Uma ofensiva das forças pró-governamentais apoiadas pela Arábia Saudita causou pelo menos 61 mortos entre os combatentes rebeldes em Hodeida, uma cidade portuária no oeste do Iémen, nas últimas 24 horas, segundo fontes militares e hospitalares.
Pelo menos 47 rebeldes Huthis e 11 combatentes pró-governo foram mortos nas últimas 24 horas na batalha pelo controlo da cidade portuária de Hodeida, oeste do Iémen, adiantaram hoje fontes médicas à Agência France Presse.
A "cessação imediata das hostilidades" no Iémen, onde cerca de 14 milhões de pessoas estão "ameaçadas pela fome", foi na quarta-feira exigida por 35 organizações não-governamentais iemenitas e internacionais.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) disse hoje que o Iémen se tornou "um inferno na terra" para as crianças, atingidas pela fome, e exortou as partes em conflito a cessarem as hostilidades.
Ahmed Hassan grita de dor quando o médico coloca-o cuidadosamente na balança para pesá-lo. Este bebé está esquelético pela fome e é só um de muitos. Estas são as mais vulneráveis vítimas da guerra no Iémen, conflito que poderá estar a afetar até 14 milhões de habitantes, segundo a ONU.
O conflito no Iémen tornou 8,4 milhões de pessoas dependentes de assistência alimentar de emergência e colocou 75% dos seus 22 milhões de habitantes a precisarem de ajuda, no país com a prior crise humana no mundo.
A organização internacional não-governamental Human Rights Watch (HRW) denunciou esta terça-feira sequestros, abusos e tortura sobre detidos cometidos pelos rebeldes Houthis no Iémen, que controlam a capital Sanaa.
O Programa Alimentar Mundial (PAM) alertou hoje num comunicado para a necessidade de novos pontos de entrada da ajuda humanitária no Iémen para evitar a fome no país em guerra.
Onze combatentes das forças pró-governamentais e 73 rebeldes Huthis foram mortos no Iémen em novos combates nas imediações de Hodeida, após o fracasso de negociações que estavam previstas em Genebra, indicaram hoje fontes médicas e hospitalares.
A Unicef exortou as partes envolvidas no conflito no Iémen para darem prioridade à proteção dos menores nas negociações de paz que começam esta quinta-feira, sublinhando o elevado número de crianças que morreram nos últimos dois meses no país.
Um novo ataque no Iémen, na quinta-feira, provocou a morte de pelo menos 30 civis, com os rebeldes e a coligação liderada pela Arábia Saudita a acusarem-se mutuamente de serem responsáveis pelo sucedido.
O PCP condenou hoje os recentes ataques aéreos israelitas à Faixa de Gaza e da coligação internacional liderada pelos sauditas ao Iémen, classificando-os como “atos criminosos” e instando o Governo português a uma condenação “clara e inequívoca”.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, apelou na quinta-feira à realização de um inquérito independente à morte de 29 crianças, ocorrida quando o autocarro que as transportava foi atacado no norte do Iémen.
Dezenas de pessoas morreram, ou ficaram feridas, esta quinta-feira, dia 9, num ataque aéreo que atingiu um autocarro que transportava crianças no norte do Iémen, segundo anunciou a representação do Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICR) daquele país.
A intensificação da crise humanitária no Iémen, em guerra desde 2014, permanece entre as principais preocupações dos Médicos Sem Fronteiras, disse à Lusa o chefe da missão, João Martins.
A batalha de repressão pelas forças governamentais para a tomada do porto de Hodeida, no Iémen, liderado pelos rebeldes, fez mais de 100 mortos no espaço de uma semana, indicaram hoje fontes médicas e militares.
Pelo menos seis pessoas morreram e 30 ficaram feridas em dois ataques aéreos sucessivos contra o palácio presidencial do Iémen, em Sanaa, a capital controlada pelos rebeldes Huthi, disseram fontes médicas, citadas pelas agências internacionais.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, pediu hoje uma investigação sobre os ataques que mataram dezenas de pessoas no Iémen, no domingo, durante um casamento, efetuados pela coligação liderada pela Arábia Saudita.
Um grande incêndio destruiu hoje dezenas de toneladas de ajuda humanitária nos armazéns do Programa Alimentar Mundial (PAM) no porto de Al Hudaida, na costa do Mar Vermelho do Iémen, disseram testemunhas à agência de notícias espanhola Efe.
Cerca de meio milhão de crianças abandonaram a escola desde a escalada do conflito no Iémen, em março de 2015, o que eleva para dois milhões o número total de crianças não escolarizadas, revela hoje a Unicef.
O Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos do Homem denunciou esta segunda-feira a existência de "matadouros de seres humanos" na Síria, República Democrática do Congo, Burundi, Iémen e Birmânia.
A intensificação dos combates no Iémen originou mais de 32.000 novos refugiados nos últimos dois meses, disse hoje o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (HCR).
Os bombardeamentos feitos nas últimas 24 horas no oeste do Iémen pela coligação árabe, liderada pela Arábia Saudita, provocaram pelo menos 46 mortos, entre eles 11 civis, indicaram hoje fontes médicas, citadas pela agência noticiosa espanhola EFE.
Pelo menos 20 civis e rebeldes houthis morreram hoje na sequência de um bombardeamento aéreo realizado pela coligação militar liderada pela Arábia Saudita na província de Al Hudeida, na região oeste do Iémen.