O Governador do Estado de Nova Iorque teve um momento de glória quando a pandemia explodiu na cidade que deu o nome ao Estado. Agora, em menos de um ano, tem de lutar pela sua sobrevivência política.
Esta semana, as vacinas fabricadas na Índia para o programa COVAX de acesso mundial às vacinas chegaram a países como o Gana, Costa do Marfim e Colômbia. Foi, sem dúvida, um momento de celebração da partilha do milagre da ciência – mas ensombrado pela vergonha de muitos dos países duramente atingido
Sem aumentarmos a capacidade de produção de vacinas, estima-se em cinco a sete anos o prazo para se vacinar a população do planeta. Claramente são precisas outras soluções
Tradutora negra para escritor negro, tradutor asiático para escritora asiática e por aí fora até à loucura? Parece que o politicamente correcto é mesmo um império instalado e agridoce. E tudo isto porquê?
No tempo de incerteza absoluta em que vivemos, o que apesar de tudo é certo é que Portugal não se pode atrasar. Ou melhor, não se pode atrasar mais. Não se pode dar ao luxo de entregar o seu destino ao acaso ou à providência divina. Muito menos à falta de planeamento, a decisões tardias ou a lideran
Se outros setores batalharam publicamente por apoios através da greve de fome, muitos agentes culturais têm vindo a levá-la a cabo intermitentemente ao longo deste ano - não por opção reivindicativa, mas por falta de meios para comprar comida.
Antecipar é, provavelmente, o verbo mais importante na gestão de uma crise, o que implica saber avançar para algumas decisões de forma pró-ativa, mesmo que mais à frente essas mesmas decisões pareçam excessivas.
Fomos apanhados de surpresa, há um ano. É uma falha de todos termo-nos descuidado ao ponto de sermos apanhados totalmente desprevenidos. Que faltasse a quantidade necessária de aparelhos sofisticados, até se compreende. Mas é preciso meditarmos sobre o que nos levou a nem sequer termos acautelada a
A crise pandémica poderá constituir uma importante oportunidade para uma nova abordagem da globalização tendo em vista não apenas os aspetos estritamente económicos, mas também, e sobretudo, a necessidade de colocar a economia ao serviço do desenvolvimento humano e da sustentabilidade do planeta.
É fundamental prepararmos o futuro, pois as consequências económicas para o país são devastadoras, com o aumento das situações de debilidade social, económica e da própria saúde mental. Para isso, é necessário olharmos para o País no seu todo e sem preconceitos ideológicos, integrarmos todas as sine
Aquilo que falhou foi a angariação e preparação dos recursos para o que se sabia vir mais tarde. Seguindo o traço clássico da cultura lusitana, funcionou muito bem a improvisação e muito mal o subsequente planeamento.
Esta quarta-feira, o Governo português formalizou a recandidatura de Guterres a Secretário-Geral das Nações Unidas. Tal como na primeira corrida, espera-se unanimidade na escolha do cargo mais prestigiado e, impotente, da arena internacional.
A pandemia vai deixar sequelas e nem falo de quem já esteve infectado. Falo daquilo que o confinamento e as precauções mudaram e de como vamos precisar de uma espécie de fisioterapia para voltar à normalidade.
O acolhimento de crianças e jovens está hoje perante desafios acrescidos que obrigam a uma maior atenção e cuidado ao princípio da “desinstitucionalização”. Isto implica uma mudança nos modos de agir que passa a enfatizar mais os direitos da criança, nomeadamente o seu direito a crescer numa família
A liberdade para expressar ideias e opiniões e para criticar, mesmo no modo mais desabrido, por mais que isso irrite e enfureça o alvo ofendido, faz parte do direito à liberdade de expressão que é pilar de uma sociedade plural, democrática.