Os rebeldes Huthis, apoiados pelo Irão na guerra do Iémen, afirmaram hoje ter capturado um "grande número" de militares sauditas durante uma operação em Nayrán, no sul da Arábia Saudita, fronteira com o Iémen, que durou três meses.
O ministro da Economia disse hoje que o corte de fornecimento de petróleo da Arábia Saudita, que representa 5% da oferta mundial, deve ser um tema de “muito curto prazo”, garantindo que “não há razões para preocupação”.
O enviado da ONU para o Iémen insistiu hoje que os ataques reivindicados pelos rebeldes Huthis contra duas instalações petrolíferas sauditas mostram a necessidade de encontrar uma solução política para a guerra civil iemenita o mais rápido possível.
Os rebeldes Houthis, que reivindicaram os atentados de sábado contra instalações petrolíferas sauditas, ameaçaram hoje lançar novos ataques contra objetivos na Arábia Saudita, um país que intervém na guerra no Iémen desde 2015.
O Ministério da Saúde dos rebeldes Huthis elevou hoje para 156 o número de mortos no bombardeamento da coligação militar liderada pela Arábia Saudita, no domingo, contra um centro de detenção a 100 quilómetros a sul da capital iemenita.
A guerra civil que afeta o Iémen desde 2014 fez recuar o país 20 anos em termos de desenvolvimento e do acesso à educação, alertou um alto funcionário da ONU, citado hoje pelas agências internacionais.
O Presidente norte-americano vetou hoje a resolução aprovada pelo Congresso no início deste mês que exortava Donald Trump a terminar com todo o apoio à coligação militar saudita que intervém no Iémen.
Armas de fabrico francês vendidas à Arábia Saudita e aos Emirados Árabes Unidos têm sido utilizadas no conflito no Iémen, no qual estes países participam contra os rebeldes houthis, segundo um relatório dos serviços de informação franceses.
O papa Francisco culpou hoje a Europa e os Estados Unidos pela morte de crianças na Síria, Iémen e Afeganistão, lembrando também que os países ricos do ocidente alimentam os conflitos ao venderem armas para zonas de guerra.
O Congresso norte-americano aprovou hoje uma resolução que exorta Donald Trump a terminar com todo o apoio à coligação militar saudita que intervém no Iémen, e que deverá implicar um veto do Presidente dos EUA.
O chefe da missão da Organização das Nações Unidas (ONU) no Iémen vai acolher a bordo de um navio negociações fundamentais entre o Governo e os rebeldes huthis para consolidar um cessar-fogo, indicou hoje a organização internacional em comunicado.
O Governo da Jordânia anunciou hoje uma segunda ronda de negociações de paz entre o Governo do Iémen e os rebeldes Huthis na próxima quarta-feira, em Amã.
O enviado da Organização das Nações Unidas (ONU) para o Iémen, Martin Griffiths, apelou hoje às forças pró-governamentais e aos rebeldes que respeitem o acordo de paz, alcançado esta quinta-feira na Suécia.
O secretário-geral das Nações Unidas anunciou esta quinta-feira que as partes envolvidas na guerra do Iémen acordaram um cessar-fogo em toda a província de Hodeida e uma retirada de tropas da disputada cidade portuária no Mar Vermelho.
Cerca de 20 milhões de pessoas no Iémen estão famintas e, pela primeira vez, 250 mil estão a enfrentar uma situação "catastrófica", disse na segunda-feira o responsável dos Assuntos Humanitários das Nações Unidas.
O diretor da agência para a ajuda humanitária da ONU não espera um "processo fácil ou rápido" nas conversações de paz para acabar com a guerra civil no Iémen, onde 8,4 milhões de pessoas sofrem de "fome extrema".
O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros do Koweit, Khaled al-Jarallah, disse segunda-feira que a delegação de rebeldes iemenitas que participará nas negociações de paz na Suécia partirá hoje de Sanaa em direção a Estocolmo.
Os Emirados Árabes Unidos, um importante ator na guerra do Iémen, disseram hoje que as conversações de paz, na Suécia, sobre o Iémen são uma oportunidade "decisiva" para acabar com o conflito que dura há quatro anos.
A Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos, principais membros da coligação internacional anti-rebeldes no Iémen, anunciaram hoje uma ajuda de 500 milhões de dólares (437,8 milhões de euros) aos iemenitas ameaçados pela fome.
Rebeldes e Governo do Iémen prontificaram-se na segunda-feira a colaborar com os esforços de paz da Organização das Nações Unidas, abrindo a via a novas negociações para uma resolução política do conflito, que dura há três anos.
O responsável pelas operações de paz das Nações Unidas, Jean-Pierre Lacroix, considerou hoje que é "muito cedo" para pensar numa missão de paz ou outras ações no Iémen, em guerra civil desde 2015.
A coligação liderada pelos sauditas aceitou a retirada de feridos Huthis do Iémen, anunciou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, Jeremy Hunt, um dia após uma deslocação à Arábia Saudita e aos Emirados Árabes Unidos.
A alta representante da União Europeia instou hoje os intervenientes no conflito do Iémen a respeitarem a lei humanitária e a permitirem a circulação de civis, sobretudo na cidade de Hodeida, quando o país está à beira da fome.
Pelo menos 142 pessoas combatentes rebeldes e sete civis morreram, em 24 horas, na sequência de uma ofensiva das forças pró-governamentais apoiadas pela Arábia Saudita numa cidade portuária no oeste do Iémen, segundo fontes militares e hospitalares.