Os Estados Unidos expressaram a sua disponibilidade para ajudar o Brasil a combater os incêndios na Amazónia, mas mostraram-se contra o apoio financeiro oferecido pelos países do G7, por não terem consultado o Governo brasileiro.
O Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), associação que representa produtores de couro do país, recuou e negou a informação vinculada hoje de que marcas internacionais iriam suspender compras do couro devido às queimadas na Amazónia.
O fumo dos incêndios na Amazónia cobre hoje metade da Argentina, de norte ao centro do país e inclusive o Rio da Prata, atingindo a capital, Buenos Aires, assim como Montevidéu, no Uruguai.
Pelo menos 18 marcas de roupas e calçados internacionais solicitaram a suspensão de compras de couro do Brasil por causa das queimadas na Amazónia, segundo informações veiculadas hoje pela imprensa local.
O Presidente do Chile, Sebastián Piñera, defendeu hoje a soberania do Brasil e restantes países da América do Sul sobre a Amazónica, anunciando que coordena a ajuda de outros países para ações de combate ao fogo.
O Brasil está aberto a receber ajuda internacional para o combate aos incêndios e preservação da Amazónia, condicionando a aceitação das verbas ao reconhecimento da soberania do Governo brasileiro, afirmou na terça-feira o porta-voz da Presidência.
O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, admitiu hoje aceitar dinheiro do G7 (que junta os países mais industrializados do mundo) para combater incêndios na Amazónia se o chefe de Estado francês, Emmanuel Macron, retirar aquilo que considerou como insultos.
A procuradora-geral da República (PGR) brasileira, Raquel Dodge, disse na segunda-feira que o Ministério Público investiga suspeitas de que tenha havido uma "ação orquestrada" para atear incêndios criminosos na floresta Amazónia.
O Canadá ofereceu hoje o envio de aviões-cisterna e 15 milhões de dólares canadianos (cerca de 10,2 milhões de euros) para ajudar a combater os fogos na Amazónia, anunciou o primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau.
As Forças Armadas brasileiras, mobilizadas para combater os incêndios que destroem parte da Amazónia, já estão a atuar em oito dos nove estados daquela região, após o pedido de ajuda do governador do Amapá.
Cerca de 700 pessoas manifestaram-se hoje no Largo Camões, em Lisboa, numa ação em defesa da floresta da Amazónia, segundo estimativa de uma fonte oficial da Polícia de Segurança Pública (PSP).
Vários músicos e DJ juntam-se no sábado, em Lisboa, na iniciativa “Uma Dança Pela Amazónia”, cuja receita de bilheteira será doada à Organização Não Governamental (ONG) Earth Alliance, foi hoje anunciado.
O Presidente brasileiro Jair Bolsonaro disse hoje ter dúvidas sobre a vontade dos países do G7 de ajudarem a combater os incêndios na Amazónia e sugeriu que o chefe de Estado francês, Emmanuel Macron, esconde outros interesses.
Os países do G7 decidiram desbloquear uma ajuda de emergência de 20 milhões de dólares (cerca de 18 milhões de euros) para o envio de aviões Canadair para combater os incêndios na Amazónia, disse hoje a presidência francesa.
O Presidente da Colômbia, Iván Duque, afirmou no domingo que irá entregar à ONU a proposta de um pacto regional de conservação da Amazónia, em resposta aos incêndios que afetam a maior floresta tropical do mundo.
Milhares de pessoas, entre as quais vários artistas, como Caetano Veloso, políticos e intelectuais brasileiros, marcharam no domingo na praia de Ipanema, no Rio de Janeiro, em defesa da Amazónia e contra o Presidente do país, Jair Bolsonaro.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, na linha da frente nas pressões sobre o seu homólogo brasileiro, Jair Bolsonaro, na luta contra os incêndios na Amazónia, foi hoje insultado através no Twitter no Brasil, inclusive por um ministro.
O Governo do Luxemburgo anunciou hoje que irá bloquear a ratificação do acordo de livre comércio entre a União Europeia (UE) e o Mercosul se o Brasil não começar a cumprir as suas obrigações climáticas de proteção da Amazónia.
O ministro angolano da Comunicação Social, João Melo, afirmou que comparar as queimadas que se fazem em vários países africanos do centro-sul, como Angola, com os fogos da Amazónia "é um completo nonsense", admitindo, no entanto, o problema.
O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, agradeceu às “dezenas de chefes de Estado” que ajudaram o Brasil “a superar” a crise relativa aos incêndios na Amazónia, afirmando que “desde o princípio” procurou dialogar com os líderes do G7.
O Papa Francisco manifestou-se "inquieto" com incêndios que afetam a Amazónia e pediu que "sejam controlados o mais rapidamente possível", considerando que esta floresta é "um pulmão vital" para o planeta.
A Guiana Francesa e a ministra francesa dos Territórios Ultramarinos, Annick Girardin, propuseram hoje a criação de um fundo internacional "contra incêndios florestais e para reflorestamento", quando os fogos na Amazónia estão a causar emoção mundial.
Mais de 40 associações, que marcaram uma concentração pela Amazónia para segunda-feira em Lisboa, exigem um posicionamento do Governo português em relação aos “crimes contra a humanidade e o planeta” no Brasil.
A Argentina afirmou hoje que vai enviar 200 bombeiros para a Amazónia brasileira para ajudar no combate aos incêndios que assolam a região e que nos últimos dias têm sido objeto de debate internacional.