Pelo menos 134 pessoas morreram desde segunda-feira nas manifestações pós-eleitorais em Moçambique, elevando a 261 o total de óbitos desde 21 de outubro, e 573 baleados, segundo novo balanço feito hoje pela plataforma eleitoral Decide.
Pelo menos 21 pessoas morreram e outras 116 ficaram feridas desde segunda-feira nas manifestações de contestação aos resultados das eleições moçambicanas, anunciou o Hospital Central de Nampula (HCN), o maior do norte do país.
Pelo menos 252 pessoas morreram nas manifestações pós-eleitorais em Moçambique desde 21 de outubro, metade das quais apenas desde o anúncio dos resultados finais, na segunda-feira, segundo novo balanço feito hoje pela plataforma eleitoral Decide.
O Bloco Democrático (BD), oposição angolana, lamentou hoje a "posição imediata" do Governo português sobre a decisão do Conselho Constitucional de Moçambique (CC) e desafiou o executivo angolano a "abster-se" de seguir o mesmo caminho.
Vários armazéns e lojas na periferia de Maputo estão a ser vandalizados e saqueados desde terça-feira, na sequência da agitação social após o anúncio dos resultados das eleições moçambicanas, com centenas de pessoas a carregarem tudo o que conseguem.
Pelo menos 56 pessoas morreram em Moçambique desde segunda-feira, na sequência da contestação aos resultados das eleições gerais moçambicanas, e 152 foram baleadas, segundo balanço feito hoje pela plataforma eleitoral Decide.
Pelo menos 18 pessoas morreram na Beira e 81 foram baleadas desde segunda-feira nas manifestações de contestação aos resultados das eleições gerais moçambicanas, segundo o balanço feito hoje pelo hospital local, no centro do país.
A direção do Hospital Central de Maputo (HCM), o maior do país, reconheceu hoje estar num "momento crítico" porque não consegue receber alimentos ou profissionais de saúde, face à agitação social pós-eleitoral.
A companhia aérea angolana TAAG anunciou ter cancelado os dois voos que tinha previsto efetuar hoje entre Luanda e Maputo face à insegurança pós-eleitoral que se vive em Moçambique.
Pelo menos 16 pessoas morreram em Moçambique e 42 foram baleadas desde segunda-feira nas manifestações de contestação aos resultados das eleições gerais de 09 de outubro proclamados pelo Conselho Constitucional, segundo balanço feito hoje pela plataforma eleitoral Decide.
O Governo norte-americano manifestou hoje preocupação com o anúncio dos resultados das eleições gerais de 9 de outubro em Moçambique, apelando ao entendimento para "restaurar a paz" no país e à responsabilização pelas mortes de manifestantes.
Um cenário de caos, barricadas, destruição e saques marca hoje a cidade de Maputo, um dia depois da proclamação dos resultados das eleições gerais, mas no meio das mesmas avenidas, bloqueadas por manifestantes, também se cozinha arroz com repolho.
O Hospital Central de Maputo apelou hoje para que os manifestantes que contestam os resultados das eleições "deixem passar" os profissionais de saúde, face ao volume de doentes que estão a chegar, alertando que as reservas de sangue são críticas.
O candidato presidencial Venâncio Mondlane reagiu nas redes sociais à proclamação dos resultados eleitorais pelo Conselho Constitucional de Moçambique, avisando os moçambicanos de que se avizinham "dias difíceis".
A proclamação dos resultados eleitorais pelo Conselho Constitucional levou hoje o caos às ruas em diversos pontos, com feridos a tiro e um rastro de destruição ainda por calcular.
O Conselho Constitucional de Moçambique proclamou hoje Daniel Chapo, candidato apoiado pela Frelimo, como vencedor da eleição a Presidente da República, com 65,17% dos votos, sucedendo no cargo a Filipe Nyusi.
A TAP mantém a operação programada para Maputo, de três voos por semana, mas as tripulações passam a dormir na África do Sul e os aviões serão reabastecidos neste país, mudanças por tempo indeterminado, disse hoje fonte da empresa.
O chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, comprometeu-se hoje a deixar o poder em janeiro, data prevista para a tomada de posse do novo Presidente, reiterando que nunca teve a intenção de permanecer na liderança por mais um mandato.
O Governo moçambicano decretou hoje dois dias de luto nacional a partir de sexta-feira, após 73 mortos na sequência da passagem do ciclone Chido no centro e norte do país.
A plataforma da Sociedade Civil para Saúde (Plasoc-M) avançou hoje que cerca de 1.800 unidades sanitárias foram afetadas pelas violentas manifestações de contestação aos resultados eleitorais em Moçambique nos últimos dois meses.
Pelo menos 70 pessoas morreram e outras 600 ficaram feridas em Cabo Delgado, Nampula e Niassa, na passagem do ciclone tropical Chido, de acordo com dados atualizados hoje pelas autoridades moçambicanas.
O ciclone tropical Chido saiu do território moçambicano, "deslocando-se pelo interior do Zimbabué", pelo que já "não constitui perigo para Moçambique", anunciou ao final da tarde de hoje o Instituto Nacional de Meteorologia (INAM).
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) reconheceu hoje que o ciclone Chido agravou as necessidades de populações no norte de Moçambique deslocadas pelo terrorismo, com 190 mil pessoas a precisarem de apoio “urgente”.
Pelo menos 34 pessoas morreram em Cabo Delgado, Nampula e Niassa, na passagem do ciclone tropical intenso Chido, no domingo, e 35 mil casas foram afetadas, além de 34 unidades sanitárias, segundo novo balanço preliminar divulgado hoje.