Na altura, nem percebo bem porquê. Pode ser do vinho, da cerveja, do champanhe, da vodka, da tequilla, do gin, do whisky, do rum. Enfim, já perceberam a ideia. Mas não vamos culpar o álcool de tudo, já tem uma boa quota de responsabilidade em demasiadas coisas na vida. Se ajuda? Claro. Mas é muito m
2017 foi marcado por pulhice e vilania, o que não é uma novidade. Por isso mesmo, optei por terminar o ano com uma lista de escroques que o marcaram. Os 7 vilões seleccionados não serão apresentados com uma ordem definida nas suas hierarquias de pulhice. São 7 em 2017, que escolherei enquanto for es
Francisco tem sido uma voz visceralmente avessa ao capitalismo contemporâneo, a voz de um outro futuro, sim. No meu tempo de vida, este é o primeiro papa que ouço como um contra-poder.
Parece um guião para um filme de série B, com alegações relativas à segurança nacional, porventura envolvendo as secretas (agora dirigidas por uma mulher, saliente-se) e interesses ocultos. Não é. Trata-se tão somente de política à portuguesa, mal feita, indecorosa, ofensiva.
Quando a política renuncia, Francisco denuncia, sem perder tempo: no discurso natalício, o mais marcante em cada ano no Vaticano, não se emaranhou em artifícios diplomáticos e interveio com palavras claras sobre o conflito entre Israel e a Palestina: reclamou dois Estados na Terra Santa, com frontei
Não falta quem diga que o “espírito do Natal” se está a perder. Primeiro, com a aceitação de uma figura profana, o Pai Natal, e os vários acessórios – pinheiro, bolas e outras decorações – que nada têm a ver com a ideia original. Segundo, com o consumismo da sociedade, que troca a oração e o júbilo
Era suposto eu estar a caminho de Belém (na Palestina) e dei por mim apeado numa mistura de Babel e Babilónia. Babel, com o seu grande zigurate: torre de confusão e condenação. Babilónia, pelo império obsceno, imponência que aguarda o declínio. Ou seja, eu devia estar a caminho de Belém, a caminho d
O resultado do voto de hoje na Catalunha segue incerto. O mais provável é que o heterogéneo bloco independentista tenha mais deputados do que o constitucionalista espanholista, mas o caminho para a independência vai continuar barrado pelo poder do estado espanhol. A ferida vai continuar aberta e não
Quem é que define o que é ética e moralmente correcto quando toca às coisas da sexualidade? Até a pergunta é perigosa de se fazer nos tempos que correm.
Esta é uma eleição com campanha anómala. Os catalães votam depois de amanhã e o cabeça da lista que, nas projeções, tem o maior número de deputados (Oriol Junqueras, da Esquerda Republicana da Catalunha) segue na prisão, e o mais citado como preferido para chefiar o próximo governo (Carles Puigdemon
O Natal já não é para a minha idade. Não é que a época se tenha tornado absolutamente desprovida de significado, mas claramente deixaram de apelar ao meu target. O Natal é sobretudo uma relação de partilha emocional entre as pessoas dos 0 aos 15 anos e as que têm entre 30 e tal e infinitos. Não há c
Este é um artigo por antecipação: como daqui a oito dias é Natal, queria falar já do grande assunto da semana que agora começa: as eleições na Catalunha. Tenho, no entanto, um problema: não faço ideia se vão ganhar os independentistas ou os unionistas. Assim, o melhor é falar daquilo que não vai mud
Vi há pouco um anúncio – um reclame, para os mais antigos – de um produto para a depilação masculina. Para já, gosto muito desta segmentação do pêlo. Há o pêlo macho e o pêlo fêmea. O pêlo macho, para os senhores do marketing, é um pêlo mais rijo, é um pêlo que aprecia cerveja em baldes, é um pêlo q
Então, analisemos de forma muito simplista: se a juíza diz “Professor” para se dirigir a Manuel Maria Carrilho e opta pelo “Bárbara” ou "minha querida" para falar com a apresentadora de televisão Bárbara Guimarães, isso é ...? Não é normal.
Dou seguimento às minhas recomendações para prendas de Natal. Após me ter debruçado sobre um par de filmes na semana passada, hoje será dia de apontar para um livro (que dispensa apresentações, mas nunca recomendações).