Môs tropas, não comecem já a tirar as butterfly do bolso para me dar uma chinada, se fazem favor, antes de ouvir o resto que tenho para dizer. Não é todo o hip-hop tuga, ‘tão a ver? Tipo, é só uma beca (estou a tentar escrever num português paupérrimo para que seja compreendido por mais gente que po
Na secretaria da existência surgem coisas distintas, pois ele é impostos, modelos com nomes estranhos para preencher, dados que nos solicitam a todas as horas e em todos os sítios, assinamos de cruz, dizemos que aceitamos as condições e seja o que Deus quiser. Despachar.
Há duas semanas escrevi sobre este tema e deixei-o em aberto, mas não pelo intuito de tão cedo lá voltar. Relativamente aos escândalos de assédio sexual (e o escândalo de não nos escandalizarmos há mais tempo) escrevi com a certeza de ser tudo muito errado, mas com incertezas sobre o próximo passo.
Dizer que há uma semana que não há uma notícia que se aproveite na comunicação social é demasiado mas, na verdade, têm sido tantos os fait divers que, se queremos estar informados, temos de ser nós a procurar, escapando às não-notícias, evitando as alcoviteiras das redes sociais ou ignorando as para
Há um príncipe que anda a brincar com o fogo numa região altamente inflamável: é Mohammed bin Salman, conhecido como MBS, o destinado à sucessão no trono da petromonarquia da Arábia Saudita. Tem 32 anos, acumula cargos e poder, e o pai, o rei Salman, está a lançá-lo para décadas, não só como soberan
Diferentes religiões cristãs insurgiram-se publicamente. O uso indevido da Bíblia e das suas narrativas para cumprir acórdãos de justiça é, no mínimo, um abuso.
Há umas semanas, estive quase para não escrever esta crónica porque deixei cair os óculos no mar. Pois, esta semana aconteceu algo pior: deixei o computador em casa.
Trump não tomou o poder à força, há um ano. Foi eleito por ser o idiota que é. Não um ditador, mas um idiota eleito, cada vez mais perigoso. Espelho do estado do mundo.
Faz agora 365 dias que os norte-americanos e o planeta acordaram com a insólita notícia de que acabara de ser eleito para o lugar de Homem Mais Poderoso do Planeta o imprevisível Donald Trump. E que ano tem sido!
Poucos dias depois da vitória eleitoral de Donald Trump, o escritor Mario Vargas Llosa afirmou, num evento literário, e cito de cor: “a escolha de Trump é uma demonstração de que a cultura e a civilização não vacinam uma sociedade contra o populismo e a demagogia".
Livros de Bolso Europa-América nº 430. Capa amarela, uma ilustração canhestra e letras vermelhas a darem-nos o título: “O Feiticeiro de Oz”. Não consigo desfazer-me das lembranças pormenorizadas que tenho deste livro, nem que quisesse. Entre os meus 8 e 10 anos requisitei-o várias vezes na Bibliotec
Um populista contra o sistema, instalado na presidência dos Estados Unidos como se continuasse a apresentar o show que o tornou famoso na TV, com a Sala Oval da Casa Branca redecorada com tons dourados, e a proclamar constantemente no Twitter o slogan America First, a América está primeiro. No cumpr
Um ano de Trump. É este o tema que me encomendaram. Se não fosse a pedido, eu não estaria a escrever sobre ele. Nada contra Trump, mas detesto aniversários.
Os paraísos fiscais são a demonstração de que há umas regras que permitem aos super-ricos, às multinacionais e a algumas celebridades escaparem às obrigações fiscais a que estão sujeitas as pessoas e empresas comuns. Embora cada euro ou dólar que esses privilegiados conseguem fazer escapar ao circui
A manhã começou como começam as segundas-feiras desde que o yoga passou a fazer parte da minha vida: com um conjunto de inspirações e expirações, posições assim-assim acrobáticas, asanas que servem para muito mais do que fotografias bonitas no instagram, ainda o sol estava a nascer. Depois, já com a
Das conversas com Deus. O que lhe pedimos, do que refilamos e o que não entendemos. À procura de uma resposta para estarmos menos sozinhos na procura do que faz sentido.
A Web Summit está aí à porta e como já estive presente em edições anteriores como gestor de algumas startups, decidi fazer uma espécie de guia para totós.
De certeza que estamos em 2017? É uma pergunta frequente e legítima cada vez que somos confrontados com determinadas notícias. E quem diz “cada vez” diz, mais ou menos, de hora a hora.