A União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) apelou hoje à calma dos seus apoiantes, mas disse ter já dados das atas eleitorais que lhe podem dar uma vitória nas eleições gerais de quarta-feira.
A contagem de votos para as eleições gerais de Angola já começou nas assembleias de voto da capital angolana, maior praça política eleitoral do país, após o encerramento oficial do sufrágio às 17:00 locais.
Observadores portugueses que estão a acompanhar as eleições de hoje em Angola consideram que o processo eleitoral correu sem incidentes e com “total normalidade”, correspondendo a “um passo em frente do ponto de vista da democratização” do país.
Portador de uma dupla herança que é também um duplo desafio, Adalberto Costa Júnior, líder da UNITA e candidato à Presidência de Angola nas eleições de 24 de agosto, apresenta-se como um político jovem, hábil e de verbo fácil.
O Presidente João Lourenço, líder do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), atualmente general na reserva, é um soldado leal ao partido que governa Angola desde a independência, em 1975, e que soube esperar pela sua hora.
Quatro filhos do ex-Presidente de Angola pediram hoje esclarecimentos à justiça espanhola sobre as circunstâncias da entrega do corpo do pai à viúva e da trasladação do cadáver para Angola sem seu conhecimento prévio.
O presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) de Angola apelou hoje ao voto dos angolanos nas eleições gerais de quarta-feira e voltou a recomendar que cada pessoa deve deixar a assembleia de voto, contrariando o movimento "Votou, Sentou!".
Mais de 14 milhões de angolanos, incluindo residentes no estrangeiro, estão habilitados a votar esta quarta-feira, naquela que será a quinta eleição da história de Angola. Quem são os candidatos e quais as suas propostas? Fazemos um resumo.
O antigo vice-primeiro-ministro português Paulo Portas justificou hoje a sua presença em Angola, como observador eleitoral convidado do Presidente angolano, em nome das relações diplomáticas dos dois países.
O MPLA está, nestes dias tensos, a mostrar inteligência sensata: percebeu que a instrumentalização política do funeral de José Eduardo dos Santos tinha tudo para lhe resultar nociva.
O secretário provincial da UNITA, Nelito Ekuikui, lamentou hoje "a politização" da trasladação para Luanda do corpo do antigo presidente angolano José Eduardo dos Santos, que morreu dia 08 de julho em Barcelona e chegou "sem dignidade" à capital.
O corpo do ex-presidente angolano José Eduardo dos Santos chegou hoje a Luanda pelas 19:16, vindo de Barcelona num voo da companhia aérea angolana TAAG, após uma disputa entre duas fações da família sobre a guarda do corpo.
O porta-voz do MPLA, Rui Falcão, admitiu hoje que o funeral de Jose Eduardo dos Santos deve realizar-se em Luanda no dia 28 de agosto, coincidindo com a data do seu aniversário, e afirmou que "as filhas andaram distraídas".
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) de Angola recusou hoje que os delegados tranquem as listas de votantes após o fecho das urnas e a oposição teme que sejam incluídos e contados boletins de quem não votou.
Um das filhas do ex-Presidente de Angola José Eduardo dos Santos apelou hoje a um funeral do pai "organizado com o devido tempo" e reiterou que avalia uma queixa nas instâncias europeias por violação de Direitos Humanos.
Um país desigual, politicamente dividido e com elevada desconfiança sobre o processo eleitoral. Angola prepara-se para ir a eleições a 24 de agosto, com receios crescentes sobre como serão recebidos os resultados.
A filha do ex-presidente angolano Tchizé dos Santos apresentou hoje recurso da decisão judicial que entrega o corpo do pai à ex-mulher e argumenta que o processo é civil e não criminal.
Tchizé dos Santos, filha do antigo presidente angolano José Eduardo dos Santos, vai recorrer da decisão do tribunal espanhol que atribui a custódia do cadáver à sua ex-mulher Ana Paula dos Santos, disse hoje à Lusa a advogada.
Segundo as estimativas da UNITA, há cerca de 2,5 milhões de mortos nas listas eleitorais do país, entre os quais o ex-líder do partido Jonas Savimbi. O país vai a votos a 24 de agosto.
A Amnistia Internacional apela ao partido que vencer as eleições gerais em Angola que investigue os assassinatos, prisões arbitrárias e fome, que considera estarem a marcar o tom que antecede as eleições gerais de 24 de Agosto.
Membros da sociedade civil angolana prometem sair às ruas, em marcha, antes, durante e depois das eleições gerais caso o Tribunal Constitucional não impugne o processo, devido a alegadas irregularidades.
O porta-voz da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) de Angola considerou hoje que a permanência de cidadãos junto às assembleias de voto "tem potencial para gerar atrito", apelando a que abandonem o local após terem votado.