A cifra é ligeiramente inferior à verificada no ano anterior (9,8%).
De acordo com o INE, a sobrelotação da habitação afeta principalmente os residentes na região do Algarve (17,8%) e na Região Autónoma dos Açores (15,7%).
Os dados do INE indicam que cerca de 4,1% dos residentes vive em “condições severas de privação habitacional”, o que significa que o alojamento tem pelo menos um dos seguintes problemas: falta de duche ou zona de banho ou sanita com autoclismo no interior da habitação, infiltrações ou humidade no teto, paredes, janelas ou soalho e “luz natural insuficiente num dia de sol”.
“A carga mediana das despesas em habitação foi de 11% em 2019, menos 0,7 pontos percentuais do que no ano anterior”, assinala o INE no Destaque hoje publicado.
O instituto refere que a taxa de sobrecarga das despesas com habitação (quando o rácio desta despesa é superior ao rendimento em 40%) foi de 5,7% no ano passado, idêntica a 2018.
Esta sobrecarga é mais elevada na região do Algarve, na Área Metropolitana de Lisboa e nos Açores.
Em novembro, o INE divulgou os resultados do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento relativas a 2019, que agora são, no essencial, confirmados por estes dados.
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