A votação na chamada "terceira leitura" contabilizou 327 votos a favor e 299 contra, uma margem de 28 votos, no parlamento britânico.
Antes na votação na especialidade, várias propostas de alteração foram rejeitadas, mas uma acabou por passar devido a um mal-entendido.
A proposta de alteração de 17 deputados do partido Trabalhista defende que seja considerado no futuro o acordo de saída negociado por Bruxelas e modificado para refletir as conversas com o ‘Labour' em abril e maio.
Esta versão acabou por não ser submetida ao parlamento devido à oposição dentro do Governo que resultou na demissão de Theresa May do cargo de primeira-ministra em junho.
O projeto de lei exige que o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, peça uma nova extensão da data de saída até 31 de janeiro caso o parlamento não aprove um acordo de saída ou não autorize uma saída sem acordo até 19 de outubro.
O projeto de lei segue agora para a Câmara dos Lordes, a câmara alta do Parlamento britânico. Alguns membros pró-Brexit desta câmara já ameaçaram parar a iniciativa através de "filibustering", ação que consiste em falar no tempo máximo possível para impedir uma votação.
Descontente com este projeto de lei, Boris Johnson apresentou uma proposta para convocar eleições antecipadas, mas esta só será aprovada se tiver o apoio de dois terços dos deputados da Câmara dos Comuns, o que poderá ser inviabilizado pelo partido Trabalhista numa votação esta noite.
Johnson defende que o Reino Unido tem de abandonar a União Europeia até 31 de outubro, com ou sem acordo.
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