O ex-governador do Banco de Portugal disse hoje que a garantia do Estado angolano à carteira de crédito do BESA não ilibava a auditora externa de comunicar ao supervisor os motivos que a levaram a emitir reservas.
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) multou a KPMG em um milhão de euros depois de encontrar irregularidades na atuação da consultora no âmbito da certificação legal de contas do antigo BES, adiantou o regulador em comunicado.
O Tribunal de Justiça da União Europeia confirmou, num acórdão hoje proferido, que o Banco Central Europeu (BCE) pode vedar o acesso a certos documentos internos que estiveram na base da liquidação do Banco Espírito Santo (BES).
De acordo com a Comissão de Auditoria Independente, que avaliou a atuação do Banco de Portugal, esta instituição possuía as ferramentas necessárias para substituir Ricardo Salgado como presidente-executivo do Banco Espírito Santo um ano antes da queda do grupo, mas não as a utilizou.
O Banco de Portugal (BdP) disse hoje que será o Tribunal da Relação de Lisboa a decidir se entrega à justiça o relatório interno que avalia a atuação do banco central na resolução do BES.
O presidente do Novo Banco, António Ramalho, disse hoje, perante os deputados da comissão de orçamento e finanças, que a carteira de imóveis que o banco 'herdou' do BES e que teve de vender era “má, velha e ilegal”.
O sócio da KPMG Fernando Antunes disse hoje, ao Tribunal da Concorrência, em Santarém, ser “curioso” que informação relevante sobre o BES Angola, apresentada pela auditora a pedido do supervisor, “tenha desaparecido” do sistema de gestão documental do BdP.
O Tribunal da Concorrência condenou hoje Ricardo Salgado e Morais Pires ao pagamento de 290 mil e 100 mil euros, respetivamente, reduzindo as coimas aplicadas por violação de normas de prevenção de branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo.
O representante da auditora KPMG disse hoje, no Tribunal da Concorrência, em Santarém, ter dificuldade em entender a acusação do Banco de Portugal (BdP) no âmbito do caso BES/BESA, depois da "interação exemplar" mantida com aquela instituição.
O Governo afirmou hoje que "não mudou de opinião" sobre a necessidade de conhecer o relatório relativo à supervisão do Banco Espírito Santo, documento que o Banco de Portugal só entregará ao tribunal.
O Banco de Portugal (BdP) garantiu hoje que, se uma decisão judicial determinar a quebra do “dever legal de segredo” a que está obrigado, disponibilizará “desde logo” ao tribunal o relatório relativo à supervisão do Banco Espírito Santo (BES).
O presidente executivo do Novo Banco disse hoje que 95% das perdas referidas na auditoria da Deloitte devem-se a ativos anteriores a 2014, ou seja, que pertenciam ao BES e passaram para o Novo Banco na resolução.
A leitura da sentença do ex-presidente e de um ex-administrador do BES, do recurso interposto à coima aplicada pelo supervisor por violação de normas de prevenção de branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo, foi adiada para segunda-feira.
O PS considerou hoje que a auditoria ao Novo Banco identifica a origem da "doença" financeira no Banco Espírito Santo (BES) e acusou o Governo PSD/CDS e a anterior administração do Banco de Portugal de terem "falhado".
O presidente do PSD disse hoje estranhar que se fale mais do BES do que do Novo Banco na auditoria externa hoje conhecida, considerando necessário saber se "está correto" o dinheiro injetado após a resolução daquela instituição.
O ex-presidente e um ex-administrador do BES devem conhecer, quarta-feira, a sentença do recurso que interpuseram à coima aplicada pelo supervisor por violação de normas de prevenção de branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo.
A auditoria externa ao BES e ao Novo Banco revelou hoje perdas líquidas de 4.042 milhões de euros no Novo Banco e, segundo o Governo, o "relatório descreve um conjunto de insuficiências e deficiências graves" até 2014.
A recém-criada Associação Lesados do Sistema Bancário (ALSB), formada pelos lesados do papel comercial do antigo BES, está "esperançada" noutro "tipo de política" por parte do novo governador do Banco de Portugal (BdP) que permita desbloquear o processo.
A Associação Lesados do Sistema Bancário (ALSB) protesta hoje no Porto para exigir a devolução das poupanças perdidas na resolução do Banco Espírito Santo (BES).
A consultora KPMG não divulgou à Ernst & Young, que estava a auditar a Rioforte, que a ESFG tinha constituído uma provisão de 700 milhões de euros, omissão que levou à aprovação das contas da sociedade, diz o Ministério Público.
O presidente do PSD destacou hoje que Passos Coelho teve a coragem que dizer "não" a um homem “poderoso”, devido à nega dada Ricardo Salgado em 2014, considerando que foi um "ato muito raro” na política portuguesa.
O Ministério Público (MP) alegou, na acusação do caso BES, que Ricardo Salgado condicionou uma diretora do BESI para inflacionar o valor da ESFG (Espírito Santo Financial Group) e assim ocultar perdas na ESI (Espírito Santo International).
O ex-presidente do BES tinha interposto um recurso à decisão do Banco de Portugal, que o obrigou a pagar uma multa de 75 mil euros por violar as normas da instituição e prestar falsas informações no aumento de capital do Espírito Santo Financial Group (ESFG). O Tribunal da Concorrência julgou improc
O PS defendeu hoje que era “ideal” que a justiça “condenasse” os responsáveis pelos “crimes cometidos” no caso BES “num tempo inferior” ao que o Ministério Público (MP) necessitou para deduzir a acusação.