O antigo primeiro-ministro José Sócrates vai constituir-se assistente no processo-crime aberto pela Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a divulgação dos vídeos dos seus interrogatórios no âmbito da Operação Marquês, anunciou hoje em conferência de imprensa.
A ministra da Justiça afirmou hoje que a divulgação de imagens de interrogatórios do processo Operação Marquês “constituem crime” e que o Ministério Público tomará “as iniciativas necessárias” para “reprimir a ilegalidade”.
Os advogados de Ricardo Salgado requereram hoje ao Departamento Central de Investigação Criminal a abertura de um processo-crime a propósito da divulgação de imagens dos interrogatórios na 'Operação Marquês' que envolve o antigo primeiro- ministro José Sócrates.
A Ordem dos Advogados (OA) criticou hoje a divulgação televisiva de peças processuais do caso Operação Marquês e do inquérito à queda do BES, em “violação da lei” processual penal e dos direitos e garantias constitucionalmente protegidos dos arguidos.
O presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP), Manuel Ramos Soares, considerou hoje “lamentável e deplorável” a divulgação na televisão de vídeos dos interrogatórios da Operação Marquês.
A procuradora-geral da República disse hoje ter ficado desagradada com a divulgação na televisão de vídeos dos interrogatórios da Operação Marquês, no âmbito do qual o Ministério Público acusou, entre outros o ex-primeiro-ministro José Sócrates.
O Ministério Público disse hoje à agência Lusa que instaurou um inquérito para investigar a divulgação dos vídeos dos interrogatórios no âmbito do processo 'Operação Marquês', considerando que a “divulgação destes registos está proibida”.
O antigo pri meiro-ministro José Sócrates e os restantes arguidos da ‘Operação Marquês’ têm até dia 03 setembro para pedir a abertura de instrução do processo, por decisão judicial.
A defesa de José Sócrates criticou esta quinta-feira o Ministério Público por ainda não ter apresentado uma acusação "verdadeira e formal" contra o ex-primeiro-ministro, volvidos quase cinco anos após o início do processo Operação Marquês.
O Tribunal da Relação de Lisboa considerou "extemporâneo" e "sem fundamento legal" um recurso da defesa de José Sócrates para que o juiz Carlos Alexandre fosse impedido de intervir no processo ‘Operação Marquês’, disse à agência Lusa o advogado Pedro Delille.
O Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) rejeitou um recurso de José Sócrates para afastar o juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal Carlos Alexandre do processo ‘Operação Marquês’.
O Ministério Público considera que estão reunidas as condições para se iniciar a contagem do prazo para requerer a instrução, remetendo para o juiz a decisão da prorrogação pedida pelos arguidos, disse fonte da Procuradoria-Geral da República.
O Ministério Público esclareceu hoje que as escutas da Operação Marquês, atacadas por dezenas de vírus informáticos, foram contaminadas "no momento da interceção", e não no procedimento de cópia dos ficheiros ou no processo de análise durante a investigação.
O Ministério Público solicitou ao tribunal que só no dia 19 decida o início da contagem do prazo para a abertura de instrução da 'Operação Marquês', alegando que a entrega de ficheiros informáticos de prova aos arguidos é demorada.
A Operação Marquês, que envolve o ex-primeiro-ministro José Sócrates, vai ter desenvolvimentos no início de 2018, quando o juiz Carlos Alexandre decidir sobre o prazo para o pedido de abertura de instrução pelos arguidos.
O primo de José Sócrates foi na sexta-feira notificado da acusação da ‘Operação Marquês’, na qual o antigo primeiro-ministro também é arguido, ficando os 28 acusados informados da decisão do Ministério Público, disse à Lusa a Procuradoria-Geral da República.
A defesa de José Sócrates pediu à presidente do Tribunal da Comarca de Lisboa para "fazer cessar" a situação de "enorme ilegalidade" em que se encontra o processo Operação Marquês, revelaram hoje os advogados do antigo primeiro-ministro.
O líder histórico do BES, Ricardo Salgado, disse hoje, em Santarém, que nunca subornou ninguém em toda a sua vida e que tem a certeza de que será ilibado da “monstruosidade” da acusação da Operação Marquês.
Um primo de José Sócrates, a residir em Angola, é o único dos 28 arguidos da ‘Operação Marquês’ que ainda não foi notificado da acusação do Ministério Público, disse à Agência Lusa a Procuradoria-Geral da República.
O ex-primeiro-ministro José Sócrates classificou hoje, no Porto, as acusações do Ministério Público (MP) como “um lamaçal de vitupérios”, mostrando-se convencido de que essa “coletânea de insultos” não vai perdurar.
O ex-primeiro-ministro José Sócrates agradeceu hoje a presença e o apoio de “queridos amigos” do PS na apresentação do seu novo livro, num hotel do Porto.
O antigo chefe de Governo José Sócrates garantiu hoje que não foi um primeiro-ministro corrupto, defendendo que não há nenhum documento no processo de investigação que prove que o dinheiro em causa era seu.
A acusação da Operação Marquês refere, que inviabilizada a OPA à PT, o ex-banqueiro Ricardo Salgado fez cumprir as promessas de atribuição de contrapartidas financeiras que havia acordado com os arguidos Henrique Granadeiro, Zeinal Bava e José Sócrates.