A defesa de Ricardo Salgado acusou hoje a CMVM de mover um processo político interno contra o ex-presidente e cinco ex-administradores do BES condenados a multas de 4,75 milhões de euros por práticas lesivas dos clientes do banco.
O Ministério Público apontou hoje Ricardo Salgado como principal responsável pelas decisões que geraram condenações de 4,75 milhões de euros ao BES e cinco ex-administradores, acusando-o de 'martelar’ as contas que aumentaram o risco do papel comercial.
O Tribunal da Concorrência começa a ouvir hoje as alegações finais no julgamento dos recursos às contraordenações de 4,75 milhões de euros aplicadas pela CMVM ao ex-BESI, Ricardo Salgado e cinco ex-administradores do BES.
O antigo ministro Manuel Pinho disse hoje que não houve qualquer favorecimento à EDP e que os portugueses não foram prejudicados, mostrando arrependimento por ter feito parte do Governo de José Sócrates.
As associações de clientes bancários Lesados do Banif e lesados emigrantes do BES estiveram reunidas com o Governo para dar o primeiro passo em direção à criação de fundos de recuperação de crédito, estando os trabalhos condicionados pelas eleições.
As associações de Defesa de Clientes Bancários (ABESD) e de Lesados Emigrantes Portugal Venezuela (ALEPV) participam hoje numa reunião de trabalho com o Governo, no Ministério das Finanças, com vista à resolução da situação dos lesados emigrantes do BES.
O Tribunal da Relação de Lisboa confirmou “na íntegra” a sentença do Tribunal da Concorrência que condenou a KPMG ao pagamento de 450.000 euros, reduzindo a coima de um milhão de euros a que havia sido condenada pela CMVM.
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) anunciou hoje uma multa de dois milhões de euros ao ex-presidente do BES Ricardo Salgado, no âmbito da colocação de papel comercial da Rio Forte junto dos clientes do banco.
José Maria Ricciardi, antigo gestor do Banco Espírito Santo (BES), pretende apostar na criação de um novo banco, para reabilitar o nome da família Espírito Santo, reconhecendo, no entanto, que tal será “difícil”.
O BPI vai suscitar a questão da apreensão de correio eletrónico no processo em que a Autoridade da Concorrência multou 12 bancos em 225 milhões de euros, invocando o recente acórdão do Tribunal Constitucional sobre a Lei do Cibercrime.
O Governo promoveu a constituição de um grupo de trabalho com o Banco de Portugal e a CMVM para procurar dar resposta às perdas dos lesados do BES e do BANIF, prevendo o seu início em setembro.
Os deputados da comissão de inquérito ao Novo Banco aprovaram hoje alterações ao relatório que concluem que, mesmo após a resolução do BES, houve tratamento de favor a grandes devedores do banco.
A comissão de inquérito ao Novo Banco aprovou uma proposta do PCP de alteração ao relatório referindo que a resolução do BES e a sua capitalização inicial, de 4.900 milhões de euros, foi "uma fraude política".
Dois pareceres juntos pela defesa de Ricardo Salgado no processo do Eurofin atribuem à gestão que lhe sucedeu a responsabilidade pelos prejuízos gerados pela recompra das obrigações BES e que levaram à sua condenação pelo supervisor.
O Tribunal da Concorrência confirmou as coimas de 290.000 euros e de 100.000 euros que havia aplicado em setembro último a Ricardo Salgado e Morais Pires por violação de normas de prevenção de branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo.
A sentença do recurso da KPMG à coima de um milhão de euros aplicada pela CMVM foi adiada, tendo o Tribunal da Concorrência concedido prazo para a auditora se pronunciar sobre a alteração da qualificação jurídica hoje comunicada.
O julgamento do ex-banqueiro Ricardo Salgado arrancou hoje, em Lisboa, numa primeira sessão marcada pelas reservas em responder de Machado da Cruz, antigo contabilista da Espírito Santo International e pelo desconhecimento alegado pelo gestor de fortunas Michel Canals.
O ex-banqueiro Ricardo Salgado começou hoje a ser julgado no Tribunal Central Criminal de Lisboa, com a audição da primeira testemunha, Machado da Cruz, contabilista do BES entre 2004 e 2014.
Alguns lesados do Banco Espírito Santo (BES) juntaram-se hoje em frente ao Campus da Justiça, em Lisboa, para interpelarem o antigo presidente do BES sobre a provisão que “deixou e transitou” para o Novo Banco e que permitiria serem ressarcidos.
Uma carta enviada pelo BESA ao antigo presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, consultada pela Lusa, refere que o antigo líder do banco, Álvaro Sobrinho, não tinha "efetiva vontade ou capacidade" de resolver os problemas criados pela sua gestão.
O Tribunal da Relação de Lisboa rejeitou o pedido de recusa apresentado por Ricardo Salgado contra a juíza do Tribunal da Concorrência Mariana Machado, avisando que este incidente não pode ser usado de “ânimo leve” nem “visando outros fins”.
Um grupo de investidores institucionais internacionais coordenado pelo fundo Attestor Capital, lesados em 2.000 milhões de euros no caso BES, quer que a Comissão Europeia (UE) resolva o caso, sob pena de não financiarem a recuperação económica pós-pandemia.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, esteve reunido com os representantes dos lesados do Banif e do BES, poucos dias antes da manifestação agendada pelas "vítimas da resolução" do banco do Funchal.
Um documento da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) acerca da resolução do BES levou ao adiamento da audição do anterior presidente do regulador, Carlos Tavares, na comissão de inquérito ao Novo Banco, segundo o presidente Fernando Negrão.