O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, que está este sábado na capital da Noruega para receber o Prémio Nobel da Paz, disse hoje que o seu país ainda viverá um momento difícil antes de a paz estar finalmente sólida.
O Presidente colombiano, Juan Manuel Santos, anunciou que vai doar às vítimas do conflito os oito milhões de coroas suecas (847 mil euros) que vai receber como parte do prémio Nobel da Paz que obteve na sexta-feira.
Cidadãos colombianos disseram hoje à Lusa terem ficado surpreendidos com a escolha do Presidente Juan Manuel Santos para o prémio Nobel da Paz, considerando que o acordo defendido pelo chefe de Estado foi rejeitado num referendo realizado no passado domingo.
O líder das FARC, Rodrigo Londoño, reagiu à atribuição do Nobel da Paz ao Presidente colombiano Juan Manuel Santos, ao assegurar que “o único prémio” que a guerrilha pretende obter é “o da paz com a justiça social”.
O Governo português saúda a atribuição do Nobel da Paz ao Presidente da Colômbia pelos seus esforços para pôr fim à guerra civil no país, e espera que motive a continuação das negociações para alcançar a paz.
Num mundo que parece ter sido tomado de assalto pelas pessoas zangadas, esta semana foi uma espécie de intervalo. Não precisamos de ser sempre uns porreiros, mas podemos tentar, simplesmente, ir resolvendo as coisas. Conversando, ouvindo, ganhando, perdendo e resolvendo as coisas.
O prémio Nobel da Literatura Mario Vargas Llosa acredita que a atribuição do Nobel da Paz ao presidente da Colômbia vai ajudar o processo de paz no país e que o mesmo é quase irreversível.
O presidente da Colômbia aceitou esta sexta-feira o Nobel da Paz. Juan Manuel Santos lembrou as vítimas da guerra civil e reforçou o compromisso em alcançar a paz que, diz, está "muito próxima". Ouça aqui o momento em que Santos recebeu a notícia.
O Prémio Nobel da Paz foi atribuído a Juan Manuel Santos, Presidente da Colômbia, anunciou esta sexta-feira, 7 de outubro, o Comité Nobel norueguês, em Oslo.
O ex-presidente de Israel e prémio Nobel da Paz Shimon Peres faleceu na madrugada desta quarta-feira, aos 93 anos, na sequência de um acidente vascular cerebral, informou o seu médico pessoal, Rafi Walden.
O Nobel da Paz para o Quarteto para o Diálogo na Tunísia, país pioneiro onde saltou a chispa que deu energia à primavera árabe, é um devido reconhecimento à generosidade, dedicação e abnegação da sociedade civil tunisina, tão sacrificada mas tão rica em fôlego democrático.
É o único caso de sucesso das revoltas da Primavera Árabe. Os esforços da sociedade civil na Tunísia para garantir que o país se mantivesse nos trilhos da democracia foram, esta sexta-feira, reconhecidos com o Prémio Nobel da Paz.