"Acreditamos que a Suécia oferece uma oportunidade decisiva para conseguir uma solução política para o Iémen", escreveu na rede social Twitter o ministro de Estado dos Negócios Estrangeiros dos Emirados Árabes Unidos, Anwar Gargash.
O chefe do Comité Revolucionário Supremo, o órgão executivo dos Huthis, Mohamed Ali al-Houthi, disse na quinta-feira que os rebeldes pretendem ir para a ronda de contatos de paz que a ONU está a organizar na Suécia, ainda sem data precisa, se forem cumpridas algumas condições.
Uma das condições é a retirada dos combatentes feridos do país.
Na segunda-feira, a coligação árabe liderada pela Arábia Saudita anunciou que permitirá a retirada de um grupo de 50 rebeldes feridos, que serão levados num voo da ONU para Omã.
Os Huthis não compareceram à última ronda de consultas de paz, convocada pela ONU em setembro passado, em Genebra, porque exigiam que a transferência de combatentes feridos para tratamento médico fosse facilitada, entre outras razões.
A guerra no Iémen começou no final de 2014, quando os rebeldes Huthis tomaram o controlo de Sana e o conflito generalizou-se em março 2015, com uma intervenção de uma coligação liderada pela Arábia Saudita, agindo em nome do Governo do Presidente iemenita Abdo Rabu Mansur Hadi.
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