A Câmara de Espinho realiza no sábado um concerto de solidariedade para com as vítimas do ciclone Idai e oferecerá os bilhetes a quem doar alimentos destinados a Moçambique, revelou hoje a autarquia, geminada com a cidade da Beira.
O português Manuel Guimarães tem no centro de Moçambique uma quinta com 26 mil crocodilos, com muros que o ciclone Idai derrubou. Só 40 “homens magníficos” impediram a saída dos animais e uma “desgraça terrível”.
Daviz Simango, presidente do município da Beira, no centro de Moçambique, referiu hoje em entrevista à Lusa que há várias mortes registadas com sintomas de cólera, elevando os receios de um surto após o ciclone Idai.
Maria Lopes, um dos sete repatriados que hoje regressaram a Portugal, vindos de Moçambique, referiu que "ninguém estava à espera" das consequências do ciclone Idai, que provocaram a morte de 446 pessoas no país.
O ministro dos Negócios Estrangeiros português afirmou hoje que não há portugueses entre as vítimas mortais constantes no último balanço relativo ao ciclone Idai, acrescentando que o número de cidadãos nacionais por localizar "é inferior a dez".
Hélder Fazenda, 37 anos, professor de matemática, implora por um espaço para dois sacos de alimentos numa das poucas embarcações artesanais que se arrisca contra a maré do rio Búzi, em Moçambique.
Sete portugueses são hoje repatriados de Moçambique, num avião que foi fretado pelo Estado português e que chegou à cidade da Beira, no sábado, com carga e elementos da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).
Surtos de cólera e malária vão surgir nas próximas semanas na zona afetada pelo ciclone Idai e pelas cheias no centro de Moçambique, disse hoje o ministro da Terra e Ambiente de Moçambique, Celso Correia.
O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas afirmou hoje que o Consulado da Beira está a envidar todos os esforços para contactar com os portugueses afetados pela passagem do ciclone Idai, indo “de porta a porta” recolher informações.
O Presidente da República anunciou hoje que a "grande maioria" dos portugueses a viver em Moçambique vai manter-se no país e que o Governo português vai enviar em breve um novo membro para o local da catástrofe.
A UNICEF considerou hoje que se está numa "corrida contra o tempo" para ajudar e proteger as crianças afetadas em Moçambique pelo ciclone Idai, estimando serem mais de um milhão.
O Fundo de Emergência da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) para Moçambique, país atingido pelo ciclone Idai, recolheu 276.050,93 euros desde terça-feira, dos quais 132.048,37 foram recebidos nas últimas 24 horas, anunciou hoje a instituição.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, disse hoje estar "profundamente entristecido" com os efeitos do ciclone Idai, mostrando-se, ainda assim, "encorajado com os esforços nacionais e internacionais" das equipas de salvamento.
O número de vítimas mortais da passagem do ciclone Idai subiu para 293 em Moçambique. Cerca de 400 mil pessoas foram afetadas pela passagem do ciclone. O primeiro-ministro, Carlos Agostinho do Rosário, acredita que o número de vítimas mortais ainda vai subir.
O Presidente da República continua a acompanhar “de perto” a situação em Moçambique e nos outros países afetados pelo ciclone Idai, “em estreita colaboração com o Governo”, e já enviou mensagens de condolências aos homólogos do Zimbabué e Maláui.
O número de mortos confirmados na sequência do ciclone Idai subiu para 242 em Moçambique, segundo dados oficiais hoje divulgados pela Organização das Nações Unidas (ONU), e 259 no Zimbabué de acordo com ministra da defesa do país.
Os portugueses residentes na cidade da Beira, Moçambique, pediram hoje segurança e linhas de crédito de apoio ao secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, que visita a região destruída pelo ciclone Idai.
A passagem do ciclone Idai pelo centro de Moçambique, e as cheias que se seguiram, deixaram um rasto de destruição e já provocaram, desde dia 14, cerca de 468 mortos. De organizações a clubes de futebol, passando pelos donativos individuais ou coletivos, seja em bens ou em dinheiro, são várias as en
As Nações Unidas vão disponibilizar 20 milhões de dólares (17,6 milhões de euros) para apoiar as vítimas do ciclone Idai em Moçambique, no Zimbábue e no Maláui, anunciou hoje o porta-voz da organização para os Assuntos Humanitários, Mark Lowcock.
O Banco Mundial vai financiar Moçambique com 90 milhões de dólares, no âmbito do programa de gestão de acidentes e riscos (DRM), incluindo a minimização das consequências da passagem do ciclone Idai, que provocou a morte de 202 pessoas.
O português Jorge Fernandes, dono de um restaurante na Beira, está há 23 anos em Moçambique e já assistiu a algumas tempestades, mas garante que nenhuma comparável ao ciclone Idai, que lhe destruiu a casa e o estabelecimento.