscal qualificada. Na mesma lista surgem os nomes de Sa
O antigo primeiro-ministro José Sócrates afirmou hoje que os arrestos de bens de que foi alvo no âmbito da Operação Marquês "não têm nenhum fundamento nem justificação".