O representante da União Europeia (UE) no Brasil, o espanhol Ignacio Ybáñez, disse que "agora" é o momento de o Governo brasileiro apresentar dados positivos sobre a desflorestação na Amazónia, a maior floresta tropical do mundo.
O vice-Presidente brasileiro disse na terça-feira à Lusa que levou diplomatas estrangeiros a sobrevoar a Amazónia para mostrar que 84% da floresta está preservada, mas foram evitadas as regiões mais afetadas pelo fogo.
Seis instituições financeiras norte-americanas são apontadas como "cúmplices" da destruição ambiental na Amazónia brasileira, assim como da violação dos direitos das comunidades indígenas da região, segundo um relatório de organizações não-governamentais (ONG).
A Amazónia brasileira concentrou, de janeiro até quinta-feira, 89.604 focos de queimadas, ultrapassando o número de incêndios registados em todo o ano passado (89.176), segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
O festival internacional de cinema DocLisboa começa hoje com a antestreia de "Nheengatu - A Língua da Amazónia", de José Barahona, e associa-se à recolha solidária de bens essenciais promovida pela União Audiovisual.
A Amazónia brasileira registou, entre janeiro e setembro deste ano, 76.030 queimadas, o maior número desde 2010, quando foram registados 102.409 focos de incêndio no mesmo período, informou hoje o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) brasileiro, Augusto Heleno, afirmou hoje que o Brasil pode retaliar países que adotem políticas de boicote a produtos locais por questões ambientais.
Os líderes indígenas da Amazónia estão cansados de ouvir discursos e promessas e exigem agora aos líderes mundiais, reunidos na Assembleia Geral das Nações Unidas, ações concretas na bacia amazónica, atingida pela pandemia, incêndios, violência e seca.
O discurso do Presidente do Brasil proferido hoje na abertura da 75.ª sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) foi considerado "delirante" e "constrangedor" por organizações de defesa da preservação ambiental.
O Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, disse hoje que o Brasil é vítima de uma "campanha brutal de desinformação sobre a Amazónia", intervindo na abertura do debate geral na 75.ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU).
O vice-presidente do Brasil, Hamilton Mourão, disse hoje que o Governo vai usar a diplomacia para responder ao descontentamento expresso por alguns países europeus com a crescente desflorestação na Amazónia.
O vice-presidente brasileiro, Hamilton Mourão, afirmou hoje que há alguém do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe, órgão governamental) que faz "oposição" ao executivo do Presidente, Jair Bolsonaro, e divulga apenas dados negativos sobre as queimadas na Amazónia.
Uma fachada da sede da Comissão Europeia, em Bruxelas, foi hoje 'decorada' pela Greenpeace com uma tarja gigante com a frase "Incêndios na Amazónia, Europa culpada" sobre uma imagem de fogos florestais, num alerta para a desflorestação da região.
Leonardo DiCaprio apoiou nas redes sociais uma campanha de boicote financeiro ao Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, devido à destruição da Amazónia, o que não agradou ao Governo, que instou o ator norte-americano a investir na floresta.
Os incêndios na Amazónia brasileira diminuíram 5% em agosto face ao mesmo mês de 2019, enquanto no Pantanal, maior zona húmida do planeta, aumentaram 220% no mesmo período, sendo o bioma mais afetado pelas chamas no Brasil este ano.
Um novo sistema de monitorização da agência espacial norte-americana NASA indicou que 54% dos focos de incêndio na Amazónia este ano derivaram da desflorestação na região.
O vice-Presidente brasileiro, general Hamilton Mourão, convidou hoje Leonardo DiCaprio a visitar a Amazónia, para "aprender como funcionam as coisas", após o ator norte-americano ter criticado a posição do Governo face aos fogos naquela floresta.
A empresa brasileira JBS, maior companhia de carne bovina do mundo, está a usar gado criado ilegalmente em áreas protegidas da Amazónia na sua cadeia de abastecimento, denunciou hoje a organização não-governamental (ONG) Amnistia Internacional.
O Governo brasileiro comprometeu-se hoje a reduzir a desflorestação da Amazónia, num encontro com investidores estrangeiros em que procurava captar fundos para a preservação ambiental da maior floresta tropical do mundo.
O Brasil registou 2.248 focos de incêndio na Amazónia em junho deste ano, a maior taxa registada para aquele mês desde 2007, informaram hoje fontes oficiais.
Um grupo de empresas de investimento maioritariamente europeias enviou uma carta conjunta aos embaixadores brasileiros nos seus países para manifestar preocupação com o impacto do aumento da desflorestação amazónica nas suas atividades.
A desflorestação da Amazónia localizada em território brasileiro entre janeiro e maio deste ano foi a maior desde 2015, segundo dados oficiais divulgados hoje.
O Papa Francisco lembrou hoje que a região amazónica está a ser duramente atingida pela pandemia do novo coronavírus, registando muitos mortos e infetados, e pediu que ninguém fique sem assistência médica.
Os maiores grupos de distribuição alimentar britânicos ameaçaram hoje boicotar os bens produzidos no Brasil, se for aprovada uma lei que poderá conduzir à desflorestação da Amazónia, informaram em carta dirigida ao Congresso brasileiro.