Depois de uma tarde perturbado abriu-se um novo ciclo político e à terceira moção o país vai mesmo a eleições. Menos de um ano depois da tomada de posse, entre acusações assim se reage à queda do Governo.
A Assembleia da República debateu hoje a moção de censura do PCP ao XXIV Governo Constitucional. Durante o debate foi anunciada uma moção de confiança que será apresentada pelo Governo e que conta com já com o possível chumbo dos dois principais partidos da oposição PS e Chega.
A Assembleia da República debate e vota hoje a moção de censura do PCP ao XXIV Governo Constitucional, que está destinada à abstenção do PS. Acompanhe aqui o debate.
O líder do Chega pediu hoje ao PCP para retirar a moção de censura, que considerou ser “um frete”, para que o Governo apresente uma moção de confiança, a “única forma de clarificar” a situação política.
O PCP entregou hoje no parlamento a moção de censura ao XXIV Governo Constitucional que anunciou no sábado, na qual acusa o executivo de ser um “fator de descredibilização” e identifica a sua política como “o principal problema” do país.
O eurodeputado socialista Francisco Assis desafiou hoje o PS a apresentar uma moção de censura caso o Governo não avance com uma moção de confiança, defendendo que "qualquer meio-termo significará a opção pelo pântano fétido".
O Governo PSD/CDS-PP liderado por Luís Montenegro enfrenta a sua primeira moção de censura, menos de 11 meses depois de tomar posse. A moção foi apresentada pelo Chega e tem rejeição garantida pelo parlamento.
O tema da venda das quotas da empresa imobiliária de Luís Montenegro à sua mulher deverá ser hoje discutido na moção de censura, negócio que segundo Luís Menezes Leitão, ex-bastonário da Ordem dos Advogados, pode ser considerado nulo.
O debate da moção de censura ao Governo apresentada pelo Chega foi marcado para sexta-feira às 15h00 horas, com uma duração de cerca de três horas, refere-se na página oficial da Assembleia da República.
O Governo francês de François Bayrou superou hoje uma moção de censura, com os votos favoráveis de três partidos de esquerda da coligação Nova Frente Popular (NFP), sem o apoio do Partido Socialista (PS).
O Presidente francês, Emmanuel Macron, disse hoje aos líderes partidários reunidos no Palácio do Eliseu que pretende nomear um novo primeiro-ministro "dentro de 48 horas", relataram os participantes na reunião à agência noticiosa francesa AFP.
O presidente Emmanuel Macron tenta conter esta quinta-feira a crise política e financeira em França, após a moção de censura que provocou a queda do governo e deixou a segunda maior economia da União Europeia num momento de incerteza.
"Nós não vamos segurar este governo de Miguel Albuquerque, que está a fugir à justiça porque não pede a retirada da imunidade" nos casos em que é acusado de corrupção, disse hoje o líder socialista da Madeira Paulo Cafôfo.
A esquerda e a extrema-direita francesas voltaram hoje a não conseguir derrubar o Governo, depois de as respetivas moções de censura não terem obtido os 289 votos necessários para aprovação na Assembleia Nacional.
O PS defendeu hoje que a moção de censura apresentada pelo Chega “fortalece o Governo” e o PSD acusou os socialistas de “malabarismo na retórica” e de “conduzirem o país ao empobrecimento”.
O líder parlamentar do Chega, Pedro Pinto, acusou hoje o PSD de se ter rendido ao socialismo e ser "frouxo, fraquinho e fofinho" e defendeu que o seu partido é a "única oposição" ao PS.
O PCP, o Bloco de Esquerda (BE) e o Livre votaram contra, PSD absteve-se e apenas Chega e a Iniciativa Liberal votam a favor da moção de censura do Chega. O PS, com maioria absoluta no parlamento, votou também contra o que é suficiente para chumbar iniciativa do Chega.
O líder social-democrata, Luís Montenegro, desvalorizou hoje a moção de censura ao Governo afirmando está a preparar um projeto de esperança para o país, enquanto PS e Chega se juntam "no amor ao combate ao PSD".
O primeiro-ministro colocou hoje a hipótese, entre diferentes cenários, de privatizar a totalidade do capital da TAP, apesar de indicar que o montante ainda não foi definido e irá depender do parceiro escolhido.
O Bloco de Esquerda (BE) questionou hoje o primeiro-ministro sobre a privatização da TAP e o PCP insistiu no aumento dos salários e das pensões, com os dois partidos a deixar críticas ao Chega e à direita parlamentar.
O primeiro-ministro, António Costa, citou hoje o antigo líder do CDS-PP Paulo Portas para dizer que o desaparecimento dos democratas-cristãos em termos de representatividade parlamentar e a entrada do Chega apenas trouxe mais gritaria ao país.