Prometi que enviaria o texto quando chegasse da festa dos nossos fãs de Glória do Ribatejo, um jantar com 200 convivas que te ovacionaram por minutos de emoção, de pé e rostos fechados. Prometi à jornalista do SAPO24 e aqui estou, madrugada dentro: aos amigos, como ao amor, não se falha nem se falta
Hoje o dia estava mais frio do que tem estado, agora percebo porquê, o teu coração parou de bater. Não foi inesperado, embora nunca se esteja preparado. Por isso revi a minha vida nos últimos vinte e seis anos onde sempre estiveste presente, depois reparei que já o estavas muito antes disso.
Não há nenhuma frase boa para começar isto. Não há como querer começar. Mas há um aviso, um danado de um aviso luminoso no meio de tanto pesar: tudo aquilo que de bom eu disser sobre o Zé Pedro, disse-o em vida, disse-lho em vida.
Uma das coisas que costumava dizer é que a única figura pública que, quando partisse, me deixaria um sentimento de profunda tristeza, seria o Zé Pedro. Foi a única pessoa com quem estive que, de algum modo, me fez perceber que há pessoas maiores que as outras.
Nos idos anos 90, entrevistei pela primeira vez Belmiro de Azevedo. Foi uma entrevista longa, na Maia, na qual o líder da Sonae percorreu os principais temas dos negócios do grupo e também do país. A minha principal memória desse dia não tem, contudo, nada a ver com isso. Belmiro chegava por essa al
Oriol Junqueras, o líder do partido ERC (Esquerda Republicana da Catalunha), que encabeça todas as sondagens sobre as eleições catalãs marcadas para daqui a três semanas, está, desde o começo do mês, na cadeia, por rebelião. O presidente cessante do governo catalão, Carles Puigdemont, número um da l
Hoje, como velho chato que sou, venho reclamar contra as decorações de Natal em geral. Nem vou perder muito tempo a falar daquela moda já gasta do boneco do Pai Natal pendurado fora da janela. Cada vez que vejo um Pai Natal, de saco às costas, a tentar entrar por uma varanda, sinto sempre que para f
Já tinha eu o artigo alinhavado, faltava apenas a conclusão — e era um artigo tremendo, capaz de mudar umas quantas mentalidades, como se diz por aí. É então que a Zélia me diz: temos de ir ao IKEA.
Como é que faço para dar mais dinheiro para o Estado? Alguém me pode ajudar? É que é completamente desnecessário estar a gastar dinheiro a comer quase todos os dias, quando eu ficava bem se enfiasse no bucho uma sandes de nada e um pastel de coisa nenhuma todos os domingos. Dava-me bem para a semana
É uma tentação escrever sobre nós a propósito de quem nos deixa. Mesmo tendo como propósito, que é o que em regra acontece, escrever sobre quem nos deixa. Queremos escrever sobre coisas simples desde como falava, como ria, quantos cafés bebia por dia, até coisas que só se vêem ao perto, como aquelas
O aborto ser crime em qualquer caso significa o Estado dizer a mulheres violadas que devem ter o filho do violador, ou morrer para dar à luz, ou dar à luz um morto. Dizer, em suma, o que há muito o Estado diz: que as mulheres valem o que convier aos homens, e portanto eles podem decidir que uma mulh
Eu sei que escolher falar sobre sustentabilidade ou alterações climáticas é chamar à discussão todos os que acham que isto é puro alarmismo, um rol de mentiras porque está tudo bem, não há um oceano de plástico à deriva, e as radiações na atmosfera são apenas fumaça. Há uma cabala perpetrada não sei
O que fazem dezassete alentejanos à porta do cinema ...
Não, não vou contar-lhe aqui uma nova – ou velha – anedota de alentejanos, de tantas que já deve conhecer. Nem de gago, sogra, anão, viúva, brasileiro, japonês ou alemão. Entretanto, quem nunca contou ou nunca riu ao ouvir uma delas levante a m
É uma boa notícia para a Europa que Merkel tenha recusado ceder aos liberais FDP. Eles exigiam o estratégico posto de ministro das Finanças no governo da Alemanha para porem em ação o seu plano de travagem de qualquer ambição de solidariedade financeira na Europa. Mas é inédito, nas sete décadas de
Tal como eu, Bruno Maçães não tem cara de quem envia retratos de nabo. Aliás, Bruno Maçães tem inclusivamente cara de quem menciona o seu ódio a imagens de pénis não-solicitadas para ganhar a aprovação de mulheres saturadas de machos alfa. Bruno Maçães parecia-nos, a todos nós, um onanista recatado.
Ora, se o meu caro leitor estiver desocupado e quiser tornar-se famoso, pode sempre tornar-se num teórico da conspiração. Só para ajudar, deixo aqui três teorias da conspiração prontas a servir. É só aquecer no microondas e servir no Facebook.
Adoro o cheiro a cocó da minha cadela, na minha cozinha de manhã, porque é sinal que já não a tenho de levar à rua. Há dias que não apetece, mas tem de ser.
Môs tropas, não comecem já a tirar as butterfly do bolso para me dar uma chinada, se fazem favor, antes de ouvir o resto que tenho para dizer. Não é todo o hip-hop tuga, ‘tão a ver? Tipo, é só uma beca (estou a tentar escrever num português paupérrimo para que seja compreendido por mais gente que po