O Ministério Público (MP) arquivou as queixas contra os gestores de conta do antigo Banco Espírito Santo (BES), que venderam papel comercial de sociedades insolventes do grupo, por considerar que foram instrumentalizados.
O Presidente da República considerou hoje que a justiça portuguesa "está a viver um bom período" e a dedução da acusação no caso BES "é uma boa notícia", observando que "mais vale tarde do que nunca".
Mais de 1.000 lesados do BES/GES vão colocar centenas de ações cíveis na justiça a exigir indemnizações por danos morais às pessoas e entidades acusadas no caso BES, sobretudo a Ricardo Salgado, disse o advogado Nuno Vieira.
O presidente do PSD, Rui Rio, criticou hoje os prazos da justiça no caso BES, questionando "quantos mais anos" serão necessários até haver uma decisão final no que classifica como o "maior crime financeiro" da história portuguesa.
O ex-presidente do Banco Espírito Santo (BES) Ricardo Salgado foi na terça-feira acusado de 65 crimes, incluindo associação criminosa, corrupção ativa no setor privado, burla qualificada, branqueamento de capitais e fraude fiscal, no processo BES/GES.
A defesa de Ricardo Salgado, um dos 25 arguidos no processo principal designado “Universo Espírito Santo”, considera que a acusação hoje conhecida “falsifica” a história do Banco Espírito Santo (BES), sublinhando que o antigo banqueiro “não praticou qualquer crime”.
O Ministério Público e o Banco de Portugal pediram hoje ao Tribunal da Concorrência que mantenha a coima de 75.000 euros aplicada ao ex-presidente do BES no processo da compra de ações da ESFG pelo Grupo Alves Ribeiro.
A defesa de Ricardo Salgado na contestação à coima aplicada pelo supervisor por violação de normas de prevenção de branqueamento de capitais acusou hoje o BdP de ter sido “desleal e desonesto” na forma “como construiu o processo”.
Os prejuízos do Fundo de Resolução agravaram-se para 119,4 milhões de euros, depois de terem atingido 106,3 milhões de euros em 2018, foi hoje anunciado.
O Ministério das Finanças considerou hoje que com o pagamento da terceira e última prestação aos lesados do papel comercial vendido pelo BES, no prazo estipulado, o Governo cumpriu integralmente o compromisso assumido.
Os lesados do papel comercial vendido pelo BES recebem hoje a terceira e última prestação, no valor de cerca de 76,2 milhões de euros, disse a sociedade gestora do fundo de recuperação de créditos à agência Lusa.
Representantes legais de lesados do BES vão pedir um estudo a faculdades de psicologia para avaliar o dano moral causado aos clientes, numa altura em que a dedução da acusação no processo pode ser “a última oportunidade” para serem compensados.
O Tribunal da Concorrência vai julgar os recursos às coimas, superiores a 3,5 milhões de euros, aplicadas pelo supervisor a ex-administradores do BES no processo da filial em Angola, com o início do julgamento dependente das medidas impostas pela pandemia.
O ex-presidente do BES quer que o Tribunal da Concorrência determine a realização de uma perícia para avaliar que impacto teria a garantia soberana de Angola nos ativos ponderados pelo risco e no rácio prudencial do banco.
O ex-administrador do BES Amílcar Morais Pires acredita que será absolvido no julgamento do recurso que apresentou no Tribunal da Concorrência da coima de 1,2 milhões de euros aplicada pelo Banco de Portugal no processo do BES Angola.
O ex-presidente do Banco Espírito Santo voltou hoje a questionar porque continua “na gaveta” o relatório para avaliação da atuação do Banco de Portugal no processo de resolução do BES feito com a Boston Consulting Group.
O ex-presidente do BES declarou hoje, ao Tribunal da Concorrência, em Santarém, a sua “perplexidade” pela condenação, pelo Banco de Portugal (BdP), por violação de normas de prevenção de branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo.
A Relação de Lisboa absolveu o Santander Totta num caso em que tinha sido condenado na primeira instância pela venda de obrigações do Novo Banco que acabaram transferidas para o BES ‘mau’, com consequente perda do investimento.
Os emigrantes da Venezuela lesados pelo BES pediram uma reunião urgente ao primeiro-ministro, António costa, para que seja criado um fundo que os compense pelo dinheiro perdido, segundo comunicado hoje divulgado.
O Ministério Público deduziu acusação contra um antigo gerente do Banco Espírito Santo (BES) por “dois crimes de falsificação”, de acordo com um comunicado da entidade.
O ex-administrador do BES Amílcar Pires disse hoje, ao Tribunal da Concorrência, que não existiu risco no financiamento ao Grupo Alves Ribeiro, numa operação que esteve na origem de coimas do supervisor a Ricardo Salgado e José Castella.
A comissão de peritos da Ordem dos Advogados para o BES disse hoje que há 1.264 pedidos de reclamação de créditos de lesados das sucursais exteriores e do Banque Privée elegíveis para uma solução que os compense.