A casa e o arquivo pessoal do realizador grego Theo Angelopoulos, Leão de Ouro do Festival de Veneza, em 1980, foram destruídos pelos incêndios que devastaram Mati, nos arredores de Atenas, na Grécia.
As autoridades gregas anunciaram hoje que existem “indícios sérios” de atos criminosos nos incêndios que ocorreram na zona de Mati, a 30 quilómetros de Atenas, e que causaram a morte de pelo menos 82 pessoas.
A Polícia Marítima portuguesa detetou na madrugada de hoje um bote em águas gregas com 47 migrantes, incluindo crianças, oriundos do Afeganistão, Mali, Guiné, Senegal, Burkina Faso e Togo.
Cerca de metade de todos os edifícios analisados até agora nas áreas afetadas pelos incêndios na região grega de Ática, perto de Atenas, encontram-se inabitáveis, anunciou o ministério grego das Infraestruturas.
As operações de busca por desaparecidos na povoação de Mati, a 30 quilómetros a leste de Atenas, continuam dois dias depois dos incêndios de segunda-feira que causaram a morte de 82 pessoas.
O Governo grego anunciou esta quinta-feira um boicote à cadeia privada de televisão Skai, em resposta a uma reportagem que assegurava que o Executivo iria demitir os responsáveis dos bombeiros e da polícia por má gestão dos incêndios na região da Ática.
O número de mortos nos incêndios que afetaram a região grega de Ática, perto de Atenas, subiu para 81, anunciou hoje a porta-voz dos bombeiros, referindo que as organizações de socorro continuam empenhadas nas buscas.
Antes de chegar à povoação de Mati, onde fez dezenas de vítimas, o incêndio de segunda-feira desceu pelo monte Neos Voutzas e chegou a mais localidades gregas, onde as autoridades continuam à procura de pessoas desaparecidas.
O fumo intenso causado pelos incêndios que arrasaram grande parte de Mati, terá sido a principal causa das mortes, incluindo de um grupo de 26 pessoas que foi encontrado perto do mar, afirmou um comandante dos bombeiros.
Um movimento criado após os incêndios de outubro de 2017 no centro de Portugal disponibilizou hoje roupas e outro tipo de ajudas à Grécia, na sequência dos fogos que atingem aquele país desde segunda-feira.
Os fogos que lavram na Grécia causaram até agora pelo menos 79 mortos e 187 feridos, alguns em estado crítico, de acordo com os últimos dados da Proteção Civil grega que espera que este nome aumenta.
Centenas de pessoas fugiram de barco de Mati para o porto de Rafina, escapando ao incêndio que provocou a morte de, pelo menos, 74 pessoas e feriu outras 187 na segunda-feira, nos arredores de Atenas.
Dezenas de voluntários reuniram-se hoje na autoridade municipal grega de Rafina-Pikermi, em Rafina, para juntarem ajudas às vítimas dos incêndios que destruíram parte da região, mas o presidente da autarquia considera que a situação está controlada.
"Mati já não existe": silêncio desolador, carros e animais carbonizados, a pequena cidade costeira ao leste de Atenas ficou reduzida a cinzas, após um incêndio no qual morreram pelo menos 74 pessoas na zona, 27 delas num mesmo terreno.
A presidente do CDS-PP manifestou-se hoje “profundamente” abalada com a “tragédia” provocada pelos incêndios que lavram na Grécia, expressando a sua total solidariedade para com o povo grego.
O porta-voz da Comissão Europeia para Ajuda Humanitária e Proteção Civil enalteceu hoje o "belíssimo exemplo" de Portugal, que ofereceu ajuda à Suécia e à Grécia para combater os violentos incêndios que lavram naqueles países.
O investigador na área da proteção Civil Duarte Caldeira disse hoje que “há muitas semelhanças” entre os incêndios na Grécia e os de Portugal em 2017, uma vez que “as vulnerabilidades” são parecidas nos países do sul da Europa.
O líder do PSD, Rui Rio, defendeu hoje que Portugal deve ser solidário com a Grécia e a Suécia, países afetados por grandes incêndios, mas avisou que é preciso ter atenção para não deixar o país desguarnecido de meios de combate.
O presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, manifestou hoje "profunda consternação" ao seu homólogo grego, Nikolaus Voutsis, devido aos trágicos incêndios que estão a acontecer naquele país e já causaram 60 mortos.
Uma portuguesa que vive em Atenas recordou hoje à Lusa o cheiro a queimado e o "céu enegrecido" que cobria a cidade na segunda-feira e mostrou-se confiante de que os incêndios na região estão agora controlados.
O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, anunciou hoje três dias de luto pelas vítimas dos incêndios que estão a atingir a costa nordeste de Atenas e prometeu que “ninguém ficará sem ajuda”.
O primeiro-ministro, António Costa, transmitiu hoje ao seu homólogo grego, Alexis Tsipras, uma mensagem de condolências pelas vítimas mortais dos incêndios na Grécia e manifestou a disponibilidade de Portugal para auxiliar no combate aos fogos.
O executivo comunitário anunciou que Jean-Claude Juncker falou hoje de manhã com o Presidente grego, Prokopis Pavlopoulos, e com o primeiro-ministro, Alexis Tsipras, para “expressar sinceras condolências às famílias e àqueles que perderam entes queridos” nos fogos.