A 23.ª Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP23) termina hoje, em Bona, na Alemanha, com alguns países a assumirem o compromisso de encerramento de centrais a carvão, o combustível que mais contribui para o aquecimento global.
A secretária de Estado-Adjunta norte-americana para os Assuntos Ambientais disse hoje que a administração Trump mantém a decisão de sair do Acordo de Paris, mas continua empenhada em reduzir as emissões poluentes.
Os países em desenvolvimento conseguiram que a conferência da ONU sobre alterações climáticas aprovasse por unanimidade um documento a reconhecer parte das suas reivindicações sobre maior apoio dos países ricos nos esforços de redução de emissões.
O Governo comprometeu-se a encerrar as duas centrais produtoras de eletricidade a carvão, em Sines e no Pego, até 2030, anunciou o ministro do Ambiente, em Bona, na Alemanha.
Os últimos avanços da China e da Índia na luta contra as alterações climáticas a uma descida de duas décimas na expetativa de subida da temperatura, no final do século, segundo um estudo de várias instituições científicas.
As chuvas torrenciais que hoje afetaram diversos municípios da região da Ática, a oeste de Atenas, provocaram pelo menos dez mortos, 13 feridos e inúmeros danos materiais, refere um novo balanço das autoridades gregas.
Portugal ocupa o 15.º lugar no índice internacional de desempenho nas alterações climáticas, 20 lugares acima de Espanha e três acima da União Europeia, e já usa a quantidade certa de energia, mas devia ter menos emissões.
As emissões globais de gases com efeito de estufa provenientes dos combustíveis fósseis aumentaram este ano, após três anos de estabilidade, de acordo com um estudo publicado à margem da 23.ª conferência sobre clima da ONU (COP23).
Vários políticos norte-americanos declararam hoje que vão continuar a lutar contra as alterações climáticas a nível local, apesar da "falta de ambição" dos governos centrais.
Autarcas, empresas e representantes da sociedade civil dos Estados Unidos apresentaram hoje na conferência do clima, em Bona, a plataforma "We are still in" (“ainda estamos”) no Acordo de Paris, refletindo o compromisso contra as alterações climáticas.
Os habitantes do arquipélago de Fiji e os do mundo inteiro esperam que os países reunidos na Conferência do Clima da ONU "não os desapontem" no combate às alterações climáticas, avisou hoje o primeiro-ministro daquela nação ameaçada.
Este ano deverá ser um dos três mais quentes de sempre desde que há registos, ficando em segundo lugar, acima de 2015 mas abaixo de 2016, anunciou hoje a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
O ministro do Ambiente espera que a próxima conferência da ONU para o clima reforce os objetivos de redução de emissões "de forma pragmática e concretizável" e que se aproveitem as melhorias da técnica e da ciência.
Longe da euforia de Paris e da expetativa de Marraquexe, a 23.ª conferência da ONU sobre clima vai realizar-se em Bona e quer melhorar as metas de redução de emissões, mesmo sem a contribuição dos Estados Unidos.
O Governo de Donald Trump aprovou hoje a divulgação de um relatório sobre alterações climáticas onde se defende que estas resultam provavelmente das atividades humanas e já afetam o quotidiano dos norte-americanos.
Os progressos no primeiro ano do Acordo de Paris "não são extraordinários" e os países têm de ser mais ambiciosos na redução de emissões para enfrentar um problema "cada vez mais ameaçador", afirmou hoje o investigador Filipe Duarte Santos.
O responsável do Ambiente da ONU afirmou hoje ser "catastrófica" a distância entre as promessas nacionais de limitação das emissões de gases com efeito de estufa e as reduções necessárias para manter o aquecimento abaixo de dois graus.
Os desastres climáticos podem provocar 152.000 mortes na Europa por ano, entre 2071 e 2100, em vez das 3.000 anuais que se têm registado nas últimas décadas, segundo um estudo hoje publicado.
O Presidente turco ameaçou hoje não ratificar o Acordo de Paris caso não tenha condições mais favoráveis, manchando assim a unidade do G20 contra a política dos Estados Unidos sobre o clima.
O presidente da Comissão Europeia assegurou, perante o Parlamento Europeu, em Estrasburgo, que “a União Europeia não vai renegociar o Acordo de Paris” sobre o clima, apesar do abandono dos Estados Unidos, que classificou como uma desilusão.
As temperaturas globais podem subir 1,5 graus em menos de uma década, contrariando as aspirações consagradas no Acordo de Paris sobre redução de emissões alcançado em 2015, alertam especialistas australianos num estudo publicado esta segunda-feira
A Marcha do Clima saiu hoje à rua em Lisboa para mostrar que o combate às alterações climáticas não se faz com produção de combustíveis fósseis, com a organização a criticar o Governo pelas "decisões erradas".
Os movimentos participantes no 2.º Encontro Nacional pela Justiça Climática, que hoje decorreu em Lisboa, anunciaram que a Marcha Mundial do Clima em Portugal se realizará a 29 de abril.
O Ártico bateu recordes de calor no período de 12 meses terminado em setembro, quando o ar quente desencadeou uma fusão massiva de gelo e neve e atrasou o gelo do inverno, divulgaram cientistas na terça-feira.