O governo do primeiro-ministro britânico Boris Johnson anunciou esta quinta-feira que vai fazer uma segunda tentativa na próxima semana para convocar eleições gerais antecipadas e tentar assim desbloquear a situação política do Brexit.
A proposta do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, de organizar eleições antecipadas a 15 de outubro foi rejeitada na Câmara dos Comuns. Com 298 votos a favor e 56 contra, a iniciativa não obteve a maioria de dois terços dos deputados necessária para passar.
O projeto de lei para adiar o ‘Brexit' para evitar uma saída sem acordo em 31 de outubro concluiu o processo de aprovação na Câmara dos Comuns e vai passar para a Câmara dos Lordes.
O governador do Banco de Inglaterra, Mark Carney, afirmou hoje que o impacto no Produto Interno Bruto (PIB) britânico de um 'Brexit' sem acordo será "menos grave" do que era estimado no ano passado.
O projeto de lei para adiar o ‘Brexit' de forma a evitar uma saída sem acordo a 31 de outubro foi hoje aprovado por 329 votos na Câmara dos Comuns, garantindo a passagem ao debate na especialidade.
Um tribunal na Escócia decidiu hoje que a suspensão do parlamento decretada pelo governo britânico é legítima e rejeitou uma providência cautelar interposta por 75 parlamentares britânicos que visavam cancelá-la.
Os bancos europeus estão a preparar-se há mais de um ano para uma saída sem acordo do Reino Unido da União Europeia, afirmou hoje o presidente executivo da Federação Europeia de Bancos, admitindo serem necessários reajustes legais.
Uma maioria de deputados britânicos aprovou hoje uma moção que permite a apresentação de legislação para impor um novo adiamento do ‘Brexit' que impeça uma saída sem acordo em 31 de outubro.
O Governo do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, perdeu hoje a maioria parlamentar, depois de um deputado conservador deixar oficialmente o partido trocando-o pelos Liberais Democratas.
Os deputados britânicos deverão votar hoje entre as 21:00 e 22:00 horas sobre se aprovam a iniciativa para introduzir legislação que impõe um novo adiamento do ‘Brexit' para impedir uma saída sem acordo a 31 de outubro.
O parlamento britânico vai hoje decidir a possível introdução de legislação que exige um novo adiamento do 'Brexit' caso o primeiro-ministro, Boris Johnson, falhe nas negociações de um novo acordo até 31 de outubro.
Um grupo de deputados britânicos que quer legislar para evitar um 'Brexit' sem acordo publicou hoje o projeto de lei que pretende aprovar e que sugere uma extensão de mais três meses.
A primeira ministra da Escócia manifestou-se hoje a favor de eleições legislativas antecipadas, desde que estas ocorram antes de 31 de outubro, data prevista para a saída do Reino Unido da União Europeia (UE).
A farsa política montada por Boris Johnson vai resistir à batalha que deputados de todas as bancadas, incluindo vários da maioria governamental conservadora, vão conduzir nesta única semana de debates parlamentares antes da intempestiva pausa de cinco semanas que o primeiro-ministro britânico forçou
O Governo britânico anunciou hoje que vai lançar a "maior campanha de informação pública de todos os tempos" para preparar as pessoas e as empresas para o 'Brexit', de acordo com um comunicado oficial.
Multidões estão a reunir-se em Londres e noutras grandes cidades para protestar contra a decisão do primeiro-ministro, Boris Johnson, de suspender o parlamento britânico no âmbito do período de dois meses que antecede o prazo do ´Brexit´.
O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas garantiu hoje que os portugueses residentes no Reino Unido “podem estar tranquilos”, apontando que entende “a ansiedade dos cidadãos” face ao ‘Brexit’, mas “o Estado português está preparado”.
O primeiro-ministro britânico avisou hoje os deputados que travar o 'Brexit' a 31 de outubro "causará danos duradouros à confiança das pessoas na política" e alegou que a ameaça de saída sem acordo facilita as negociações com Bruxelas.
A portuguesa que se tornou num fenómeno nas redes sociais após uma intervenção na televisão britânica durante um protesto em Londres contra o 'Brexit' na quarta-feira foi transferida para a Escócia por receio de repercussões.
O governo britânico refutou as críticas face à decisão de suspender o parlamento até 14 de outubro, garantindo que vai haver tempo para debater sobre o 'Brexit', afirmou hoje o ministro para os assuntos parlamentares, Jacob Rees-Mogg.
Uma petição contra a suspensão do parlamento britânico reuniu hoje mais de 500.000 assinaturas, ultrapassando largamente o número mínimo de 100.000 assinaturas para que seja debatida na Câmara dos Comuns.
O líder do Partido Trabalhista britânico, Jeremy Corbyn, afirmou hoje que a decisão do primeiro-ministro de suspender o parlamento até 14 de outubro "não é aceitável" e que Boris Johnson "tem de responder perante o parlamento".
O Governo britânico suspendeu o Parlamento para que este "não possa exercer a sua soberania", considera Bernardo Ivo Cruz, editor da publicação London Brexit Monthly Digest.
Líderes de partidos da oposição ao Governo britânico reconheceram hoje a urgência em encontrar "formas práticas" para impedir uma saída da União Europeia sem acordo, incluindo aprovar nova legislação no Parlamento.