O candidato presidencial Venâncio Mondlane rejeitou hoje “de forma liminar” os resultados das eleições gerais moçambicana, que atribuem à Frelimo e ao seu candidato, Daniel Chapo, a vitória, considerando que “não refletem a vontade do povo”.
Enquanto a CNE anunciava os resultados eleitorais moçambicanos, com a Frelimo a eleger Daniel Chapo Presidente da República e a reforçar a maioria absoluta parlamentar, manifestantes pró-Venâncio Mondlane saíam às ruas de Maputo, queimando pneus e cortando avenidas.
A Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder, venceu as eleições nas 10 assembleias provinciais, elegendo assim todos os governadores de província, anunciou hoje a Comissão Nacional de Eleições (CNE).
Daniel Chapo, candidato da Frelimo que a Comissão Nacional de Eleições (CNE) anunciou hoje ter vencido as presidenciais de 09 de outubro, disse que vai ser o "Presidente de todos os moçambicanos", mesmo dos que estão a manifestar-se nas ruas.
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) moçambicana anunciou hoje a vitória de Daniel Chapo (Frelimo) na eleição a presidente da República de 09 de outubro, com 70,67% dos votos, resultados que ainda carecem da validação do Conselho Constitucional.
No cemitério de Michafutene, arredores de Maputo, gritou-se toda a tarde a uma só voz “justiça” e “advogado do povo”, na despedida emocionada de Elvino Dias, 45 anos, assessor jurídico do candidato presidencial Venâncio Mondlane.
Pelo menos 18 pessoas foram detidas em confrontos entre a polícia e manifestantes na cidade da Beira, centro de Moçambique, na segunda-feira, três das quais foram entretanto libertadas, anunciou hoje a corporação.
Um rasto de destruição marca várias artérias centrais de Maputo ao início da noite, após várias horas de confrontos entre manifestantes e polícia, e tiros constantes para o ar e de gás lacrimogéneo, em diferentes pontos da capital moçambicana.
Maputo vive horas de caos com a polícia a lançar gás lacrimogéneo e tiros para o ar para desmobilizar, em vários bairros, manifestações contra o duplo homicídio de apoiantes de Venâncio Mondlane.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, disse hoje que o Governo português continua a acompanhar "com grande preocupação" a situação em Moçambique e apelou à contenção de todas as forças políticas e autoridades do país.
O candidato presidencial Venâncio Mondlane considerou hoje que os verdadeiros terroristas em Moçambique são as lideranças das forças de segurança, em reação à carga policial que dispersou as marchas que tinha convocado para hoje.
A União Europeia (UE) classificou hoje como “bastante preocupantes” as “notícias de dispersão violenta” de uma manifestação em Maputo, capital moçambicana, convocada pelo candidato Venâncio Mondlane, e disse que “continua a monitorizar” o desenrolar da situação.
O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, condenou hoje os assassinatos em Moçambique de dois apoiantes do candidato presidencial Venâncio Mondlane, e apelou a uma rápida investigação dos acontecimentos.
As autoridades britânicas alertaram hoje os seus cidadãos em Moçambique para a greve e manifestações de protesto contra o processo eleitoral, convocadas para esta segunda-feira pelo candidato presidencial Venâncio Mondlane, apelando a cuidados.
O presidente da Assembleia da República portuguesa, José Pedro Aguiar-Branco, condenou hoje “com veemência” o assassínio de dois apoiantes do candidato presidencial moçambicano Venâncio Mondlane, pedindo às autoridades que salvaguardem "a paz social e a democracia".
O presidente do partido Podemos considerou hoje que Elvino Dias, advogado do candidato presidencial Venâncio Mondlane, e Paulo Guambe, mandatário daquela força política, foram mortos por "motivos políticos".
O escritor Mia Couto considerou hoje a emboscada que matou duas pessoas em Moçambique um crime contra uma nação inteira e que o próximo presidente irá governar um país em ruínas.
Cinco embaixadas em Maputo, incluindo dos Estados Unidos da América (EUA), condenaram hoje o duplo homicídio de elementos próximos ao candidato presidencial Venâncio Mondlane, pedindo uma investigação "rápida e exaustiva" ao crime.
A polícia moçambicana confirmou hoje que a viatura em que seguiam Elvino Dias, advogado do candidato presidencial Venâncio Mondlane, e Paulo Guambe, mandatário do Podemos, partido que o apoia, mortos a tiro, foi "emboscada" e um terceiro ocupante ferido.
Elvino Dias, advogado do candidato presidencial Venâncio Mondlane, e Paulo Guambe, mandatário do Podemos, partido que o apoia, foram mortos na sexta-feira à noite, no centro de Maputo, por indivíduos desconhecidos que dispararam sobre a viatura em que seguiam.
Um voto de condenação pelo massacre de civis em Cabo Delgado, Moçambique, proposto pelo BE, foi hoje chumbado, com os bloquistas isolados na reprovação do ataque nas instalações da Total, em 2021, e a violência seguinte, segundo fonte partidária.
O presidente do Partido Otimista para o Desenvolvimento de Moçambique (Podemos) admitiu hoje a possibilidade de o candidato presidencial Venâncio Mondlane tornar-se líder daquela força política, que está a registar resultados eleitorais que o colocam no próximo parlamento.
O candidato presidencial Daniel Chapo e o partido que o apoia, Frelimo, no poder, venceram as eleições gerais de quarta-feira na capital, anunciou hoje a Comissão de Eleições na cidade de Maputo.
Alguns dos moradores do histórico bairro da Mafalala, na capital moçambicana, lamentam as promessas de desenvolvimento por cumprir e o combate que está por fazer ao desemprego e ao tráfico e consumo de droga.