Segundo as autoridades, continuam hospitalizadas 53 pessoas, entre as quais quatro crianças, e 11 dos feridos estão em estado crítico.
Das pessoas relatadas como desaparecidas, 40 já foram encontradas vivas, de acordo com o ministro da Proteção ao Cidadão, Nikos Toskas.
Até agora, não existe uma lista oficial de pessoas desaparecidas, porque entre as pessoas procuradas estavam as mortas e as autoridades não querem especular até que todos os corpos sejam identificados.
De acordo com o Ministério das Infraestruturas, 51% dos 3.546 edifícios já inspecionados estão inabitáveis.
O Governo grego divulgou na quinta-feira uma série de imagens de satélite que apontam que os incêndios foram premeditados.
O ministro da Proteção ao Cidadão disse ainda que não são apenas “sinais”, mas há “evidências” e testemunhos que sustentam esta hipótese.
Nikos Toskas falou de um “achado suspeito” em Mati, local onde todas as mortes foram registadas.
A investigação foi realizada com a ajuda de imagens de satélite solicitadas à NASA, ao Programa de Observação Espacial da União Europeia e outras entidades internacionais.
Usando essas imagens, Toskas e os chefes dos bombeiros e polícia explicaram que não apenas o incêndio de Mati, mas também o de Kineta, numa área florestal a oeste de Atenas, foram provavelmente provocados.
Foram registados em menos de meia hora treze focos diferentes, todos alinhados paralelamente à estrada, como mostram as fotos e os vídeos dos satélites.
O Governo de Alexis Tsipras pediu ajuda internacional na noite de segunda-feira, tendo já alguns países respondido com meios de apoio.
Portugal enviou 50 elementos da Força Especial de Bombeiros (FEB) para ajudar a combater os incêndios na Grécia.
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