O debate e votação da moção de censura ao Governo apresentada pela Iniciativa Liberal vai realizar-se na quinta-feira, decidiu hoje a conferência de líderes parlamentares. Vários partidos optaram já por avançar com a sua posição.
A Iniciativa Liberal vai apresentar uma moção de censura ao Governo, após a demissão do ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, anunciou hoje o líder do partido, João Cotrim de Figueiredo.
O Livre considerou hoje que “uma moção de censura fútil” como a do Chega é uma “chaga do populismo” porque desvaloriza os atos parlamentares, com o PAN a garantir que não alinha em “meros números políticos”.
O PSD acusou hoje o Chega de fazer um frete ao Governo ao apresentar uma moção de censura, e fez um ataque cerrado ao primeiro-ministro e à "traição inacreditável" do seu ministro Pedro Nuno Santos.
PCP e BE defenderam hoje que a moção de censura do Chega não responde aos problemas do país, criticando o Governo pela ausência de soluções para resolver o caos nos serviços públicos, concretamente no Serviço Nacional de Saúde (SNS).
O líder parlamentar do PS considerou hoje que a moção de censura do Chega ao Governo é uma “disputa pela liderança da oposição”, com o presidente da Iniciativa Liberal a acusar o Chega de “colaboração” com o executivo.
O presidente do Chega, André Ventura, justificou hoje a moção de censura apresentada pelo seu partido com a "desorganização e desorientação" do Governo e recusou que o tenha feito "por qualquer motivo de agenda política".
O primeiro-ministro considerou hoje que a moção de censura do Chega ao Governo representa um exercício de oportunidade na competição da oposição e acusou este partido de “vociferar muito” e nada propor para o país. Além disso, Costa acusou Ventura de ter “zero propostas e ideias” e admitiu que “os p
Os Grupos Parlamentares do PCP e do BE vão votar contra a moção de censura apresentada pelo Chega, que vai ser debatida na quarta-feira. Iniciativa Liberal e PSD vão abster-se.
O líder parlamentar do PSD, Fernando Negrão, reiterou hoje que a moção de censura do CDS-PP ao Governo “era desnecessária” e afirmou que os sociais-democratas não se põem “em bicos dos pés”.
A nova ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, Mariana Vieira da Silva, defendeu hoje que o Governo sai reforçado com a rejeição da moção de censura do CDS-PP, que acusou de incoerência e falta de soluções.
O primeiro-ministro, António Costa, salientou hoje que Portugal se encontra “numa trajetória saudável” dado que o país está a “crescer mais”, a “investir mais” e a “diminuir mais a dívida” e a “reduzir mais o desemprego”.
O deputado do CDS-PP Pedro Mota Soares encerrou hoje o debate, na Assembleia da República, da moção de censura a questionar por que motivo o Governo “não apresenta uma moção de confiança”.
O partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) manifestou-se hoje contra as eleições antecipadas propostas na moção de censura do CDS-PP e considerou que é “muito mais o que une” este partido ao PS do que aquilo que separa socialistas e democratas-cristãos.
O primeiro-ministro recusou hoje a oferta da líder do CDS para troca de papéis à frente do Governo e acusou Assunção Cristas de ter mudado de opinião sobre a data das legislativas, que agora quer antecipar.
PCP e "Os Verdes" condenaram hoje a convergência ao longo da legislatura do PS e do seu Governo minoritário com PSD e CDS-PP em diversas áreas, embora desvalorizando a moção de censura ao executivo apresentada pelos democratas-cristãos.
O PSD acusou hoje o Governo de ter falhado todas as promessas que fez em matéria de investimento público, na saúde e na educação, considerando que este problema “não se resolve com soluções familiares”.
A coordenadora do BE considerou hoje que, na moção apresentada, o CDS-PP está a autoavaliar-se e "censurar-se pelo que fez até agora", desafiando o primeiro-ministro a deixar "a direita perdida nos seus jogos" e avançar onde tem hesitado.
O deputado socialista Ascenso Simões sugeriu hoje que a moção de censura do CDS-PP ao Governo foi motivada pelo "fantasma" da privatização do Pavilhão Atlântico no anterior Governo, processo em que Assunção Cristas teve responsabilidades como ministra.
O CDS desafiou hoje os partidos de esquerda, PCP e BE, a apresentarem moções de censura ao Governo minoritário do PS, prometendo o apoio dos centristas, sejam quais forem as razões que invocarem.
O primeiro-ministro considerou hoje que a moção de censura do CDS-PP é um "ato falhado" contra o Governo, mas tem a "virtualidade" de confirmar que a direita está em minoria no parlamento e não dispõe de qualquer alternativa.
A líder do CDS apresentou hoje, no parlamento, a sua moção de censura para “dar voz” aos portugueses que estão saturados de um Governo que “a muitos enganou” com “a fábula do fim da austeridade”.
O CDS-PP vai unir, pela segunda vez desde 2017, esta quarta-feira, o PS e os partidos de esquerda (BE, PCP e PEV) no voto contra uma moção de censura ao Governo.
O que é uma moção de censura? Quais são os seus efeitos práticos? Quais foram os primeiros-ministros mais censurados e que partidos são os recordistas das moções? 10 pontos para entender o que vai ser discutido esta quarta-feira no parlamento.